Como se relacionar com quem não se permite ser vulnerável num relacionamento.

Feita por >Rafael D. · 10 ago 2024 Terapia de casal

Tenho um relacionamento de 17 anos, sempre reclamei com minha esposa em relação a falta de carinho dela para comigo, de ela ser fria, não demonstrar sentimentos. Ultimamente, lendo mais sobre o assunto e pesquisando, acredito que ela seja uma pessoa que não se deixa ser vulnerável, não se permite estar numa situação de desconforto num relacionamento, não se permite ser frágil perante o outro. Gostaria de saber como é a melhor forma de conviver com esse tipo de pessoa. O que fazer, o que não fazer. Como compreender. Acho que também sou um pouco como ela, mas com ela, eu tenho liberdade para demonstrar meus sentimentos. Como eu entendo que sou parecido com ela, eu acredito que se ela realmente confiasse em mim e me reconhecesse como alguém confiável para se sentir vulnerável, ela o faria.

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A melhor resposta 23 AGO 2024

Olá Rafael, tudo bem?
Relacionar-se com alguém que tem dificuldade em se permitir ser vulnerável pode ser desafiador, mas com compreensão e paciência, é possível criar um ambiente onde essa pessoa se sinta mais segura para abrir-se. Mostre respeito pelas emoções dela, mesmo quando não as compreende completamente. Evite julgamentos ou críticas, pois isso pode reforçar o medo de se abrir.
Tente entender o que pode ter levado sua esposa a ser mais reservada emocionalmente. Às vezes, experiências passadas, traumas ou a forma como ela foi criada podem ter influenciado esse comportamento. Entender a raiz pode ajudar a lidar melhor com a situação.
Um terapeuta pode ajudar vocês dois a explorar essas dinâmicas em um ambiente seguro e orientado. A terapia pode oferecer ferramentas para melhorar a comunicação e ajudar ambos a entender melhor as emoções e comportamentos do outro.
Relacionar-se com alguém que tem dificuldade em ser vulnerável exige muito amor, paciência e uma abordagem cuidadosa. É importante lembrar que, embora você possa criar um ambiente onde ela se sinta mais segura, a decisão de se abrir ou não cabe a ela. Valorize as pequenas vitórias e continue a nutrir o relacionamento com compreensão e carinho.
Se precisar estou à disposição.
Marília - psicóloga de abordagem psicanalítica.

Marília Figueiró Bueno de Oliveira Psicólogo em Ribeirão Preto

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12 AGO 2024

Olá Rafael! Pelo seu relato, ela pode ter apego evitativo. Sugiro uma terapia de casal e/ou que ela trabalhe essa dificuldade de vinculo em uma terapia individual. A questão não é o que você pode fazer, mas como você se sente nesse relacionamento. A frieza também é uma comunicação emocional, fazendo uma terapia você poderia olhar mais a fundo para isso e para seus sentimentos também.

Lisiane Hadlich Machado Psicólogo em Santa Maria

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12 AGO 2024

Olá, Rafael, tudo bem?
Pensando que estão juntos em uma relação há 17 anos, esse fato por si só não é um demonstrativo da confiança da tua esposa em relação a ti? Pensando pelo ponto que o comportamento dela em relação a esse aspeto foi sempre o mesmo e talvez seja somente uma característica na qual ela não sente a vontade de mudar. Te pergunto. Por qual motivo tu permaneces nesse relacionamento? O fator de vocês serem parecidos em alguns aspectos, quais as evidências que tu tens que ela não confia em ti ? Quando tu comunicas sobre tuas demandas, como se desenvolve esse diálogo? 

Caso tenha vontade de conversar sobre ou até mesmo marcarmos um horário, me coloco à disposição.

Bruno Machado - Psicólogo Clínico.

Bruno Gularte Machado Psicólogo em Pelotas

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12 AGO 2024

Bom dia, Rafael! Teu texto indica um pouco a resposta que você quer construir. No fundo, no fundo mesmo, todos nós somos vulneráveis. A segurança virá dessa consciente a abrangente percepção e forma sábia para lidar com a vulnerabilidade. Quando uma pessoa aceita que todos somos vulneráveis, essa fica fica mais forte, mais serena, pois não precisa mais fingir ou disfarçar suas dúvidas, incertezas.
Cofie em você, haja com serenidade, com verdade, com espontaneidade, com leveza. Toda pessoa que age com espontaneidade, com leveza, com empatia, é alguém interessante, atraente para as trocas sociais e afetivas.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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12 AGO 2024

Olá! Muito obrigado por compartilhar sua experiência. É evidente que você tem refletido profundamente sobre seu relacionamento, e essa busca por compreensão é um passo significativo para a melhoria da convivência.

O que você descreve pode estar relacionado a padrões de comportamento que, na Terapia do Esquema, são conhecidos como esquemas de isolamento emocional ou inibição emocional. Essas são maneiras que algumas pessoas utilizam para se proteger de potenciais frustrações ou rejeições. Quando uma pessoa se protege dessa forma, é possível que ela evite demonstrar sentimentos ou ser vulnerável, mesmo em um relacionamento duradouro e seguro. Essa proteção pode ser algo que ela aprendeu ao longo da vida, muitas vezes como uma defesa contra experiências passadas de dor emocional.

Para conviver e compreender melhor essa dinâmica, a comunicação aberta e empática é essencial. Tente criar um ambiente em que ela se sinta segura para expressar seus sentimentos, sem pressão ou cobranças, mostrando que a vulnerabilidade é bem-vinda e valorizada. Ao mesmo tempo, é importante que você respeite o ritmo dela e continue sendo o apoio que você gostaria de receber. A terapia de casal pode ser uma ferramenta muito útil para facilitar esse processo de comunicação e ajudar ambos a se entenderem melhor.

Sugiro que você considere a possibilidade de buscar ajuda profissional para explorar essas questões mais profundamente, seja por meio de terapia individual ou de casal. Isso pode ajudar ambos a compreenderem e lidarem melhor com essas diferenças emocionais.

Sou Marco Antônio Lucas, psicólogo clínico, neuropsicólogo, cientista da religião e discente de antropologia, com CRP-04/77122. Tenho experiência em psicologia clínica, neuropsicologia e ciências da religião, além de estar em formação contínua na área de antropologia.

Buscar apoio profissional contínuo é essencial para compreender e trabalhar essas questões em profundidade. Estou à disposição para ajudar no que for necessário.

Marco Antônio Lucas Psicólogo em Divinópolis

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12 AGO 2024

Olá Rafael, primeiro de tudo sente para conversar com ela e dizer como você se sente, ninguém é melhor para te dizer como agir com ela, do que ela mesma, você não pode deduzir como ela se sente ou o quando ela vai estar disposta a se abrir, e isso não é fácil de encarar ou admitir.

Segundo, faça acompanhamento psicológico, isso irá te ajudar a entender e até mesmo a adquirir habilidades e ferramentas para lidar com essa situação.

Não é fácil estar em uma situação que não dependa de você a mudança, isso pode causar bastante sofrimento.

A terapia é o lugar ideal para você entender o que fazer em relação a essa situação.

Abraços!

Livia Lima Soares Psicólogo em Manaus

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