Nem aquilo que minha mãe cozinha, eu como. Tenho nojo de talheres, copos e pratos usados por outras pessoas.
Tenho nojo até de que as pessoas toquem os utensílios usados para me alimentar.
Não como na casa de ninguém, odeio restaurantes, confraternizações...
Sofro e sou também muito julgada por isso.
Já fiz este relato a diversos psiquiatras, que não deram importância. Um deles, uma vez, disse que isso era uma espécie de TOC.
Estou cada dia pior. Completo hoje 3 dias completos sem me alimentar por causa dessa aversão.
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26 JUN 2022
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá
É impossível responder esse "por que" sem conhecer teu histórico. Imagino o quanto isso deva ter te afetado no passado, mas acredito que a resposta da nossa pergunta pode estar lá.
De alguma forma, em algum momento, isso pode ter sido válido pra ti, entretanto agora talvez não te faça mais o mesmo sentido. Assim gera esse incômodo.
Para compreender melhor esse sentimento, sugiro que dê início a um processo de terapia, assim podemos observar como isso começou, de que forma se mantém e como te afeta hoje. Além disso, também é possível que esse sentimento, agora com menos sentido, não precise se fazer mais presente e você possa se libertar dele.
Boa sorte no teu caminho
Qualquer coisa fico a disposição
Olá Nani! Obrigado por citar. Por quanto tempo você se tratou com psicólogos sérios e consistentes? Na verdade você vivencia um nojo que apresenta a centralidade em si mesma. Falta-lhe elementos básicos de confiança. Não é possível a vida com controle de tudo. A confraternização é somente de comida: é confraternização de empatia, respeito ao outro, solidariedade, fidelidade, cuidado, princípios de higiene, defesas naturais do organismo.
Você precisa trabalhar a confiança básica.
Abraços virtuais: (A Covid e a Dengue são verdadeiras! A maior parte dos políticos são falsos, a grande maioria dos ditos "líderes religiosos" querem é dinheiro: são atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção! Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Retome as máscaras, evite aglomerações e elimine os criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
