Ola, faz tempo que acho que tenho alguns problemas, desde mudanças de humor repentinas até o dilema em questão.
sempre que conheço alguém legal eu "grudo" e quero ver sempre a pessoa ( isso na amizade e em outros relacionamentos ) me doo , fico " Hiperfocada" , converso sobre ela em quase todos meus assuntos , penso, dou total atenção, carinho, apoio, sou super solicita ajudo em tudo e faço consequentemente a pessoa se apega muito a mim , de um dia para o outro eu enjoo, não quero ver, nem falar com ou sobre ela, mal posso ouvir a voz. Quando ela me cobra sobre a mudança brusca e pelo sumiço ( meu pensamento é sempre defensivo, como " meu mundo não gira em torno de você" "nossa ela(e) quer que eu viva por ela(e) eu tenho uma vida sozinha ." como se eu não tivesse feito de tudo pra essa " dependência " acontecer, e fico irritada por estar sendo cobrada.
tento mudar isso mas quando vejo não suporto nem ver uma curtida da pessoa em algo meu, e se me pressionar muito eu estouro e falo coisas dolorosas se possível corto total contato sem nem sentir remorso e sim alivio...e assim com varias pessoas que passaram pela minha vida. sei que isso não é bom e machuca as pessoas. Tenho medo de nunca conseguir namorar e casar futuramente por conta desse "desapego" todo. Acabo expelindo as pessoas pois sei que vai terminar sempre a assim.
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30 JUL 2024
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Bom dia Bella!
É preciso entender de onde vem esse desequilíbrio.
Se tem algum diagnóstico por trás dessa energia demandada no começo e depois o desinteresse; Se há algum processo de tentar te sabotar para não ter relações duradouras; se vc possui alguma crença de não merecimento....
Podem haver inúmeros fatores por trás desse padrão, que podem sim afetar suas relações futuras, caso não forem trabalhadas.
Mas a boa noticia é você já ter percebido esse padrão e como ele tem te afetado.
Vamos trabalhar isso e melhorar a qualidade das suas relações
Olá Bella, tudo bem?
O que você está descrevendo parece estar relacionado a um padrão comportamental que pode ser desafiador e doloroso para você e para as pessoas ao seu redor. Essa forma intensa de apego e depois afastamento pode ter várias origens e pode ser uma forma de lidar com suas emoções e relacionamentos.
Às vezes, o medo de se aproximar muito pode levar a um comportamento de afastamento. Isso pode ser uma forma de se proteger de possíveis feridas emocionais. Alterações bruscas de humor e comportamento podem estar ligadas à dificuldade em regular emoções. Terapia pode ajudar a explorar e entender essas emoções e desenvolver estratégias para lidar com elas.
Se precisar estou à disposição.
Marília - psicóloga de abordagem psicanalítica.
Olá Bella, obrigada por compartilhar suas experiências. É muito corajoso da sua parte reconhecer esses padrões de comportamento e como eles estão afetando seus relacionamentos. As mudanças de humor e o ‘hiperfoco’ nas pessoas podem ser desafiadores de lidar, e é compreensível que você esteja se sentindo confusa e preocupada com o futuro, especialmente em relação a namoros e compromissos.
Quando você sente essa necessidade intensa de se conectar com alguém, o que você acha que isso diz sobre o que você busca em seus relacionamentos? E quando chega a hora de se afastar, o que passa pela sua mente?
Às vezes, esses ciclos podem refletir algo mais profundo que vale a pena explorar. Já pensou em como esses padrões de comportamento podem estar ligados às suas experiências passadas ou às suas necessidades emocionais? A terapia pode ser um espaço seguro para você entender melhor esses sentimentos e encontrar formas mais saudáveis de se relacionar. Se você estiver interessada, estou aqui para ajudar nessa jornada de autodescoberta e crescimento!
Olá Bella! Teu texto já é um importante elemento para acabar com o apego/desapego repentino. Se o apego é intenso, você, temporariamente, abre mão de si, para viver o outro. Lógico, que repentinamente, sente falta da essência de si, e cansa-se da outra pessoa. Essa é tua reflexão.
É preciso temperar o apego inicial de forma a não saciar todo o desejo de ficar juntos. O desejo de ficar junto com o outro, somente pode ter continuidade, se ele não obscurecer a necessidade de autonomia, originalidade e respiração social.
Estarei a disposição para maiores aprofundamentos.
Abraços,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Oi Bella
Não é desapego!
Você está apegada nos julgamentos para defender uma ilusão que tem dentro de ti e quando se vê ameaçada de ser invadida, termina, afasta para não sofrer.
Precisa fazer Psicoterapia para analisar as causas dessa defensividade e curar teus traumas, conflitos e desajustes.
Precisa compreender e controlar teu emocional que não te permite viver a tua vida como quer.
Não me parece que seja um grande desapego, mas sim uma grande insegurança, onde você mesma cria uma maneira de se auto sabotar, apegando-se muito e depois se sentindo enjoada e excluindo o outro como um objeto e um processo defensivo. Indico que você busque auxílio profissional para entender os mecanismos que estão por trás dessas ações. No entanto, posso te afirmar que você é livre e responsável por todas as suas ações, e sabendo disso, você é desafiada a mudar, já que isso te incomoda de alguma forma.
Boa noite!
Tanto o apego quanto o desapego são rápidos e diretos. É importante ter um equilíbrio e, para isso, precisamos investigar um pouco mais sobre suas vivências nesse campo social.
Podemos trabalhar essa demanda.
