Melhorando sua autoestima no trabalho

Passamos uma parte significativa de nossas vidas no trabalho, sendo fundamental para nosso bem-estar estar confortáveis com o ambiente e as relações que nele mantemos. Mas quem não tem problemas no trabalho?

Conflitos com chefes e companheiros, desmotivação, falta de reconhecimento, tarefas repetitivas... situações desse tipo podem afetar de forma negativa nossa autoestima, especialmente se não há diálogo e se você não tem um espaço respeitoso para se expressar.

E fica uma pergunta: é possível barrar as influências negativas e melhorar a autoestima no trabalho? Neste artigo indicamos algumas posturas importantes para evitar que sua autoestima vá minando pouco a pouco. Confira as dicas e não deixe de compartilhar sua experiência na seção de comentários.

Trabalho prévio

O primeiro fator importante é compreender que a autoestima não deveria se subdividir em social, familiar ou laboral. Ela deve ser trabalhada de forma transversal. Dificilmente você terá uma baixa autoestima do trabalho se, pessoalmente, conseguir compreender quais são suas verdadeiras qualidades e habilidades, para ser consciente do seu valor.

Suas potencialidades individuais se refletem no ambiente de trabalho, são bases importantes para quem você é enquanto profissional. Por isso, aposte em conhecer-se melhor. Reflita sobre suas posturas, liste suas qualidades, entenda seus defeitos e limitações. E, se precisar de ajuda profissional para direcionar seus esforços, entre em contato com psicólogo especializado do tema.

Colhendo frutos

Trabalhar a sua autoestima terá um efeito imediato em sua autoconfiança. Isso significa que você estará mais preparado para receber críticas e para passar por desentendimentos com companheiros e superiores, sem que isso afete seu contentamento pessoal.

Parece óbvio, mas muita gente ainda tem dificuldade para ver a relação direta que existe entre autoestima e autoconfiança. Ao conhecer seu valor como pessoa, será mais fácil evitar que as críticas à sua figura de trabalhador, dentro de qualquer empresa, sejam levadas para o lado pessoal, ou seja, será mais fácil manter a objetividade.

Por quê? Simplesmente porque se a crítica se refere a alguma debilidade, por mais que incomode o fato de alguém tê-la percebido, a pessoa tem consciência de precisa melhorar. Por outro lado, se a crítica se refere a algo que a pessoa reconhecidamente domina ou controla, essa perde peso e pode ser entendida, inclusive, como uma implicância pontual.

É porque se tem uma autoestima bem trabalhada e uma autoconfiança fortalecida que uma pessoa consegue colocar limites no ambiente de trabalho, sabendo quando abrir mão de um cargo, por exemplo, a fim de evitar um colapso por stress ou desgostos que invadam a vida pessoal. É alcançar o distanciamento saudável, o equilíbrio entre o universo profissional e pessoal.

Autoconfiança não é prepotência

Todos temos habilidades e potencialidades, podendo contribuir para o crescimento de determinada empresa ou projeto. Tê-los mapeados não é desculpa para se sentir superior ou para acreditar em um completo desenvolvimento.

Todas as situações a que somos submetidos oferecem um aprendizado, se não profissional, é algo que ajuda na consolidação de valores e da personalidade. A humildade e o respeito nunca devem ser desmerecidos, já que são indispensáveis para as habilidades sociais.

Fotos: por MundoPsicologos.com

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