Sou solteiro e amo uma mulher casada e moro com ela e o esposo.

Feita por >Santos · 21 mar 2024 Abordagem psicológica

Oi! Há 4 meses tenho amado uma mulher e este sentimento tem levado-me a muitas reflexões. Essa mulher é minha tia (esposa do meu tio de sangue) e há 4 meses estou morando com eles. Ao menos 3x na semana eu e ela ficamos boa parte do dia sozinhos, rola beijo, abraços, fazemos amor e as vezes sexo. Eu tento 28 anos e ela 63 (quase 64). Todo dia, desde que há ausência dele no mesmo cômodo que eu e ela, nós trocamos beijos rápidos e abraços - também brincando um com o outro. Atualmente, estou com meu coração, pensamentos, palavras, e ouvidos voltados a ela e, atualmente, não consigo imaginar a ausência dela na minha vida.

Mas, para que possam entender um pouco mais da minha situação, vou elencar alguns pontos que considero importantes:

1) Sempre tive inclinação para relação com pessoas mais velhas. Desde relação de amizade até relacionamentos sérios. Desde adolescente, meu ciclo de amizades eram de pessoas muito mais velhas do que eu. Já me perguntei e questionei a mais de um psicólogo se isso teria a ver com a ideia de procurar um pai ou mãe nessas pessoas, mas todos eles chegaram a conclusão que não e que tal inclinação faz parte da minha construção como pessoa.

2) sou apaixonado desde de a pré adolescência (10 anos) por essa minha tia. Sim, não sei como, mas desde daquela época eu já sentia algo diferente por ela. E já naquela época ela tinha uma intimidade comigo e um sobrinho de sangue dela que ela criava. Naquele tempo, ela chegava do trabalho e ficávamos sentados na privada conversando com ela enquanto ela tomava o banho dela.

3) Eu e ela sempre tivemos uma amizade linda. Uma cumplicidade incrível. Ela sempre procurou cuidar de mim. Sempre me deu conselhos, e esteve presente nas decisões mais importantes que tomei na minha vida. Ela conhece toda minha história e meus podres, e eu a história dela e os podres dela. Nossa cumplicidade e amizade é tanta, que sou o único a saber que ela teve um “caso rápido” dentro do casamento - e salvei o casamento dela pro conta disso. Conheço toda história dela e ela ama conversar comigo.

4) O tempo foi passando e o sentimento de amor por ela estava presente e “domado”. Quando eu completei os 18 anos de idade, eu quis ter minha primeira relação sexual e disse a ela que gostaria que fosse com ela. Ela respondeu para mim que não. Mas não porque eu era sobrinho do marido dela, mas porque ela não iria conseguir conviver comigo depois. Eu aceitei, respeito e passou. No entanto, quando ela disse “mas não por você ser sobrinho do meu marido” eu simplesmente fiquei com uma chama de esperança acessa.

5) O tempo passou. Estudei fora do Estado por 8 anos e sempre mantive contato com ela. Inclusive nas férias eu sempre passava ao menos 1 semana com ela e meu tio. E o sentimento estava lá, guardado, apesar de eu ficar super excitado quando nesse período de férias sentávamos juntos no sofá (eu e ela - ela com os pés apoiados em mim ou eu deitado no colo dela) ou conversávamos enquanto ela tomava banho. Nunca deixei ela perceber tão excitação. Fato é que a intimidade sempre continuou. Não era provocação da parte dela, mas naturalidade comigo. Quando voltei dos estudos, já com 28 anos, voltei com intuito de estudar fora do país por 1 ano. No dia anterior ao do visto, ela foi me dar boa noite e me deu um beijo selinho (ah, isso as vezes era comum entre ela e os sobrinhos e também amigos e amigas) e disse que estava com saudades. No dia do visto, ela me acompanhou. Tive o visto negado. Fiquei super triste e ela também. Fomos para casa e após o almoço deitamos no sofá. Meu tio tinha ido trabalhar. Ela estava deitada de shorts curto e eu sentado. Ela tinha as pernas apoiadas em meu colo. De repente, ela começa a mexer as pernas e me deixar excitado. Naquele momento, como eu sempre fazia quando estávamos juntos, eu estava acariciando ela, desta vez nas pernas. Enfim… ela acordou excitada e a coisa aconteceu.

6) De lá pra cá isso já aconteceu inúmeras vezes.

7) o meu tio é um esposo um tanto ogro. Apesar de terem se casado há 29 anos atrás, ele ainda tem muito a aprender no que diz respeito ao trato com a mulher. Brinca demais até fazer ela ficar com raiva; é viciado em pornografia, se masturba muito; só procura ela para sexo; sempre que vai abraçar ou acariciar ela é com intensão sexual e já com as mãos nas partes íntimas dela; quase traiu ela há 1 anos atrás e ela descobriu - também descobriu há 4 meses que ele ainda tinha a mulher no Facebook e 2 semanas atrás descobriu que ele ainda tinha contato com o marido da mulher). Mas, ele é o provedor da casa. Toda renda vem do trabalho dele - e ele já é aposentado.

8) No meu trato com ela, sempre fui muito cavalheiro. Sempre fui disponível e solicito para ajudá-la em tudo, principalmente agora morando junto.
Me preocupo com a saúde dela. Gosto de ir às compras com ela (coisa que ele não gosta). Gosto de trazer comida diferente para ela. Elogio ela. Reparo em cabelos, unhas, roupa nova etc. Abro a porta do carro, fecho. Até na relação sexual, diferente dele que não prepara o momento, que não inova e que não se preocupa se ela chegou ou não ao orgasmo, eu faço totalmente diferente. A gente se ama muito quando estamos na cama. Além disso, eu reparo quando ela não está bem. A gente consegue ser sinceros e conversar sobre tudo um com o outro. Fato é, que muita coisa que meu tio deveria oferecer, eu estou oferecendo.

Enfim, estou muito envolvido e ela também. Mas a gente vive trabalhando para não gerar no meu tio ciúmes. Meu tio confia na minha convivência com ela e sabe o quanto eu faço ela bem, gosta que eu esteja com ela, mas não faz ideia que temos esse caso. Ela cuida muito de mim. É uma mulher incrível, além de bonita e inteligente. Cuida muito bem de mim e dele. É muito carinhosa e atenciosa. As vezes, cuida mais de mim do que dele. Até na hora de estender as roupas ela tem um trato maior com as minhas do que com as dele. Toda essa experiência convivendo com ela, me deixa ainda mais apaixonado por ela, pois ela é uma mulher incrível e tem um marido ogro do lado, cuida de mim e procura me agradar.

Mas, aqui está o problema que me faz vir até aqui com esse desabafo e pedido de ajuda:

Estou amando uma mulher, que também diz me amar e quer minha presença (em todos os sentidos) na vida dela até o último dia da vida dela. Quando estamos sozinhos, é como se estivéssemos dentro de uma bolha de amor. Fazemos tudo juntos. E ela me incentiva de mais a estudar. No entanto, esta me torturando o fato de amar e ser amado por uma mulher que nunca vai ser minha. Após a reconciliação da última briga que eles tiveram, ela me disse que não imagina a vida sem meu tio, apesar de todos os defeitos dele. Ela também diz que não pode largar dele porque pensa em mim também, nos meus estudos e na vida de conforto que quer propiciar para mim. Quer que um dia eu tenha meu apartamento e meu carro. Além disso, ela sabe que se ela largar dele eu fico do lado dela, mas ela não consegue imaginar-se largando dele, apesar de isso se passar pela cabeça dela nos momentos de raiva.

É duro para mim amar essa mulher, querendo ver ela feliz mesmo que seja com ele. Ela diz que tem 29 anos de história com ele e ele já aguentou muita coisa por ela, e já mudou muito por ela. É duro amar ela, morando na mesma casa que ela, eu não poder sentar para assistir um filme (como fazemos todos os dias a noite) sem poder acariciar ela, ter ela no meu colo, etc. É duro não poder dar um beijo de bom dia e outro de boa noite, nem mesmo poder abraçar ela com mais frequência e fazer qualquer tipo de carinho, pois isso tudo pode gerar ciúmes nele. Isso tudo é um incômodo muito grande para mim. Eu tento não demonstrar, mas nem sempre consigo. E ela percebe.

Incomoda-me ver ela entrar no banho com ele, e ter que chupar ele só pra ele chegar ao orgasmo. Incomoda-me ver ela entrando no quarto com ele e eles indo fazer sexo, sendo que ela não sente um pingo de prazer e nem chega ao orgasmo com ele (enquanto chega comigo, e mais de 1x). Incomoda-me ver ela com a crise de depressão que ela tem e ele não perceber isso, só eu. Incomoda-me ver ela com depressão, triste, mas tendo que sentar no sofá para assistir filme com ele (porque a ideia é sempre dele) e rir. Me incomoda ela nessa situação depressao ir pra cama com ele sem vontade.


Incomoda-me todas essas situações diversas e eu não quero pensar em outra mulher. Apenas gostaria de saber lhe dar melhor com a situação, para viver mais em paz e rir mais com ela e ele. Curtir mais o dia com ela e ele e estar mais concentrado nos meus estudos.

Tenho consciência que estou lutando por um troféu que nunca será meu, pois já é de outro. Mas eu gostaria de ao menos aprender a conviver com esse troféu, mesmo não sendo meu.

Isso é possível?
Me ajudem, por favor.

Ps:Nunca pedi para amar ela. Nunca escolhi amar ela. Meu coração, o sentimento, a vida impôs isso a mim e eu aceitei, porque gosto dela. Apesar de todo esse amor, ela é uma mulher que faz um bem danado a tanta gente nesse mundo.

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