Sou bissexual, e quando falo isso as pessoas me olham estranho, como se eu fosse uma pessoa indecisa e não sei o que quero
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Olá Mih.
Grata por sua pergunta.
Pois é! Muito triste o hábito que algumas pessoas tem de julgar e não aceitar o outro como ele é. Mas acredite, que ao não aceitar os acontecimentos naturais no mundo, independente de que natureza sejam só leva o Ser Humano à presenciar as desgraças que infelizmente mostram aos milhares todos os dias nas mídias.
Diante da impossibilidade de controlar o comportamento do outro o que pode fazer é concentrar-se em você. Olhe com muita atenção à você mesmo, aos seus sentimentos e emoções , procure desenvolver a sua auto estima, os seus talentos, trace os seus planos profissionais, busque conhecimentos, a sua independência. financeira. A independência financeira lhe dará poder de decisão e assim terá a liberdade que precisa.
Procure se perdoar, na medida que conseguir perdoar as outras pessoas pelos erros delas também. As pessoas são o que são. Não temos o poder de mudá-las, a menos que elas mesmas queiram a nossa ajuda. Não exite em se afastar de pessoas tóxicas que sugam a sua energia e te desqualificam gratuitamente. Procure alinhar amizades, atividades e hábitos de acordo com o seu propósito de vida.
Procure um profissional para desenvolver mais a sua auto estima e falar de seus sentimentos e emoções .
Fico à disposição.
Psicóloga Maria Nair de Castilho Ramlow
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Olá Mih! Você já se manifestou aqui. Neste momento vou ater-me apenas a essa pergunta. A questão central é que as certezas que desenvolvemos são apenas confortos intelectuais que nos fazem economizar o desconforto de pensar no que não somos. Isso vale para todos, inclusive para você. Todos nascemos, de uma forma ou de outra, da contribuição de um homem e uma mulher. A sociedade sempre teve, tem e terá esse princípio tão forte, por conceber como base para a continuidade da espécie. A sexualidade de cada um de nós é uma construção que nos acompanha por toda a vida, tal qual o DNA; é única, sempre em construção, por essa razão, não somos, estamos! O problema é que os outros também. Algumas pessoas ficam refém de ser a favor dos pobres, superficiais e simples padrões sociais; outros ficam reféns de ser contra, também por alicerces frágeis. Essa fragilidade povoa a mente da maior parte das pessoas.
O diferente incomoda, é minoria, desestabiliza as certezas superficiais.
Que tal você aprofundar o desvendamento e desenvolvimento da tua identidade com a contribuição científica de um psicólogo?
Espero ter ajudado.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, empatia, espírito de grupo, solidariedade, abertura mental, Ciência!)
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.
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Olá, Mih.
Obrigada por sua participação.
Entendo seu ponto, um tanto curioso mesmo.
Ainda que se tratasse de uma indecisão de sua parte, é muito importante lembrar que temos o direito à dúvida, nada é permanente, o questionamento, a investigação, a experimentação traz a oportunidade de confrontarmos o "estado das coisas" e é o "conflito" que gera diálogo e, consecutivamente, aprendizado.
Outro ponto é que você apresenta a indecisão como uma ideia do outro, logo, se é de outrem, não lhe cabe a função de dar conta da crença alheia.
Relatos mais detalhados podem te dar a oportunidade de uma reflexão mais profunda. A psicoterapia também pode ser agente deste processo. Dê-se a chance de ser ouvida por um profissional, sem julgamentos, com a intenção de acolhimento e auto conhecimento.
Espero ter contribuído e coloco me à disposição.
Abraço
Beatriz Mazzoco
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