Como sair de uma relação como a minha?

Feita por >Jusantos · 11 nov 2024 Violência de gênero

Me chamo Júlia, tenho 27 anos de idade e estou com meu esposo desdo meus 14 anos, eu sofro agressão há bastante tempo e não consegui sair dessa relação, tenho medo de tudo, não tenho apoio nenhum da minha família, estou a ponto de tira minha própria vida para não ver meus filhos sofrer com isso.

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A melhor resposta 12 NOV 2024

Oi, Júlia. Em primeiro lugar, sinto muito por tudo o que você está passando. É muito difícil enfrentar uma situação como essa, mas você não está sozinha. Muitas mulheres enfrentam momentos de medo e incertezas ao tentar sair de relacionamentos abusivos, especialmente quando não têm apoio familiar.

Tirar sua própria vida não é a solução. Seus filhos precisam de você, e existe ajuda disponível. Em situações de violência, é essencial buscar apoio de pessoas e instituições especializadas. Existem serviços de acolhimento para vítimas de violência, como Delegacias da Mulher, abrigos e organizações que podem te ajudar a fazer um plano seguro para sair dessa relação e proteger seus filhos.

Considere conversar com um psicólogo ou assistente social, que pode te orientar sobre os próximos passos e oferecer o apoio emocional e prático que você precisa para tomar essa decisão. Ligue para serviços de atendimento às mulheres em situação de violência (como o 180 no Brasil) para orientação imediata. Eles podem te conectar com profissionais capacitados para garantir sua segurança e bem-estar.

Você tem muita força dentro de você, e há pessoas dispostas a te ajudar.

Jade Zapiello Psicólogo em São Paulo

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13 NOV 2024

Olá Julia,

A sua situação é muito importante e você merece todo o apoio para superá-la. Buscar ajuda é o primeiro passo essencial para garantir a sua segurança e a dos seus filhos. O Disque 180 é um recurso valioso, oferecendo orientações e informações sobre como acessar abrigos e medidas protetivas. Além disso, entrar em contato com a polícia através do 190 em casos de emergência pode ser crucial.

Há várias ONGs e instituições locais que oferecem suporte a mulheres em situações semelhantes, fornecendo atendimento psicológico, jurídico e social. Estes recursos são fundamentais para que você consiga retomar o controle de sua vida e oferecer um ambiente seguro para seus filhos.

Apesar dos desafios, saiba que não está sozinha e que existe uma rede de apoio disposta a ajudá-la. Cada pequeno passo que você der será um movimento em direção a uma vida mais tranquila e feliz. Se precisar conversar ou de orientações adicionais, estarei aqui para ajudar no que for necessário.

Nunca perca a esperança de viver uma vida livre de violência. Você merece isso e seus filhos também.

Se precisar fico à disposição.
Marília - psicóloga.

Marília Figueiró Bueno de Oliveira Psicólogo em Ribeirão Preto

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12 NOV 2024

Oi Júlia,
Precisa fazer Psicoterapia para ser auxiliada nessa tarefa de curar seu emocional.
Você está presa emocionalmente e enquanto não resolver isso, sempre acaba sendo vítima de um outro, ou de seu mardo ou de outra pessoa.
Não resolve romper com ele... precisa curar essa dependência.
Só assim conseguirá ser dona de ti mesma, só assim conseguirá se governar.
Você não nasceu para ser dependente, nasceu para se realizar e ser feliz.
Também de nada adianta tirar a própria vida, isso não resolve porque o que precisa corrigir, terá que ser corrigido, agora ou depois.
Já que o problema apareceu agora, cure isso e a sua vida retomará o caminho da paz e da harmonia, com seu marido ou sem seu marido.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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12 NOV 2024

Bom dia, Júlia! Obrigado por escrever. Considerando fato, o que você escreveu, você precisará, com o devido cuidado e estratégia, contar com o apoio da delegacia da mulher, da vara da infância, de pessoas que possam te apoiar.
Muitas vezes a escola pode ajudar nos encaminhamentos.
Aos vinte e sete anos, estando na relação desde os treze anos, certamente algo desenvolveu como não deveria.
Você tem filhos, precisa ter o apoio, a proteção, o respaldo jurídico, para modificar essa realidade.
Sei que você apenas citou o que está vivenciando. Certamente terá muita coisa para conversar com um psicólogo e reelaborar.
Com o devido sigilo e estratégia, procure ajude.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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