Amo-o mas só penso que o melhor é terminar e que perdi sentimentos, o que faço?

Feita por >Haha! · 1 jul 2024 Abordagem psicológica

Olá eu tou num relacionamento há 7 meses e ultimamente só ando a pensar em terminar e em como perdi sentimentos mas eu não quero terminar com ele. Todas as minhas relações passadas foram muito abusivas eu nunca tive uma relação saudável, esta é a primeira relação saudável que eu tenho. As minhas relações passadas variávam entre abuso psicológico e auto sexualização e em em ciúmes. Porém ultimamente apesar desta ser a melhor relação que eu ando a ter e a relação em que eu sinto-me que posso ser eu mesma, ambos resolvemos as coisas connosco, sabemos resolver as coisas entre nós e melhoramo-nos todos os dias, mas eu só consigo pensar em como perdi sentimentos e não quero mais estar na relação. Eu sinto que aliás eu sei que eu o amo e eu sei que ele incrível só que ultimamente os meus pensamentos são tipo um ciclo que variam desde: primeiro eu digo que já perdi sentimentos e depois dou motivos em como não não parei de o amar, depois penso em como não gosto dele e gosto da maneira que ele me trata e depois dou outros mil motivos em com isso não é verdade depois penso em como gosto dele, amo-o mas não quero estar numa relação com ele e depois dou mais motivos em como isto não é verdade. Eu também andei a pesquisar e vi que isto podia ser self-sabottage e também andei pesquisar e outras pessoas dizem que eram princípios, eram tipo indícios em como eu não pertencia ali e depois isso leva-nos ao nosso outro pensamento ao meu outro pensamento no caso que é eu ando a pensar que o que eu tenho é realmente self sabotage por causa das outras relações já que é a primeira relação em que eu não estou a ser magoada e eu sinto-me bem mas o meu outro pensamento diz-me que isso da self-sabottage é tudo uma treta e é uma desculpa que eu arranjei para me enganar a mim mesma em como já não sinto nada. Estes pensamentos andam há umas 2 semanas talvez um bocado mais mas só começou a estar em grandes quantidades nas últimas duas semanas e eu tou desesperada porque eu não sei o que fazer eu ando a perder o apetite e não consigo parar de chorar. Eu já tive ajuda psicológica mas não para questões de ansiedade e nada disto então eu não sei se eu tenho ansiedade ou se tenho algum outro problema porque eu nunca fui diagnosticada com nada então eu não sei o que fazer e preciso mesmo de ajuda.

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A melhor resposta 2 JUL 2024

Olá, sinto por sua situação.

A dúvida entre "perder o sentimento" e "saber que ama" mostra uma espécie de conflito interno.

Por ter vivido apenas relacionamentos abusivos, o rompimento desse padrão pode trazer a sensação de "não merecimento" de um relacionamento tão bom assim, fazendo com que você perca o interesse em alguém que sabe que ama.

Parece um pouco confuso, mas quando avaliamos as experiências anteriores, pode ser que as boas ações ativem pensamentos como "se está me tratando bem, é porque vem alguma coisa ruim na sequência", e outros do tipo.

Esse tipo de pensamento pode gerar ansiedade e angústia. É claro que a sugestão será para buscar por ajuda psicológica para se entender melhor, mas fica o "conselho" de tentar entender se quando você "não quer" o que você realmente quer dizer é "eu não mereço", ou se realmente quer dizer que "não quer".

Espero ter ajudado um pouco.
Te desejo tudo de bom.

Att,
Rafael Silva
CRP: 06/190178

Rafael Santos Silva Psicólogo em São Paulo

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3 JUL 2024

O que você está descrevendo é uma situação complexa e delicada, especialmente considerando seu histórico de relacionamentos abusivos. Aqui estão alguns pontos a considerar:

1. **Autoconhecimento e Reflexão**: É importante tentar entender a origem desses sentimentos. O medo de repetir padrões de relacionamentos abusivos pode estar influenciando sua percepção da atual relação. Reflita sobre o que exatamente desencadeia esses pensamentos e sentimentos.

2. **Autossabotagem**: Muitas vezes, quando nos encontramos em uma situação positiva depois de experiências negativas, podemos nos sentir desconfortáveis. Esse desconforto pode ser uma forma de autossabotagem, onde inconscientemente criamos problemas onde não existem.

3. **Medo de Intimidade**: Ter uma relação saudável pode ser intimidante se você não está acostumada a isso. Esse medo pode se manifestar como um desejo de terminar a relação, mesmo que você ainda ame a pessoa.

4. **Comunicação**: Compartilhe seus sentimentos com seu parceiro, de uma forma honesta e aberta. Isso pode ajudar a aliviar a pressão interna e pode levar a uma compreensão mútua.

5. **Ajuda Profissional**: Considerando seu histórico e a intensidade dos seus sentimentos atuais, procurar ajuda profissional novamente pode ser muito benéfico. Um psicólogo pode ajudar a identificar se há questões de ansiedade ou outros problemas subjacentes que precisam ser tratados.

6. **Autocuidado**: Cuide de si mesma, física e emocionalmente. Isso inclui alimentação adequada, sono suficiente e atividades que você gosta. Praticar técnicas de relaxamento e mindfulness pode ajudar a reduzir a ansiedade e trazer clareza.

É normal ter dúvidas e sentir-se perdida em uma situação como essa, especialmente com um histórico de relacionamentos complicados. Um profissional de saúde mental pode oferecer suporte contínuo e personalizado para ajudar você a navegar por esses sentimentos e tomar decisões que sejam melhores para seu bem-estar.

Érica Tavares Psicólogo em Sete Lagoas

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2 JUL 2024

Se você fez Psicoterapia, deveria ter sido tratada de tudo isso: ansiedade, depressão, controle emocional... ou você interrompeu antes do término ou o profissional não soube tratar...
Precisa conhecer a si mesma, como foi educada, como a tua mente funciona, como e porque age e reage desta forma... algo não está permitindo que você tenha bons relacionamentos... isso precisa ser tratado e anulado.
A Psicoterapia resolve isso!
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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2 JUL 2024

Olá bom dia!

Vejo que o que você descreve pode ser visto como um conflito psíquico em que percebe em si uma diminuição do apetite, apesar de dizer que também perdeu sentimentos. Ao mesmo tempo há uma percepção de que ainda o ama. Em um primeiro momento aconselho a retornar para o processo psicoterapêutico seja com a sua ou outra (o) psicoterapeuta é comum termos conflitos e talvez sua relação tenha chegado em um ponto importante e que você pode estar se sentindo insegura de tomar uma decisão tão drástica pois o término parece ter o mesmo peso do desejo de continuar. Mas a questão que você levanta parece ser: "Como continuar". Há um histórico de relação abusiva que precisa ser refletido e elaborado; há também o critério pelo qual decide estar com o outro: "Não ser conturbada a relação", mas veja bem, será que as relações anteriores eram conturbadas por que você não suportava os abusos? São Questões que não possuem uma resposta simples, mas um processo de auto aprofundamento que te dará recursos para tomar a melhor decisão. Me coloco a disposição.

Abraço

Renato Bandola Psicólogo em Poços de Caldas

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2 JUL 2024

Olá,
Entender seus sentimentos em relação ao seu marido pode ser desafiador, mas a Gestalt-terapia oferece ferramentas úteis. É importante se concentrar no presente, observando suas emoções quando está com ele e quando está sozinha. Aumente sua autoconsciência, identificando suas necessidades e desejos sem julgá-los. Expresse seus sentimentos abertamente para seu marido, pois a comunicação honesta pode trazer clareza. Explore diferentes cenários em sua mente, como imaginar-se sem seu marido, para entender melhor seus sentimentos. Pratique a autoaceitação, permitindo-se sentir confusa sem se julgar. Considerar a ajuda de um psicoterapeuta pode ser muito útil para guiar esse processo. Além disso, exercícios de atenção plena, como meditação ou manter um diário, podem ajudá-la a se conectar mais profundamente com suas emoções. A decisão de ficar ou não com seu marido é pessoal e deve ser baseada em uma compreensão clara de seus sentimentos e necessidades, quanto mais autoconsciência e mais autoconhecimento melhor. Leve o tempo necessário para refletir, garantindo que sua decisão seja autêntica e verdadeira para você. Seja paciente consigo mesma e lembre-se de que explorar seus sentimentos é um passo importante para uma vida mais plena e satisfatória.

Carlos Eduardo da Silva Pereira Psicólogo em Jardim Olinda

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2 JUL 2024

Bom dia, Haha! Obrigado por se colocar. Parabéns a sua psicóloga (o) por não diagnosticar. Pelo relatado você parece precisar mais é amadurecer. Há sinais que indicam confusão entre empolgação inicial e amor. A empolgação pode ser confundida com paixão. Paixão é uma estágio que a pessoa por quem se está apaixonado, assemelha-se a ídolo, a perfeito. Isso envolve cegueira da razão.
De outro lado, com duas semanas, esse tipo de sentimento, perda de apetite e choro, podemos deduzir que você ainda não está pronta para namorar em parâmetros razoáveis.
A sociedade atual é complexa, a natureza humana, que contém as modificações culturais sempre foi e sempre será altamente sofisticada. Por essas razões, nos tempos atuais, as pessoas, mais ou menos até os vinte e sete anos de idade, devem cuidar mais de estudos sérios, de trabalho consistente, de turmas de colegas e conhecidos éticos, de esportes coletivos de contato, de teatro, arte, cultura, viagens, dentre outros afazeres, de forma prioritária.
Namoro deve acontece muito mais para amadurecer e se conhecer, do que para evoluir.
Vamos amadurecer?
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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