Situação que jamais pensei que viveria, preciso desabafar

Feita por >Gabriela · 18 mar 2019 Terapia familiar

Sou aqui de João Pessoa, tenho 50 anos, e estou passando por uma situação que jamais pensei que passaria. Meu sobrinho tem 24 anos e sofreu um acidente grave, teve alta faz um mês e está com os dois braços totalmente imobilizados devido a várias fraturas que ele teve. Graças a Deus ele está vivo, é o mais importante, mas os médicos dizem que ele ainda vai precisar ficar três meses com os dois braços imobilizados, depois vai ter que fazer fisioterapia para aos poucos recuperar os movimentos. Então vai demorar. Estou cuidando dele desde que ele teve alta porque minha irmã (mãe dele) está morando em outro estado. Estou fazendo de tudo por ele com muito carinho, porque ele sempre foi um bom menino, e a minha irmã já me ajudou muito na vida, então sinto que tenho que ajudar nesse momento. Não tem mais ninguém da nossa família aqui. O problema é desde o primeiro dia, na hora de dar banho nele, assim que eu tiro a roupa dele, o pênis dele fica duro. Ele passa o banho inteiro excitado. No começo ele ficava muito envergonhado, pedia desculpas, mas eu tranquilizava ele e dizia que estava tudo bem. Mas aí tem a hora que tenho que lavar o pênis dele... aí não tem saída, tenho que pegar o pênis dele, ensaboar... Acaba ficando um clima meio erótico, é estranho. Nunca imaginei que um dia ia ver ele pelado, muito menos que ia pegar no pênis dele. Não tinha o que fazer, somos pobres, não tenho condição de contratar uma cuidadora para dar banho nele. O que realmente me fez escrever tudo isso por aqui é que nos primeiros dias eu ficava bem envergonhada com essa situação, mas depois parei de ficar constrangida, comecei a sentir um certo prazer com a situação. Aí hoje eu estava ensaboando o pênis dele, estava um clima erótico no ar, eu perdi a cabeça e perguntei se ele queria gozar. Ele disse que sim, e eu fiquei mais tempo ensaboando o pênis até que meu sobrinho gozou. Na hora foi muito prazeroso para mim e para ele, mas depois vem uma culpa tremenda... não sei se vou conseguir dormir hoje. Estou totalmente dividida, não sei como lidar com isso. Não posso contar isso para a mãe dele porque ela iria se revoltar comigo. Não tenho condição de pagar alguém para cuidar dele. Amanhã vai ter outro banho, não sei o que vai acontecer. Estou muito dividida, não deveria ter gostado, mas gostei. Estou tensa, faz tempo que não me sinto assim tão angustiada. As vezes penso que somos adultos, então a gente é livre para fazer o que quiser, mas não é tão simples assim. Fico pensando em como as pessoas me julgariam se soubessem. Me sinto culpada. Não posso contar isso para absolutamente ninguém, então resolvi desabafar aqui para ver se alguém me dá uma opinião, uma luz, não sei o que fazer.

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A melhor resposta 18 MAR 2019

Olá Gabriela,

Existem muitas questões envolvidas e uma delas, importante em nossa sociedade, é o Tabu “incesto”. Você fala de “desejos e sensações” (chamarei assim devido interpretação feita por mim frente seu relato), assim como de sentimentos e pensamentos relacionados ao acontecimento e tudo que vem acontecendo. Uma forma de pensar ou fazer, em como vai ser, o que vai acontecer depois ou o como você ficará após pensamentos ou o que aconteceu é de difícil identificação. Pensamentos e sensações intensas que podem trazer à tona questões desconhecidas ou anteriores, não dá pra saber ao certo. Acredito que entender o que aconteceu, seus pensamentos, esse desejo envolvido seja o primeiro passo para caminhar ou encaminhar tudo isso e lidar com o sentimento de culpa (entender este também é muito importante). Existe muito associado a isso, mas o que você pode fazer está relacionado a você e só você. Procurar ajuda para entender estes pensamentos, sensações ou desejos pode trazer luz ou uma direção. As únicas informações disponíveis sobre você, são as fornecidas em seu relato e imagino que você esteja enfrentando questões intrapsíquicas angustiantes, faltam informações para interpretar ou trabalhar tudo o que pode estar acontecendo com você. Um acompanhamento terapêutico pode auxiliar em suas questões e “trabalhar” o sofrimento (“angustia”) em seu momento vivido.

Agradeço por compartilhar parte de sua história.

Bruno Marinho S M Alves
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