Como saber se fui abusada na minha infância?

Feita por >isa · 9 jan 2024 Abordagem psicológica

Hoje em dia tenho 18 anos.
Lembro de quando tinha mais ou menos uns 6 anos, meu irmão de 13 anos fazer atos sexuais comigo, mas nao me recordo de ter sentindo dor.
Sei que comecei a ter comportamentos estranhos com um ursinho de pelúcia meu e minha mae descobrir. acabei dizendo pra ela o que acontecia, ela disse que iria falar com ele.
Após isso nunca mais aconteceu nada, e nunca foi entrado no assunto novamente, ela só me disse pra nunca dizer para ninguem e que meu pai mataria ela e meu irmão se descobrisse.
Eu tenho lembranças disso, mas por muito tempo nao quis acreditar pensava que era coisa minha cabeça, ainda nao tenho total certeza. Queria saber se é possível eu ter criado isso? Ou só não quero acreditar que realmente aconteceu?

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A melhor resposta 18 JAN 2024

Olá, Isa!

Sinto muito que esteja passando por essa situação, mas obrigada por compartilhar sua preocupação conosco, é um grande passo e um ato de coragem muito importante para o processo de cura.

Lidar com a lembrança de um evento tão traumático quanto um possível abuso sexual na infância pode ser desafiador. A formação e recuperação de memórias é complexo pode ser influenciada por diversos fatores, como a idade, o impacto emocional do evento e o trauma psicológico. Contudo, independente dessa dúvida sobre ter ocorrido, não há dúvida de que as emoções que você experiencia e o sofrimento que você relatou são reais, os quais merecem ser considerados e receber cuidados.

Através de um apoio profissional, você pode fazer uma avaliação cuidadosa das memórias, com técnicas terapêuticas específicas. Embora qualquer psicólogo esteja apto para atender sua demanda, pode ser interessante você buscar um terapeuta que seja especializado em trauma.

A interpretação das memórias pode variar ao longo do tempo envolvendo o contexto emocional e psicológico. Portanto, o processo de explorar e compreender memórias dolorosas pode levar tempo, respeite seu próprio tempo.

Lembre-se de que lidar com memórias de abuso na infância é uma jornada sensível, portanto é importante buscar apoio profissional para ter a orientação necessária nesse processo.

Espero ter ajudado de alguma forma.
Fico à disposição.
Abraço, Isa!

Luiza Teixeira Natale Psicólogo em Pelotas

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29 FEV 2024

Olá Isa! Obrigado por colocar sua dúvida. A questão central não será esclarecer ou não, sua dúvida; a questão central será te ajudar a organizar o alcance e entendimento da colocação dela. Será preciso muito cuidado, ponderação , delicadeza de tua parte e da parte do psicólogo que caminhar com você nessa reflexão. Outras questões de tua história, personalidade, feitos, comportamento, buscas, enriquecerão o autoconhecimento que te solidificará mais para si mesma.
Estaremos a disposição para essa reflexão.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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1 FEV 2024

Isa,
Pelo tempo talvez você não se recorde de tudo que pode ter acontecido, mas o fato de você ter uma memória tão duradoura sobre algo que aparentemente ninguém fica falando sobre, pode indicar que houve algum contato seu com um conteúdo sexual.
Mas para saber o que aconteceu de fato, é necessário um aprofundamento maior em terapia.
O fato de não se recordar de sentir dor, pode ser por não ter acontecido uma penetração (as vezes a maturação do órgão genital masculino nessa idade permite uma ereção, mas não se mantém ou ainda não permite uma penetração), ou ainda a falta de experiência faz com que não haja a penetração em si.
Nenhum desses fatores pode determinar se houve ou não, mas indicam a necessidade de um aprofundamento caso você acredite que isso irá te ajudar.
Se tiver interesse, me procura, este tema em específico é algo que estudo muito e posso te ajudar

Edna Marcia Moreno Silva Psicólogo em Atibaia

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25 JAN 2024

Olá Isa, te oriento a buscar ajuda para que assim possam investigar melhor essa situação, acessando algumas memórias, ainda que as lembranças desse evento doloroso não estejam diretamente consciente, ela não deixa de lhe trazer sofrimentos, afetando sua rotina e qualidade de vida.
Esse tipo de violência tem um imenso impacto no desenvolvimento, podendo manifestar em diferentes estágios diversas patologias, a vítima dessa agressão se torna vulnerável a diversos efeitos, as consequências do abuso sexual são diversas e desastrosas, podendo ocorrer de curto a longo prazo e com impactos em grande esfera no desenvolvimento socioemocional que engloba inteligência interpessoal, inteligência emocional, competência social, habilidades sociais.

Espero ter ajudado de alguma maneira.
Dúvidas estou a disposição

Renata Dias Psicólogo em Primavera do Leste

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23 JAN 2024

Ola Isa, repense se isso nesse momento tem relevância realmente para você, caso sim procure uma psicoterapia para entender quais emaranhados estão dentro de você.
Psico Natalia Martins

Natalia Martins Psicólogo em São Paulo

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22 JAN 2024

Você acha relevante saber disso? Não é mais interessante construir sonhos, ter desejos, metas para o futuro do que saber coisas que já passaram, se é que aconteceram. As pessoas buscam coisas para se prender e não ir pra frente.

Steffany Alves
CRP22/01308

Steffany Emanuelle Alves Psicólogo em São Luís

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17 JAN 2024

Olá Isa, sinto muito que esteja passando por isso. Obrigado pela coragem de vir a frente nos contar sua história. Vou tentar te responder da melhor forma possível.
.
Primeiramente, é fundamental reconhecer que as suas emoções e o seu sofrimento são legítimos, independentemente de qualquer possível bloqueio de memória em relação a eventos traumáticos. Em muitos casos, desenvolvemos mecanismos de defesa para proteger-nos de situações dolorosas, mas isso não implica que essas experiências estejam apagadas ou que não vão mais nos afetar ou machucar ao longo da vida.

Em casos de abuso, principalmente na infância, a cicatriz causada pela violência não fica limitada ao ato e momento do abuso sexual, o que já é severamente traumatizante. A falta de validação, o medo da punição por contar, a falta de memórias claras dos acontecimentos e a falta de segurança de que, caso conte, haverá um acolhimento real levando ao medo de que um ato de coragem possa causar mais culpa e solidão. Essas situações fortes intensificam o trauma e a dor.

É importante destacar que, por nossa sociedade evitar falar sobre abuso e sexualidade, os pais, responsáveis e familiares ao se deparar de frente com essa situação não conseguem lidar adequadamente, por falta de conhecimento, entendimento e até mesmo medo. Tentam minimizar a situação na esperança de que a criança esqueça ou acham que a situação será pior se “criar um alarde”, subestimando a relevância do trauma e silenciado a vítima. Porem os traumas persistem, mesmo que não estejam conscientemente presentes na memória o sofrimento, a angústia, o silenciamento e a culpa continuam vivos e podem afetar negativamente diversas áreas da vida.

Recomendo que considere a possibilidade de buscar o auxílio de um profissional para ajudá-la a explorar e elaborar afundo essas questões. Um Psicólogo pode ter fornecer um espaço seguro e auxilio adequado e capacitado para você reconstruir a sua narrativa, encontrar apoio emocional e ressignificar o seu sofrimento.

Luiz Tomio Psicólogo em Balneário Camboriú

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16 JAN 2024

Olá, Isa! Espero encontrá-la bem.
A realidade é implacável, ou seja, o que aconteceu não muda. O que existe sim são versões que muitas vezes tomamos como verdade ou que construímos para nós mesmo a fim de evitar sofrimento.
Dentro do processo psicoterapêutico, é possível se aproximar deste assunto para que tenhas autonomia e total compreensão de si mesma. Com o contato a estes conteúdos, a tendência é que a influência vá gradualmente se reduzindo até se tornar apenas um fato, algo que aconteceu e que não acontece mais.
Estás com 18 anos, jovem, e entrar em contato com tais conteúdos e compreendê-los a partir do processo terapêutico pode muito bem evitar anos de conflitos e sofrimentos. Como o assunto está "vivo" para você, aconselho fortemente que busque apoio terapêutico para acompanhá-la nesta jornada interna. Se achares necessário, estou à disposição.

Lourenço Torresini Psicólogo em Curitiba

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