Pedi o divórcio mas ainda sinto culpa por me sentir bem com a decisão

Feita por >Yara · 12 abr 2023 Abordagem psicológica

Olá...
Com 20 anos conheci o pai do meu filho em uma festa, com 1 mês saindo com ele eu engravidei, casamos quando eu estava com 5 meses de gestação,fomos morar na casa da família dele. Ele bebia muito, saia muito, quando meu filho fez 1 ano de vida eu decidi sair de casa, não aguentava mais, só voltei quando ele construiu uma casa, voltei, as brigas continuavam, ele continuou a beber, eu ficava muito sozinha com meu filho, eu tentei por anos, conversei muito, mas a situação só piorava, muita discussão, ele gritava comigo, mas por ele ser um bom pai eu fui levando. Em 2021 o desejo pelo divórcio já era real, mas eu nunca tive coragem, afinal ele é um bom pai, isso me segurou. Mas eu me sentia tão triste, sem ânimo pra nada, eu não tinha prazer em estar em casa, me sentia péssima, auto estima zero, mas depois de insistir e pedir mudanças, pois eu sempre trabalhei fora e quando chegava em casa eu fazia tudo sozinha, ele saia pra festas, passeios, viagens, e eu sempre falei que estava cansada, sobrecarregada até que no final do ano de 2022 após uma briga eu decidi pedir o divórcio. Eu fui pra casa da minha mãe uns dias e quando eu voltei eu sentei e conversei com ele, sobre a minha decisão, dei entrada no processo, ele nunca se opôs , colaborou com todo o processo, final de março de 2023 a juíza assinou o divórcio. O sentimento de estar livre faz eu me sentir culpada, sentir alivio e alegria por finalmente poder seguir em frente, sem ter alguém do meu lado que nunca me valorizou, me tratou com desrespeito, me deixou sozinha, essa sensação é boa, mas a culpa é horrível, meu filho não quis ficar comigo, ficou com ele, porque eles são muito apegados, a casa onde ele construiu fica no terreno dos avós, sendo assim por conselho de uma advogada eu não teria direito, então eu sai, moro perto, temos guarda compartilhada, vejo meu filho dia sim e dia não, finais de semana são alternados. Morar em outro lugar, ter outra rotina, não ficar o tempo todo brigando com uma pessoa é tão bom, não ver meu filho chorando em cada briga é ótimo, mas o fato de me sentir assim me sinto culpada e ainda por cima tem a família dele por serem da igreja, envolve religião, eu não deveria me separar, eu não estou pensando direito, meu filho vai sofrer, vai desenvolver ansiedade, não vai dar certo, tudo isso faz eu pensar demais, eu entendo que mereço estar bem comigo mesma, sei que mereço ser feliz, sei que meu filho merece uma mãe feliz , mas isso na prática é complicado. Sinto que fiz tudo isso e ainda me sinto presa nessa sensação de não merecer nada disso, e que o certo mesmo é eu aguentar , voltar pra trás e esperar meu filho crescer.

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A melhor resposta 13 ABR 2023

Olá Yara. Você apresenta importantes questionamentos sobre sua dissolução do casamento que, segundo você mesma, já iniciou com erros e nós que não se desataram. Embora o divórcio tenha ocorrido, você de certa forma se mantém atrelada a tudo dessa ex-relação conjugal . Especialmente, porque você teve um filho que, também fortemente lhe leva ao lugar da culpa. Em geral, os questionamentos vêm quando uma relação conjugal finaliza. Até certo ponto, é normal que isso ocorra. Porém, quando o grau ou a intensidade destes questionamentos geram danos emocionais e sofrimentos, é importante a imediata busca pelo apoio terapêutico. A Psicologia é uma ciência que estuda os processos mentais, incluindo sentimentos, pensamento, razão e comportamentos humanos. Sendo assim, auxilia a pessoa a encontrar soluções ou respostas para tantos questionamentos acumulados em sua trajetória de vida. Fazendo terapia, você poderá ter maior equilíbrio afetivo-emocional e elaboração das tensões internas.
Estou inteira a seu dispor para esclarecer dúvidas e iniciar seu atendimento psicoterapêutico.

Anamaria Barros de Almeida Psicólogo em Salvador

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25 ABR 2023

olá! Você estar precisando de ajuda? Então é só agendar uma sessão comigo que irei lhe responder o mais rapido possível

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

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16 ABR 2023

Oi Yara
Parabéns pela atitude de se separar.
O sentimento de culpa é por conta das travas mentais, da aprendizagem que recebeu de que mulher é feita para estar com o marido, custe o que custar; que mulher não pode querer se sentir realizada; voce aprendeu isso desde a infância e assim teria que ser.
A Vida que está em ti te deu a liberdade e o poder de escolher para se realizar.
Voce não nasceu para ser esposa, mãe, embora pudesse ser ambas; muito menos para sofrer. A vida não aprova o sofrimento, a vida aprova sempre o prazer de viver, a alegria e a leveza.
O sistema sim é pautado no dever, no limite, no certo ou errado, no bonito e no feio, no pecado ou no medo. A religião, tanto quanto o meio familiar, escolar, social, é instrumento do sistema... ela quer apenas que voce se adapte a ela e usa o medo e te ameaça com o castigo, com o inferno se voce não seguir o que ela determina... ela te condiciona.
Por isso o sentimento de culpa que sente.
Teu filho vai ter orgulho de voce, que tudo fez para melhorar, mas como não foi possível, escolheu romper com uma relação ruim e inventou outro modo que te trouxesse paz e harmonia. A mãe é a peça essencial numa casa e se voce está bem, teus filhos também estarão bem, eles seguirão o teu exemplo e também procurarão paz e harmonia.
Se necessitar, peça auxílio da Psicoterapia para sanear teu emocional e curar-se da culpa.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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14 ABR 2023

E teu filho crescer vendo um casal só brigando e infeliz? Já pensou nesse outro lado? Temos que ser exemplo no sentido de pessoas saudáveis e você não estava feliz, sentiu alivio, paz. Voltar com o cara só pra fazer média de familia feliz para a sociedade? Isso é bom para quem? Pensa que não vai ser mais adoecedor pra ele ver isso e viver num meio assim? Entra em contato comigo, vamos trabalhar o porquê desse sentimento de culpa, talvez venha lá do seu passado familiar, você parece bem presa a traumas que não está se dando conta , apenas sente. Estou à disposição para te ensinar como viver sem culpa , feliz e sendo exemplo de ser humano saudável para si mesma e para seu filho. Pense no que falei acima!
Steffany Alves
CRP22/01308

Steffany Emanuelle Alves Psicólogo em São Luís

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13 ABR 2023

Olá Yara! Obrigado por escrever. Muitas vezes queremos fazer omelete sem quebrar os ovos; é impossível. Pelo tempo recente, pelo relato de como acontecia a convivência, você se convenceu de que a separação era melhor. O que deixará seu filho, bem será você feliz, harmônica consigo mesma, ofertando a ele estabilidade, segurança. Pelo relatado, salvo outros dados, acontece mais interação saudável. Sendo isso fato, você deu um passo evolutivo. Relacionamento somente tem sentido quando prevalece a harmonia, a tolerância mútua, as situações de alegria e gratificação para o grupo familiar.
Você precisa elaborar amadurecimento e harmonia com os fundamentos que te levaram a concluir pela separação. Pelo descrito, parece haver consistentes explicações para isso.
Tenha sabedoria e discernimento para lidar com essa tríada: você, filho, pai do filho. Todos seres humanos, com erros e acertos, com qualidades e defeitos, com coerências e incoerências, não se esquecendo que há uma criança em desenvolvimento, que carece que sensatez e estabilidade para crescer com confiança e segurança.
Será muito enriquecedor você contar com a assessoria científica de um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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13 ABR 2023

Yara percebo q vc sofre muito por culpa, mas vc mesmo diz q fez muito para tentar viver esse casamento. Então sinta-se tranquila, pois vc deu o melhor de si. Tenha calma, seu filho vai amadurecer e entender melhor toda situação. Ainda bem q a guarda é compartilhada e vc consegue conviver com seu filho. O tempo vai mostrar para seu filho que vc não podia mais ficar numa relação de sofrimento. Are de se culpar, cuide bem da sua vida e de vc mesma q tudo acabará ir se ajustar.

Mariangela Mantovani Psicólogo em São Paulo

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