Bom dia, sou homem, 26 anos e filho 3° de 3, fui a uma visita com um psicanalista e junto com eles descobrimos alguns traços fortes de mal resolução na fase fálica, porém percebemos que existe uma fixação na minha mãe, e como costumo ser auto-ditada gosto de pesquisar no google possíveis causas e tratamentos, mais porém não consigo achar nada, então desde que eu sai do consultório estou com uma outra dúvida, se existe mesmo essa fixação em minha mãe, por que isso desperta tanto problema em mim e qual seria a forma mais fácil de acabar com isso e começar a me sentir melhor, por que existe uma culpa em mim gigante e que não me deixa evoluir em nenhum aspecto da minha vida.
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5 OUT 2017
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Ricardo, boa tarde! Fico feliz de seu relato em buscar e viver o processo terapêutico. Contudo, acredito que quando você busca algo com respostas prontas para justificar determinados comportamentos ou sentimentos pode gerar mais angústias, procure viver e saborear o processo terapêutico que está vivenciando dando tempo ao tempo para os "insights" acontecerem. Espero ter ajudado! Danielle Almeida
Olá, Ricardo. Em seu relato, você mencionou ter buscado possíveis tratamentos. Para tal, acho importante levar em conta o que você está sentindo, a culpa que mencionou, por exemplo. Os sentimentos podem ser muito pesados, e talvez isso tenha levado você à psicoterapia. É importante construir uma boa dupla de trabalho com seu analista, de modo que você poderá dividir com ele suas dores e buscar identificar as origens de seus conflitos. Assim, isso que você mencionou da repetição, de não conseguir evoluir, poderá ser interrompido e você poderá construir as coisas que deseja.
Espero ter ajudado, e desejo melhoras.
Atenciosamente,
Guilherme Geha
Assim como a colega colocou não há respostas prontas. Busque refletir junto ao seu terapeuta que as respostas que buscas virão com o tempo e o amadurecimento do processo psicoterapico.
Caro Ricardo, suas questões e inquietações são o início de um excelente trabalho terapêutico, pois você está em um processo de início de descobertas e interesse de mudanças, mas que só será possível realizar esse trabalho a partir de um trabalho terapêutico psicanalítico. Caso você deseje fazer esse trabalho estou aberta a lhe ajudar. Iara Meireles
Caro Ricardo,
O caminho em busca de sua Verdade e pela alívio destas questões que te angustiam, não passa pela linha da razão, mas sim pela vivência, pela experiência sentida na carne.
O que quero dizer com isso é que não é possível traçar um “plano” de autoconhecimento. Desenhar “tabelas” mentais onde apresentam-se causas e efeitos para aquilo que sentimos.
Se queres encontrar as Suas respostas, permita-se viver a experiência analítica. Relação é troca. Você e seu analista vão caminhar juntos nesse processo. Vai por mim, não há experiência mais transformadora que essa.
Coragem e boa sorte neste caminho árduo, porém transformador!
