Estou namorando tem 4 anos, eu tinha uma relação ótima com minha sogra, nos falávamos quase sempre por mensagem, na época ela morava em outra cidade, até o dia em que o filho dela me pediu em casamento, tudo mudou, ela parou de falar comigo e dizia ao meu noivo que eu não valia nada, que não prestava pra ele, agora ela veio com uma ideia dele ir para onde ela mora, porque tem emprego pra, que é em Sinop- Matogrosso, meu noivo e moramos em Belém do Pará e as coisas aqui estão difíceis, pois ele não consegue emprego de jeito nenhum.
Ele vai, mas eu sinto que ele não deveria, tenho medo dele ser influenciado por ela para não voltar mais, ele disse que voltaria para podermos casar, sinto que isso pode ser adiado, ou nem mesmo acontecer.
Eu quero sim que ele consiga um trabalho, no entanto eu tenho receio dele ir para outro estado sem mim, sei que ela não me quer lá
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10 AGO 2023
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Bom dia, Tacyta,
Primeiramente, toda relação deve começar por um bom canal de comunicação, reforçando a ligação entre vocês. Mais importante do que a sua relação com a sua sogra é a relação com seu noivo. Como VOCÊS estão lidando com estas dificuldades?
A situação econômica do país é bem instável mesmo, e as famílias são diretamente afetadas, sobretudo no quesito emprego. O mais importante agora é ele entender o que está disposto a fazer, com o que gostaria de trabalhar, para ver onde estão suas opções.
Mas a relação dele com a mãe é algo que não compete a você interferir, é ele quem deve prestar atenção sobre como se deixa influenciar. Neste momento, o mais importante é entender como VOCÊ se sente com este distanciamento. Pode ser um momento para ter o seu tempo e cuidar da sua própria individualidade. Você trabalha? Estuda?
Se você estiver segura dos seus sentimentos, vai ser capaz de transmitir esta segurança para ele, que não se deixará influenciar pela mãe. Mas cabe ter com ele a conversa de qual é o objetivo dele nesta mudança? É trabalhar, ou se afastar de você?
Tendo isto claro, vocês estarão prontos para lidar da melhor forma com a relação, que pode ter na distância uma oportunidade de se fortalecer, desde que os dois estejam seguros de suas decisões, e dispostos a trabalhar pela relação.
Pense nisso.
Tenho muita experiência com atendimento familiar e de casal, e nos tempos de hoje, relações à distância são cada vez mais comuns. Pode ser um obstáculo (a distância) como pode ser uma tremenda oportunidade de crescimento.
Que tal fazer um acompanhamento psicoterápico para lidar com estas questões? entender melhor o que está sentindo neste momento desafiador?!
Caso queira conversar melhor, estou à sua disposição.
Olá Tacyta,
Para que você construa uma vida com uma pessoa é preciso ter cumplicidade, amor, harmonia, os dois devem estar dispostos a compartilhar a vida a dois. Neste momento é preciso refletir sobre a postura do seu noivo em relação a interferência da mãe. É preciso ouvir mais da sua história para que você reflita sobre suas angústias e medos. Fico a disposição para falar como a psicoterapia pode ajudá-la neste momento, abraços
Olá Tacyta, eu entendo sua preocupação, mas o quão aberta é sua comunicação com seu noivo? Você tem que buscar resolver as coisas e as dificuldades entre si. Existem sim situações em que os parentes acabam interferindo, mas essas interferência só é possível quando alguém na relação dá espaço para tanto. Por exemplo, a mãe dele dizer para ele fazer algo, ele não concordar e pronto. Mas isso vai depender mais dele e da postura dele do que de você. O que precisa ser avaliado nessa situação é o seu vínculo com ela, sua confiança nele, o nível de diálogo entre vocês. Se ele desistir do noivado e da relação de você é porque não gosta de você realmente e se deixa influenciar com facilidade, logo, imagine como seria um relacionamento assim. Procure dialogar abertamente com ele, e faça o que estiver ao seu alcance, pois tem coisas que não depende de nós. Pense nisso e boa sorte.
Oi Taciana Caroline
Deixe ele se resolver com o trabalho dele, que está muito longe de ser resolvido. Ele não se definiu profissionalmente ainda.
Ele ainda está ligado com a mãe dele, é dependente emocionalmente dela.
Enquanto não cortar o cordão umbilical psicológico com a sua mãe ele não está preparado para casar.
Se casar com ele nestas condições, a relação de vocês vai ser um fracasso, ele não conseguirá te dar segurança, proteção, amparo como marido; ele não vai conseguir se doar a você.
O problema não é a mãe dele... é ele que precisa acordar e se dar conta da dependência dele com a sua mãe.
Abraços
Esta sensação de manipulação por sua sogra pode ou não ser real, mas, no fim, o que importa é como você se sente em relação a tudo isso.
Se eu pudesse sugerir algo, seria uma conversa franca com seu noivo, pois é ele quem vai passar a vida com você.
Esta conversa deve ter um tom comunicativo sobre o que você pensa e sente, sem cobranças ou acusações. Às vezes o que falta é um diálogo simples para entender o lado do outro.
Quanto ao seu sofrimento, seria adequado buscar por ajuda psicológica para lidar com este sofrimento e ter clareza para tomar as melhores decisões quanto ao futuro de vocês.
Se quiser falar sobre, sinta-se à vontade para me contatar.
Olá Tacyta, você pode conversar comigo em terapia sobre essas questões.
Vamos olhar com cuidado o pq dessa mãe estar agindo dessa maneira...
Será que realmente ela não quer vc por perto ? E pq ela disse que vc "não prestava para ele" ?
Pq houve uma mudança de comportamento dessa mãe ?
Se vc quiser conversar me chama, tenho horário disponível...
Oi Tacyta, desejo que esteja bem. É difícil dizer o que fazer, o nosso trabalho como psicólogas é ser uma facilitadora de decisões que são escolhidas e feitas pela própria pessoa. Contudo quando leio o seu relato eu me pergunto: mas o que pode a relação dela e dele? A sua relação cabe diálogo e acolhimento para as angustias de vocês? Sabe, as mães existem, e estão fazendo suas escolhas no mundo. Mas a sua relação com ele também existe. Vc esta noiva, querida, é um momento de construção. Fique segura. Faço uma observação que seu relato é denso, e que minha resposta é geral. Fique bem.
Desejo ter ajudado.
Olá Tacyta! Obrigado por escrever. Pelo teu escrito, somente pelo que escreveu, podemos e precisamos ponderar as seguintes questões:
- A sua relação com sua sogra, se fosse boa, não modificaria assim;
- Se sua sogra faz a cabeça do filho, o filho não é ideal para casamento, é vulnerável a ter cabeça feita;
- se ela falou, de fato, que você não prestava, trata-se de família com predisposição negativa por você;
- Ele não conseguindo trabalho aí, mesmo insistindo, há algo errado a ser compreendido;
- Há ex-mulher, ex-sogra mas não há ex-mãe.
Com todas essas considerações, integradas a seu medo, fica evidente que vocês não estão maduros para se casarem.
Vocês precisam amadurecer. Amadurecer envolve entendimento mais detalhado da natureza humana, da cultura. Isso se faz no convívio real com pessoas, turmas, esportes, artes, colegas conhecidos, sempre ao vivo, em cores, na realidade palpável.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Boa noite, Tacyta! Como vai?
Primeiramente sinto muito por esses conflitos. Tem algumas coisas que não estão no seu controle e mesmo que tente, não temos como saber até onde a sogra influencia ou não.
Acredito, que seria muito importante para você, buscar um apoio psicológico, conversar sobre essas questões, entender quem você é, cuidar de todos esses medos e receios como colocou aqui na mensagem. Espero ter ajudado em algo, caso precise, fico à disposição!
