Olá boa tarde, tenho uma filha de 4 anos que tem autismo leve. Até os 2 anos e meio tínhamos um relacionamento bom, mas depois que eu e a mãe começamos a brigar na justiça para eu ter meu direito de visita.. ( atualmente vejo ela a cada 15 dias, 2 horas no. Máximo) a gente brincava na casa dela e tínhamos uma boa proximidade.. mas a situação na justiça eu fui proibido de ir na casa deles aí só piorou.. agora nos vemos em uma pracinha que ela gosta , ela falava comigo antes um pouco .. mas sempre que tinha um dia de proximidade, na próxima visita ela se distanciava.. aí agora ela anda me comparando a um estranho .. falou que a mãe dela não gosta que ela fale ou pegue presente de estranhos. A avó dela disse que ela aprendeu isso no Ana Clara e JP.. porém esse episódio que ela fala .. é mais recente do que o caso vem acontecendo.. não sei se é uma alienação forte que elas fazem contra mim .. mas ela não fala comigo.. as vezes na terceira pessoa .. mas aí na próxima vez ela está mais distante.. não sei o que fazer
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5 JUL 2023
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Bruno,
Sua filha é uma pessoa altamente sensível e que deve estar sofrendo muito com a situação de voces dois, casal.
Pelo que entendi, voces não estão mais convivendo juntos, isto não seria problema, desde que fossem amigos e em paz. Mas, pelo visto, estão em guerra, brigas, discussões, sentimentos de revolta e mágoas... isso é destruidor para sua filha.
Nada a fazer com ela... ela é o reflexo de voces dois, pais.
Precisa sim conversar com a sua mulher, resolver as pendengas entre voces. Podem também pensar em fazer Terapia, pois o fato de não estarem mais juntos não justifica o modo como voces convivem, quem sente mais as consequências é a tua filha.
Abraços
Oi Bruno! Que bom que você escreveu! Tenha muita precaução. Tenha precaução com os complexos, diversos, variados componentes que, no momento, estão temperando a situação de troca e interação com sua filha. Diagnósticos de subjetividades precisam de muito cuidado, sensibilidade. Autismo envolve um espetro, isso implica a individualização de cada caso. Quando envolve categorização de leve, é preciso verificar a dosagem e consistência da leveza. De outro lado, quando pais se separam de forma não harmônica, as emoções dos pais, por si só, geram distorções perceptivas entre eles. Imagina a percepção da criança? Imagina a força das emoções de cada um dos pais e de seus respectivos familiares. Será preciso cuidado, muito cuidado. Pode ser que esse autismo não se consolide. Pode ser que o amadurecimento, discernimento, sabedoria que você, pai, que a mãe dela, as famílias, desenvolvam, gere contexto comportamental para a criança, de forma mais serena, mais harmônica.
Na condução sábia, harmônica, serena da melhor oferta de afeto, segurança, empatia e carinho, para essa criança, um de nós, psicólogos, poderemos contribuir muito.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
