Suicídio e Depressão

O estudo da depressão é primordial para pessoas que convivem com os deprimidos. A prevenção do suicídio se dá com o conhecimento.

1 SET 2022 · Leitura: min.
Suicídio e Depressão

Suicídio o mal do século, a depressão, constata-se estar presente em um a cada cinco pessoas no mundo. Essa estatística diz respeito a quem apresenta essa doença, ao menos em algum momento da vida.

O Brasil tem o maior caso na América , Os Estados Unidos é um dos paises que tem maior índice. A população de Pessoas deprimidas é elevada,de acordo com estatísticas morrem em torno de 800 mil pessoas por ano por suicídio.

O estudo sobre a depressão é importante para que as pessoas dêem ouvidos compreensivos e atentos a qualquer indício de desejo de morte, como falas sobre pensamentos de auto extermínio, planos de despedidas,  que devem ser interpretados como pedidos de socorro e que não podem ser desprezados.

Alto índice de pessoas Financeiramente arruinadas, casos de desemprego, ansiedade e depressão na adolescência e até tormento de crianças provavelmente abusadas, são exemplos de situações em que a opção pelo suicídio é a única solução para essa terrível dor emocional.

Muitos suicídios podem ser impulsivos, repentinos, outros premeditados e articulados para que o sofrimento mental acabe e não haja possibilidade de sequelas caso a tentativa de suicídio não seja bem sucedida.

O suicídio é visto como a única solução para aplacar o sofrimento psíquico de quem o sente.

A dor da depressão é torturante e o suicídio é visto como meio de dar fim ao sofrimento. O objetivo não é a morte em si, como casos de opção pela eutanásia, e sim extinguir de uma vez por todas, o martírio psíquico.

Sintomas da Depressão

Costuma-se confundir depressão com tristeza.

A tristeza apresenta alguma motivação, pode afetar a produtividade e durar dias ou horas.

A depressão provoca tristeza crônica e falta de motivação, lentidão do pensamento, extremo cansaço. Pode durar meses ou anos e se desenvolve aos poucos.

A depressão afeta a saúde, o trabalho, a vida social.

O deprimido pode ter pensamentos de suicídio e até cometer o ato em si.

No seu início, há um sentimento de desesperança, falta de energia, sentimentos de culpa e desamparo, percepção de inutilidade, pensamentos negativos e de morte, perda de interesse em atividades que antes davam prazer além de alteração no apetite, sono e libido.

A depressão afeta o hábito de cultivar a beleza, higiene pessoal, chegando a pessoa a abandonar o hábito de tomar banho e escovar os dentes. E dificuldades para fazer as coisas mais básicas do dia a dia.

O deprimido pode ir buscar refúgio nas drogas, como anestésicos para seu sofrimento, que lhe darão alívio momentâneo mas que só a medicação poderá definitivamente ajudar.

O isolamento social que a imensa tristeza provoca faz o deprimido ter dificuldades de relacionamentos, além de dificuldade para trabalhar.

Por todas essas questões, a percepção de melhora para o deprimido, é quase nula.

O deprimido precisa buscar ajuda.

Ele necessita de apoio emocional.

Sair desse quadro não é nada fácil. Há de se ter o apoio da família e amigos que ainda não é suficiente para aplacar esse mal.

Deve-se buscar ajuda de profissionais da saúde mental como psiquiatra para prescrição de antidepressivos e psicoterapeuta para a adesão ao tratamento medicamentoso e apoio emocional para compreensão do problema e auxílio na retomada gradativa da vida normal.

Causas da Depressão

As causas da depressão podem ser inúmeras como desemprego, fim de relacionamento, luto por morte de ente querido e infância ou adolescência com abusos e violência.

Histórico familiar disfuncional, traumas, podem também ser causas.

Estresse crônico, ansiedade, excesso de peso, sedentarismo, vicio, podem contribuir para a instalação da depressão.

Há a teoria da depressão que diz que alguns transmissores não circulam adequadamente como deveriam no cérebro. Amígdala, tálamo, hipocampo e os hormônios como o cortisol, estrogênio, progesterona prejudicam a comunicação cerebral, além de doenças genéticas que podem também causar a doença".

Tipos de Depressão

Há vários tipos de depressão que variam de gravidade.

A depressão psicótica apresenta alucinações e delírios.

Há a depressão bipolar e ciclotímica, em que há oscilações do humor, da euforia, hipomania até a depressão leve e maior.

A distimia é outro tipo em que há cronicidade de sintomas leves.

Outra depressão, que por vezes é incompreendida e negligenciada é a depressão pós parto, em que o sofrimento puerperal, dificulta a relação mãe-bebê e também deve ser vigiada, pois pode levar ao suicídio.

A depressão pós parto psicótica apresenta delírios e alucinações. Pode provocar ideaçao suicida ou homicida. A mãe deve ser vigiada e afastada do neném e em últimos casos ser internada.

Diagnostico da Depressão

O diagnóstico da depressão é averigando se os sintomas estão presentes, o tempo dos sintomas e se há menos ou mais de duas semanas.

Iindagar a qualidade dos sentimentos, a visão de mundo e como o paciente está lidando com seu sofrimento.

O paciente pode estar pessimista e não ver sentido na vida.

Tratamento

Para o tratamento o paciente deve procurar ajuda, procurar conversar com familiares ou amigos, quando perceber que não está bem.

O tratamento é coadjuvante. A ajuda do psiquiatra e psicólogo é o tratamento indicado.

O tratamento psiquiátrico é primordial para aliviar os sintomas físicos. A ansiedade, transtornos do sono e angústia são os sintomas mais sofríveis para o paciente. A medicação traz alívio à esses sintomas.

A farmacoterapia é fundamental para o tratamento da depressão

Os psicotrópicos são importantes para a reorganização dos neurotransmissores e estimulação hormonal que darão um alívio nos sintomas físicos.

Entre os remédios, tem-se os inibidores da recaptação de serotonina que aliviam a depressão e a ansiedade, os benzodiazepínicos ou ansiolíticos que dão conta da ansiedade e os antipsicoticos que melhoram os sintomas, além dos estabilizadores do humor, cada qual adaptado a cada caso.

O tratamento começa a fazer efeito quando se percebe, no paciente, alívio dos sintomas físicos. Melhora na qualidade de vida e diminuição da ideaçao suicida.

O paciente pode levar anos ou a vida inteira fazendo tratamento com medicamentos e psicoterapia, para casos em que a doença não tem cura, como o transtorno afetivo bipolar.

A psicoterapia vai cuidar da qualidade de vida do paciente, entendendo as causas. Deve-se trabalhar os conflitos e sentimentos e ajudar o paciente na retomada da vida cotidiana e reinserção social.

A terapia é muito eficaz para a compreensão das questões emocionais e resolução de conflitos que o paciente costumeiramente vive.

A melhora e sucesso na medicação e da psicoterapia, permitem ao deprimido, adquirir qualidade de vida e reinserção social.

Outro ponto importante é evitar drogas e auto medicação.

Habituar-se a ter sono regrado, além de buscar atividades físicas e prazerosas que melhorarão muito o humor do paciente.

Prevenção da Depressão

Como prevenção da depressão, deve-se manter uma vida saudável.

O auto cuidado e uma alimentação saudável além exercitar-se e ter vida social.

Não é recomendável permanecer sozinho, buscar contato social.

Deve-se evitar o estresse. Qualquer prática em excesso.

Essa mudança na qualidade de vida dará vida nova ao portador de depressão.

 

Referências Bibliográficas

DSM 5 - MANUAL ESTATÍSTICO DE DOENÇAS

COMPÊNDIO DE PSIQUIATRIA - KAPLAN E SADOCK

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Escrito por

Aline Tavares Guerreiro

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