Psicologia

Olá, Maria. Diante da sua pergunta há algumas respostas possíveis, dependendo de qual o seu objetivo e foco através de tal acompanhamento terapêutico:
- É possível o acompanhamento com um profissional habilitado a trabalhar com os aspectos neuropsicológicos da patologia. Nesse caso, o profissional vai aliar sua abordagem teórica (psicanálise, cognitiva-comportamental, etc.) ao saber biológico da neurologia. O foco aí é intervir nos sintomas, desenvolvendo as capacidades e habilidades que o paciente possui no momento.
- Por outro lado, há a possibilidade de terapia convencional em diversas abordagens ao paciente portador da doença, dependendo do quadro e estágio em que se encontra. Aqui o foco é trabalhar a representação do processo de adoecimento e a adesão ao plano de tratamento médico;
- Uma terceira possibilidade bastante importante e interessante ainda, é o acompanhamento à família do paciente (que poderá apresentar-se em diferentes estágios da doença). Aqui podemos entender tanto a psicoterapia familiar, quanto a psicoterapia individual do(s) membro(s) da família. Este recurso é extremamente rico por possibilitar aos cuidadores a reflexão sobre o processo de adoecimento e sua ressignificação bem como a elaboração de estratégias de enfrentamento e o insight.

Para um caso de Alzheimer eu indicaria dois tipos de profissionais de psicologia: Um neuropsicólogo ou um psicólogo especializado em envelhecimento.