Estou passando por um problema que não sei como lidar. Meu sobrinho que tem 16 anos, está morando comigo há mais ou menos 3 meses desde que minha irmã foi a trabalho para outra cidade. Ele sempre muito foi educado com todos. O traste do pai, separou da minha irmã quando ele tinha 1 ano de vida, desde então nunca foi presente pra nada. Como ele está sobre meus cuidados, eu passei ser a responsável dele pra tudo, só que aconteceu algo que eu jamais esperava, há 2 semanas enquanto eu fazia faxina na casa, notei meu sobrinho revirando o cesto de roupas, eu perguntei o motivo, ao perceber minha presença ele se espantou e disse que estava procurando uma camiseta dele que não sabia onde tinha deixado, ofereci minha ajuda porém ele rejeitou. Eu voltei a fazer minhas tarefas normalmente. Ontem de ontem quando fui arrumar o quarto dele, fiquei horrorizada ao ver minhas duas calcinhas debaixo do colchão dele, uma delas estava manchada e com odor desagradável. Naquele momento eu não sabia ou que pensar ou fazer, mas deixei no mesmo local. Ontem fui tirar a prova, fiquei sem chão novamente ao ver ele cheirando minha calcinha recém usada que eu havia acabado de deixar no cesto da varanda. Ele fazia isso enquanto se masturbava sem a mínima preocupação de ser pego. logo entrei em desespero e fui direto pro meu quarto. Não consigo olhar diretamente pra ele, não sei como lidar com isso agora, já chorei por me sentir culpada, não consigo ver aquele meu anjo que ele é ou era. Devo falar com ele diretamente? Me ajudem por favor. O estranho é que eu senti um pouco de prazer nessa situação.
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19 ABR 2023
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Olá Amanda.
Sugiro que converse com ele sobre sexualidade, ou peça para algum homem adulto orientá-lo.
Ele projetou em você objeto de desejo, entenda que é uma fantasia sexual.
A masturbação é algo normal e necessária para os adolescentes, porém eles precisam ser educados sexualmente por adultos responsáveis.
Quanto a você sentir prazer em ser objeto de desejo, também é normal, não se culpe por isso.
Estou à disposição para qualquer esclarecimento.
Célia Jovanka.
5 MAI 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Amanda, é compreensível o seu sentimento de não saber lidar com a situação. Na adolescência existe muito esses comportamentos de descoberta, de desejo, o desabrochar da sexualidade. Você pode sentar com ele e ter uma conversa franca, talvez ele realmente precise de uma orientação nesse momento sobre muitas coisas dessa fase. Caso você não queira assumir esse papel você pode sondar com algum membro da família que possa ter a conversa com ele, mais no sentido de orientar sobre essa parte da sexualidade na adolescência. Você também tem liberdade em falar para ele que você sabe o que ele está fazendo e de como aquilo te incomoda, mas não no intuito de repreendê-lo, acusá-lo, mas sim que você entende que aquilo foi um momento. Entenda Amanda, ele está sentindo desejo por conta das mudanças hormonais e está canalizando para o que é mais acessível a ele. Outra sugestão é buscar um serviço de psicologia na sua cidade para poder receber orientações mais precisas, porque aqui nós só pegamos uma parte muito pequena da situação, e ficamos muito fora de contexto. Então com um profissional você teria informações mais direcionadas. Espero ter ajudado. Boa sorte.
20 ABR 2023
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Amanda Alves,
Homens se sentem atraídos pelo cheiro que a mulher exala e as calcinhas são os atrativos mais recorrentes.
Ele está com 16 anos, idade onde desperta para a realização sexual e a mulher o atrai.
Nada a temer com ele e sim de orientar ele que o que ele sente é normal, que daqui a pouco em vez de só se masturbar, pode fazer com outras meninas, mas oriente ele que ele pode fazer com as meninas, mas pode engravidar elas e ele precisa evitar isso.
As meninas também querem fazer mas não querem interromper a vida delas, ficando grávidas.
Ele, como homem, precisa dar esta segurança às meninas e não ser um irresponsável.
Ele continua sendo teu anjo e sentiu prazer porque vendo que ele usou a s tuas calcinhas ele estava fazendo contigo.
18 ABR 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Amanda! Obrigado por escrever. Dado todo o contexto da situação, incluindo a questão do sobrinho de dezesseis anos, a mãe dele, estando longe, com ausência de pai, você relatando certo prazer, exige reflexão muito séria e consequente.
Uma coisa é o prazer instintivo, inconsequente do ser humano, outra coisa envolve as inevitáveis vinculações e as consequências, especialmente para a mente de vocês dois e a integração da família mais ampla.
Cuidado, muito cuidado, não se esqueça de ter cuidado.
Sugiro que consulte, com a maior brevidade possível, um de nós, psicólogos, para ponderar com dados do contexto de vida e possibilidades, os melhores encaminhamentos, para que vocês não fraquejem e não paguem altíssimo preço por algo que não lidarão bem com a própria consciência, assim como, não serão entendidos por demais componentes da família e da convivência.
Estou a disposição para amadurecer melhores caminhos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.