Sinto muito ódio de existir. Eu não quero ajuda psicológica, eu quero ir embora.

Feita por >Cris · 22 mar 2024 Abordagem psicológica

Eu fui criada pela minha bisavó, que faleceu quando eu tinha 19 anos. Odeio a minha mãe por ter me dado para ela , como se eu fosse um cachorro. Cresci ouvindo que ali não era o meu lugar. Meu pai é um sociopata, com o qual eu não falo há anos. Minha mãe ficou casada com ele 18 anos e teve mais três filhas. Eles me deixaram para trás. A única coisa boa é que fiquei longe dele. Só que isso não diminuiu meu ódio pela minha mãe. Eu não gosto que ela me toque. Eu me casei nova para não ter que morar com a minha mãe. Tive três filhos. Fiz faculdade, mestrado, mas não consigo trabalhar fora. Simplesmente não consigo me relacionar com pessoas. Me sinto um lixo o tempo todo. Meu marido acha que construimos uma bela família, o que é verdade. Mas agora meus filhos são adultos e eu posso descansar. Tenho 49 anos e simplesmente não tenho mais nada a acrescentar neste mundo. E não há nada nele que me interesse. Sinto ódio dos meus pais, sinto ódio desse país insuportável. Sinto ódio de ter nascido. Minha filha é mãe solteira e eu a ajudo a cuidar da minha neta. Desabafei com a minha mãe,que é cansativo. E ela me disse para cobrar uma gratificação. Minha vontade foi perguntar para ela se ela pagou a minha avó para me criar, já que ela não o fez. É uma mulher louca. A minha irmã é cheia de dinheiro porque o filho dele é filho de milico, que morreu e deixou pensão para ele. Fora isso ela só andou com bandidos ( de verdade) E minha mãe adora ela. Minha outra irmã é funcionária pública, mas tem problemas graves de saúde mental porque a minha mãe sempre a explorou. E a mais nova se casou com um analfabeto funcional, mas cheio de dinheiro. Para minha mãe, a única coisa que importa é o dinheiro. Eu odeio isso. Meu marido é pobre, machista às vezes, mas ele é bom. Meus filhos vivem com a gente ainda. Mas eu não me sinto mais útil, não tenho mais vontade de viver, não quero contribuir com a sociedade. Eu já cumpri minhas obrigações. Por que eu não consigo por um fim em tudo? Por que somos obrigados a viver? Eu não quero sofrer para morrer. Não quero sentir dor. Se eu morrer, meu marido terá menos uma boca para sustentar, pelo menos. E meus filhos talvez saiam de casa e vão viver a própria vida. Eu não aguento mais. Meu texto está confuso. Minha cabeça está confusa. Eu só quero morrer mesmo. Os demais podem continuar suas vidas, sem mim. Eu não me importo com mais nada. Não dá para viver só de ódio.

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