Desculpa o desabafo, preciso colocar pra fora. Tenho muito ódio da minha mãe.

Feita por >Pedro Pilz · 3 jun 2024 Abordagem psicológica

Eu tenho muito ódio da minha mãe, apesar de não gostar dessa sensação. Não é uma fase de adolescência, pois já vou completar os meus 19 anos. Mais enfim, ao longo de todos os meus anos de vida, eu tive que suportar a pressão psicológica de ser obrigado a agir e ser o que a minha mãe dita ou acredita, como se eu fosse uma parte dela que ela pensa ter direito de controlar.

Ela tenta controlar a minha forma de agir, a minha forma de pensar e até tentando ditar as palavras para eu dizer. Porém, as coisas ficaram mais difíceis no momento presente, pois eu descobri uma forte intolerância religiosa vindo dela. Ela cresceu em um ambiente cristão que demonizou qualquer outra forma de crença além do cristianismo. Desde então, eu tenho que suportar o narcisismo da minha mãe, que se vê como um ser superior e me trata como se eu fosse alguém menor, como se ela fosse a dona da verdade absoluta em todas as questões existentes.

Também não posso deixar de falar dos abusos mentais, chantagens e ameaças que ela costuma fazer sempre que se vê encurralada em alguma questão onde quer se sobressair. Quando isso ocorre, ela força choro e até já fingiu um infarto para sair como vencedora em um assunto completamente desnecessário. Mais uma coisa que percebi depois de anos é a minha mãe tentando ditar os rumos da minha vida e até nos meus relacionamentos, como se ela tivesse o direito de escolher com quem eu me envolvo ou deixo de me envolver.

Todos esses abusos e tentativas de controle me levaram a um estado mental completamente angustiante, onde eu não vejo escapatória dessa situação. Essa mulher abusa psicologicamente de mim há 18 anos e, na mente dela, isso não é um erro. Na mente dela, isso é cuidar e zelar pelo filho, sendo que, na realidade, ela foi ensinada dessa forma: que o filho tem que ser visto e tratado como uma propriedade viva dela.

Eu nunca recebi apoio nem incentivo em nenhuma ação que quis fazer na minha vida. Nenhuma conquista foi bem-vinda ou comemorada dentro da minha casa. Desde então, venho me sentindo sozinho, como se eu fosse alguém fora da minha própria família. Já me disseram que, para ser aceito, respeitado e para receber zelo e apreço, eu preciso me enquadrar nos ideais religiosos e comportamentais deles, como se eu não tivesse direito algum de viver a minha própria vida, fazer as minhas próprias coisas, acreditar nas minhas crenças e ideais sem receber abuso, menosprezo, chantagem emocional e humilhações por conta disso.

Em momentos de derrota, sufoco e luta na minha vida, ela não me ajudou e ainda quis tentar se sobressair sobre o meu sentimento de tristeza, solidão ou angústia. Eu gritei e clamei por ajuda da forma que consegui e, por conta disso, fui recebido de forma abusiva e insensível. Por conta disso, me isolei dentro de mim mesmo de uma forma muito profunda, na qual me vejo sozinho e sem o conceito de família ou comunhão familiar vindo das pessoas que possuem o meu sangue em suas veias.

Por isso, digo que fui abandonado pela minha família por não concordar com as crenças e ideais deles. Apenas por conta disso, sou humilhado e abusado psicologicamente diariamente pela minha própria mãe, que enxergo como um monstro narcisista que pensa que eu devo algo ou que tenho que recompensá-la por algo que ela fez, como ter "me dado uma casa e um teto para morar", como se isso fosse o único trabalho que ela deveria ter e nada além disso deveria ser feito.

Ela é um monstro narcisista, controlador, intolerante religioso e absurdamente provocador. Ela costuma provocar a quem se impõe contra as ideias dela. Ela é assim desde que eu me conheço por gente e eu espero conseguir sair do purgatório que são os meus dias.

Tenho sérios problemas envolvendo pessoas do sexo feminino devido a todos os abusos que sofri por conta da minha mãe. Sou completamente dependente quando me envolvo em relações afetivas e amorosas com uma mulher, pois o meu maior medo é confiar, me apegar e ser recebido e tratado da pior forma possível, como se os meus sentimentos não merecessem respeito ou consideração. O meu maior sonho, desde sempre, foi ter alguém em quem confiar, alguém em quem apoiar o braço quando a alma se cansar e não alguém que tira o braço e ainda me joga em uma cama de espinhos, como se eu merecesse sofrer pelos meus atos só porque eles não compactuam com os ideais da minha mãe.

Minha mãe é um monstro narcisista, abusivo e controlador, que tenta controlar e abusar de todas as pessoas que convivem com ela.

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