Sou ciumenta ao extremo, tenho ciúme da mãe dele, da irmã, dos colegas, até do celular. A impressão que tenho é que qualquer ligação é mulher, e qualquer mensagem que ele possa mandar é para mulher. Quando ele sai eu conto os minutos e se demora a gente briga feio mesmo. Não consigo acreditar nele, nunca fui traída, mas meu marido quer me largar por causa disso. Sei que estou doente. Como posso me tratar? Me ajude. Meu casamento está chegando ao fim. Como curar meu ciúme doentio?
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6 NOV 2013
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Bom dia Lidia, tudo bem?
Lidia, sentir ciúmes é normal todo ser humano sente, alguns um pouco mais, outros um pouco menos. O ciúmes na dosagem certa também salva relações. Porém quando a pessoa se torna refém deste sentimento inquietante as relações e as pessoas passam a adoecer. Nenhum sentimento deve ser exagerado. Quando isto acontece é preciso atenção. Você está no caminho certo, à procura de ajuda. Este sentimento constante de insegurança é desestruturante e antes mesmo de atingir o outro você já é a primeira pessoa a sofrer com ele, afinal antes mesmo de externar qualquer reação você já está em pânico. Um trabalho pessoal é o que indico neste momento. Aprender a reconhecer, administrar e ressignificar este sentimento com calma, paciência e sabedoria vai te trazer grandes benefícios para toda vida. Procure um profissional e juntos comece uma jornada de autoconhecimento. Você já deu início, agora siga em frente e procure ser feliz, você precisa, você merece.
Lídia
O ciúmes passa a ser patológico quando você perde a sensação de prazer e passa a viver uma dor em relação a isso.
Procure um psicólogo na sua cidade ou no CRP local que você tratará isso de forma breve ou permanente.
Há várias possibilidades desencadeantes do ciúmes, uma delas, é que o cônjuge efetivamente tenha comportamentos que provoquem insegurança. Porém, quando a pessoa que padece de ciúmes sabe que esta situação é recorrente, já a afetou em diversos outros relacionamentos, temos indicativos de que padece de um sofrimento psicológico constitucional, gerado então na infância e adolescência do indivíduo. Para este último caso é necessário verificar como este emocional ocorre nos dias atuais e fazer com que a pessoa ganhe condição emocional de superá-lo, identificando as determinantes antropológicas do mesmo. Ou seja, o que na vida de relações passada e presente, está fazendo a pessoa padecer de tal sofrimento. Neste caso é indispensável intervenção terapêutica, pois não se trata de um esforço de mudança de comportamento apenas, este com certeza você já tentou exaustivamente. Trata-se de identificar o que está gerando a tensão/ansiedade demasiada, que faz com que você não consiga ter uma reação emocional dentro do padrão!
Abraços.
Consultório Relações - Psicologia e Psicoterapia
Olá Lidia!
Infelizmente responder por aqui não seria a forma mais adequada de orientá-la, pois existem várias interferências externas e internas que podem estar influenciando o que você sente a respeito. Precisariam ser revistas as escolhas, as histórias de vida e etc.
O melhor seria procurar ajuda profissional, talvez uma terapia de casal possa ser a melhor opção, caso ele concorde.
Olá, Lídia.
Seria interessante que você entrasse em um processo terapêutico para trabalhar os teus ciúmes, pois permitirá que você veja qual o papel o ciúmes desempenha na tua vida. Atendemos de segunda a sexta, de 08:00 às 21:00 e no sábado de 08:00 ao meio-dia. Entre em contato!
Você deve colocar os pés no chão. O quanto desse ciúmes é justificável e o quanto é exagero seu? Enumere as possibilidades, por exemplo, de 0 a 10,0 nenhuma e 10 total. Qual é a possibilidade do seu marido não gostar realmente de você? De 0 a 10 qual é a possibilidade real dele te trair ou estar te traindo? Esse teu ciúmes vem de uma auto-estima baixa ou vem de uma dependência afetiva muito grande? Será que nenhum homem é capaz de gostar de você ou será que você é tão facilmente trocável assim perante outras mulheres? Pense nisso.
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5 NOV 2013
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Olá, Lídia.
Pela experiência de atendimentos anteriores, percebo que muito da solução está focada em experiências anteriores e fortemente fixadas pelo tempo e acontecimentos contínuos e profundos da infância e adolescência. Por mais que ache soluções para confiar no presente é preciso resignificar o passado e encontrar a autovalorização em primeiro plano nas relações amorosas e afetivas.
