Olá. Namoravamos à 6 anos com uma interrupcao de 4 meses que ela namorou com outro. Voltamos e estamos a 3 anos a viver juntos, à cerca de 5 meses ela foi diagnosticada com um burnout e ansiedade. Ela tambem tem um historico familiar com problemas psicologicos e sofre de carencia afetiva. Passado um tempo na terapia ela fez transferencia para o psicologo tendo desejos com ele ee com homens mais velhos. acabou comigo e disse me que ela tinha algum tempo mas nao tinha coragem de terminar mas que ja nao sebtia amor por mim a muito. Mas quis continuar a viver juntos mas em quartos separados e aser amigos. Tambem quis que ninguem da nossa familia saiba que acabamos. Depois do termino ainda tivemos 2 vezes relacoes sexuais mas depois ela acaba dizendo que foi um erro. Tem estado semanalmente com a minha familia. Mas diz me que quer experimentar outros homens mas sem relacionamento serio. Ela tem 26 anos e so teve me a mim como namorado e a esse outro rapaz no nosso primeiro termino. Nos continuamos fazendo tudo a dois, compras, jantares, etc. Gostava de voltar a namorar com ela pois ainda a amo. Mas nao sei o que fazer para nao a perder para outra pessoa, conselhos? Obrigado
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11 JUN 2020
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Jonas...
Voces, os dois, estão ainda numa fase de descobertas, de si mesmo e de amores... Podem, em comum acordo, vivenciar um relacionamento assim como combinaram, mas precisam estreitar o diálogo, sejam verdadeiros um para com o outro. Um não pode mentir sobre o outro, falar o que sentem. Através da verdade de cada um, vão descobrir sobre voces dois.
9 JUN 2020
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Olá Jonas! Grato por participar. Vamos por parte: terminar namoro após começar psicoterapia, pode representar algo não raro, e, de certo modo, positivo (tempo de reorganização de vida); transferir para o psicólogo seu foco amoroso, também não é raro, mas o psicólogo precisa conduzir isso, de forma a continuar sendo o psicólogo, somente o psicólogo. Burnout e ansiedade são quadros com muitas variações que precisam ser melhor delimitados. Carência afetiva, todos temos. Agora, ser e não ser ao mesmo tempo, envolve dois papéis incompatíveis para a representação plena de cada pessoa.. Na intimidade estão separados, na sociedade, continuam namorados. Isso implica representação, mentira social. A mentira social apresenta pernas curtas. Uma vez descoberta, gera desdobramentos que vocês não podem prever e controlar. Vocês precisam assumir a inteireza de alguma coisa. Não tenham medo: assumam uma posição, e esforcem-se por vivê-la com a maior dedicação possível. Lembrem-se: o grande namorado e companheiro de cada pessoa é ela mesma. Será muito importante ter vínculos de qualidade com outras pessoas, em variados papéis (amigo, namorado, colega, primo, vizinho, etc..) Estamos à disposição para aprofundamentos. Abraços virtuais (em tempos de pandemia, saia de casa, somente para o que for relevante; com máscara, higiene e distanciamento físico. Minimize a possibilidade de chorar a morte de uma pessoa próxima!) Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.