Oi me chamo Sabrina e escrevo essa pergunta porque estou com um problema muito sério na minha casa. Meu marido é uma pessoa muito complicada, stressado e grosso. Não aceita ajuda e não entende que tem um problema. Ele trata mal as pessoas, fala com um tom de voz agressivo. Ele é assim comigo e com nossa filha de 7 aninhos. Me sinto mal pela nossa filha, e queria que ele mudasse o seu jeito porque o amo.
Ele tem problemas com a outra filha de primeiro casamento e até com mãe dele. Sinto que isso vem do seu relacionamento com a sua mãe, que não é nada bom.
O que fazer? Como lidar com essa situação principalmente com relação a nossa filha pequena?
Pois eu não gostaria de me separar.
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15 DEZ 2022
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Olá Sabrina!
Olha, o ideal seria você começar a fazer terapia para conseguir entender melhor o que sente pelo seu marido e se realmente vale a pena estar aí lado de uma pessoa que lhe trata mal e faz o mesmo com sua filha, infelizmente a sociedade ainda hoje romantiza muito os relacionamentos tóxicos e agressivos e esses tipos de relacionamentos geralmente gera uma dependência emocional ainda mais quando se tem uma criança no meio.
Fico a sua disposição Sabrina.
15 DEZ 2022
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Sabrina
Veremos como poderá fazer... ele tem um problema sim, um trauma, um conflito que precisa resolver.
Se ele trata mal suas filhas, sua mãe, possivelmente trata mal a voce também porque voce também é mulher.
Se ele resistir em fazer Psicoterapia, voce precisa fazer, para se salvaguardar, se valorizar e saber lidar com ele.
Porém ela julgará que não precisa fazer, que é bobagem fazer Psicoterapia, vai ficar como um boi bravo que evita ser pego.
Porém, fazer Psicoterapia não é mudar ele... é tirar dele o que ele não é. É ele se conscientizar e ele mesmo mudar, tirar o que não está deixando ele ser o que essencialmente é.
Esta brutalidade dele não faz parte da vida... vida é alegria, prazer, facilidade, leveza...
Ele é o oposto disso.
15 DEZ 2022
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Olá Sabrina. Diante do seu relato, é essencial ter consciência que apenas ele pode promover uma mudança real em seus comportamentos agressivos, como você descreveu. Existe também uma reprodução nas relações que ele constrói, um dos casos é o ex relacionamento e o tratamento que dá a filha do primeiro casamento. Você disse que sua filha tem 7 anos, significa que vocês já estão a um bom tempo juntos e ele não demonstra sinais de mudança. Perceba, você não pode mudar outra pessoa, nem é uma obrigação sua e também é uma carga muito pesada. Vou deixar apenas alguns questionamentos para reflexão: como tem sido para você suportar esse comportamento agressivo com você e sua filha todos esses anos? Como está sua autoestima? Você tem priorizado coisas que são importantes para você e para sua saúde emocional? Trago isso com o intuito de você pensar na possibilidade de procurar ajuda para você, pois, viver em um ambiente hostil produz muito sofrimento, principalmente a longo prazo. Cuide de si e acolha suas angústias, assim também poderá acolher melhor a sua filha diante do tratamento que o pai da pra ela . Desejo ter ajudado. Abraço!
15 DEZ 2022
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Oi Sabrina! Pelo que você relatou, ele faz o mesmo com a mãe dele, com a outra filha, embora você não tenha citado de maneira específica, é grosso com você, foi grosso com a mãe da outra filha. Uma pessoa age com grosseria como reação ao sentimento de ameaça. Em outas palavras, ele não está harmônico com ele mesmo, assim sendo, não apresenta flexibilidade para a tolerância e o diálogo. Para permanecerem juntos, ele precisará amadurecer, organizar harmonia interna. Você pode contribuir para terreno fértil para isso, com conversa, harmonia, afeto, mas sem abrir mãe do auto respeito, da essência de si mesma.
Lembre-se: quanto mais tempo uma pessoa passa vivenciando comportamento inadequado, mais tempo e mais disposição, precisará para modificá-lo.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples, para manipular e levar vantagens. Resgatemos a democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Perceba que a barbárie do momento, é orquestrada por poucos, para prejudicar trabalhadores. Vacina e máscara precisam ser repensadas.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.