Problema. Tenho a impressão de que eu sou muito superficial quando estou conhecendo alguém, nunca me aprofundei com ninguém. Nunca souberam meus medos, sonhos e metas, porém tenho a impressão também de que ninguém nunca se interessou por mim a ponto de querer saber esse tipo de coisa. Nunca quiseram saber nada profundo sobre mim. Não sou louca com ciúme, sou carinhosa, empática e sei que sou uma mulher interessante. Então por que minhas relações terminam em um sexo desconexo?
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5 MAR 2024
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Ola tudo bem?
Num trabalho de psicoterapia você vai poder desvendar o que está por trás dessas situacoes que se repetem.
Conte comigo se precisar!
Meu insta é psicologa Natalia Martins
5 MAR 2024
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Olá! Sua dúvida é muito relevante e muito comum nos dias atuais.
Atualmente, percebe-se que as relações têm se tornado cada vez mais superficiais de uma forma geral. As pessoas não tem interesse, ou mesmo tempo, para realmente se debruçar sobre o outro, sobre suas particularidades, seus interesses, enfim, a sua subjetividade.
Nesse sentido, um ponto é bem importante de pensarmos: se isso é um sintoma da própria sociedade, é preciso lembrar que as relações sempre dependem da interação entre duas pessoas. As pessoas, em sua maioria, tendem a esquecer disso e colocam a culpa por dificuldades em relacionamentos de diferentes tipos somente nelas mesmas, sendo que
Às vezes, o fato de você sentir se sentir assim pode não ser reflexo somente de alguma dificuldade sua, mas de como as pessoas com quem você se relaciona lidam com você. Muitas vezes, em sua história, você pode até ter tentado se abrir para o outro em algum momento, mas a falta de interesse dele pode ter te levado a abdicar disso também.
5 MAR 2024
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As relações humanas são extremamente complexas de estabelecer porque as pessoas possuem suas agendas internas e, embora muitos explanem uma "lista" de valores socialmente desejáveis, muitos de nós tem abordagens altamente utilitaristas do outro. Dito isto, percebemos que os padrões de relacionamento estão mudando rapidamente seus padrões usuais de décadas atrás (talvez como aqueles dos nossos pais e avós com seus casamentos longevos apesar das contradições), muito porque ocorre um excesso de estímulos que simplesmente "queimam" nossos circuitos de prazer/excitação... levando a maioria de nós a uma busca incessante por novas fontes de satisfação, por perceberem as relações de outrora como obsoletas. Conforme eu li um comentário certa vez que faz muito sentido: "Em um mundo que tem um cardápio infinito não tem porque alguém me escolher...". Nesse sentido, o que observo na minha prática clínica com mulheres que trazem questões como a sua é que as relações fracassam por incompatibilidades de valores e projetos similares de vida. Assim, entra outro fator que se perde velozmente no mundo atual... a confiança, já que as pessoas sequer sabem o que podem comprometer de si mesmas... hoje querem A e amanhã B, descartando o A como se fosse um objeto inanimado. O utilitarismo e ausência de ética nas relações (sobretudo as afetivas) fazem com que as pessoas não se aprofundem, simplesmente porque são incapazes disso... Elas pretendem um "alto padrão" subjetivo de parceiro a alcançar, mas até essa "quimera" aparecer vão ficando com pessoas que não desejam profundamente de verdade e por isso essa impressão de "desinteresse". Infelizmente, mudar o outro é uma tarefa para os "deuses" com seu poder... nós, humanos, temos que aceitar que cada sujeito tem seu sistema próprio de tratar e respeitar o outro, de modo que o nosso papel como terapeuta é "iluminar" a visão de cada pessoa para um padrão de autorrespeito onde apenas pessoas alinhadas com seus propósitos possam adentrar a sua intimidade (salientando que muitos homens não sabem se relacionar sexualmente, mas apenas se masturbam com o corpo do outro). Muita luz na sua caminhada afetiva, Cachinhos...