O que fazer com o esse sentimento em relação a família do meu namorado?

Feita por >Laila · 28 mar 2022 Terapia de casal

Segundo meu namorado a família dele gosta muito de mim. Mais as vezes acho que não gostam. Mesmo a pesar de eu "fazer parte" da família há 10 anos que é o tempo que estamos juntos, eu não consigo me sentir como parte da família de fato. Desde o inicio do namoro eu não frequento muito a casa dele, ele é que vai mais a minha casa. Passo muito tempo sem ir a casa dele, por ser um pouco distante e ser mais comodo ele ir para a minha. Minha sogra não me procura no dia a dia, as irmas dele também não, não conversamos nem por whatsapp. Eu gostaria de me sentir mais acolhida por elas e sinto que não tenho abertura para isso, as vezes ainda ligo para minha sogra para conversar e damos risada por telefone mais ela nunca nunca me liga. Meu namoro é muito bom. Minha insatisfação é sentir que a família dele não me acolhe como eu idealizei que fosse ser. Já meus pais recebeu meu namorado como um filho desde o começo e demonstram isso constantemente. Gostaria de ter uma relação mais afetiva com elas, de mais intimidade, de mais troca, sinto que somos muito distante. Posso passar meses e meses sem ir até a casa dele e nenhuma delas cobram minha presença, sequer me convidam para aparecer lá. Existe algo que eu possa fazer para me sentir melhor com esse afastamento ?

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A melhor resposta 29 MAR 2022

Laila,
Tem sim algo a fazer, não só para melhorar, mas para sanear esse afastamento: CONHECER-SE.
O problema não são os outros, o problema é o desconhecimento de si mesma, são os conflitos, as carências que tem, a dependência afetiva que precisa curar em si mesma.
Faça Psicoterapia.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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30 MAR 2022

Olá minha querida Laila!
Diante do que você apresenta é importante cuidar de algumas coisas. Primeiro sobre as expectativas que você apresenta em relação a família do seu namorado, pelo que parece é mais uma questão sua, pois o outro não é responsável por elas, e nem você pelas deles, e é importante compreender como é a cultura familiar na expressão de afeto e vinculo do seu namorado E a da sua família, que provavelmente é bem diferente. Segundo é preciso você cuidar dos seus sentimentos, conversar sobre isso com seu namorado, ser mais reflexível e tentar aproximar mais e compreender melhor como funciona essa família. Qual quer coisa estou a disposição. Abraço!

Anônimo-399432 Psicólogo em Montes Claros

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30 MAR 2022

Olá, Laila.

Li seu relato com muita atenção. Você nos escreve falando de seu sofrimento quanto a sentir-se não pertencente a família de seu namorado. Você compara o jeito que sua família o recebeu com o jeito que a família dele te recebeu, é uma diferença importante. Quanto ao seu namoro, você tem se sentido bem. Você gostaria de um conselho, um caminho talvez para se sentir melhor em função deste sentimento de "afastamento".

Acredito que apenas você possui o discernimento para saber daquilo que te adoece e que te conduz ao sofrimento. Também acredito na sua capacidade latente de encontrar alternativas para evoluir, sempre. Se me permite, posso lhe sugerir dado a sua vontade, a busca por psicoterapia. A psicoterapia é um processo. Quem sabe no processo, você se percebendo, se reconhecendo, não encontrará uma boa alternativa para melhor conduzir as suas vivências, sentidos, sentimentos e vontades.

Hugo Henrique Carvalho de Souza
Psicólogo
CRP02/24947

Hugo Henrique Carvalho de Souza Psicólogo em Recife

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29 MAR 2022

Bom dia
Cada pessoa que fez (e faz) parte da vida do parceiro precisa ter seu lugar preservado. Independente de qualquer coisa, os pais ocupam um lugar importante e insubstituível na vida do parceiro. Assim como outros familiares que fizeram parte de sua história. O “segredo” é ter consciência que todos terão seu espaço e sua importância, e que o respeito deverá ser recíproco. Outro fator importantíssimo é manter uma boa comunicação. E isso deve começar pelo casal, antes de tudo. O ideal é sempre conversar para aparar possíveis arestas e não deixar o “dito pelo não dito”. É importante ressaltar que precisamos ter voz ativa em nossas relações, nos posicionarmos e sinalizarmos ao outro o quanto se sente nesta dinâmica familiar. Ambos os lados precisam ser ouvidos e respeitados!

Branca Marques Thome Psicólogo em Manaus

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29 MAR 2022

Bom dia, Laila,
Quando pensamos em família, sempre teremos a nossa própria como referência. Talvez o "gostar" para a família dele tenha um sentido diferente do que tem para a sua.
Sentimentos de troca e confiança parecem importantes pra você. mas será que têm pra eles?
Já atendi casais onde um dos lados se sentia excluído pela família do outro, que dizia gostar dele, mas havia muita dificuldade em demonstrar. Em outros casos, eram pessoas difíceis que só de não hostilizar o casal, já estaria demonstrando "sentimentos bons".
Experimente diminuir um pouco a sua própria expectativa, e viver mais o que eles têm ate oferecer. Será que você os conhece? Ou está presa a uma fantasia da "família perfeita"?
A psicoterapia breve pode ajudar nestas questões, de trabalhar nossa auto-imagem e a expectativa das nossas famílias.
Se quiser conversar melhor sobre a questão, fico à disposição.

Felipe Moreira Psicólogo em São José dos Campos

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29 MAR 2022

Oi Laila,
Percebo que essa aproximação é muito importante para você, por isso merece atenção. Tudo que sentimos e não damos atenção devida, pode passar anos, elas estarão sempre ali e se não fazer algo, pode atrapalhar seu relacionamento.
É aconselhável você fazer psicoterapia para falar como se sente em um ambiente terapêutico em relação a esse conflito.
Caso tenha interesse em se aprofundar, estou a disposição.
Um abraço.
Rute Martins - Psicóloga Clinica

Rute Martins Psicólogo em São Paulo

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29 MAR 2022

Olá Laila! Grato por escrever. Embora você não tenha apresentado dados mais detalhados das famílias, é possível realizar algumas ponderações:
- Cada família apresenta uma cultura, um jeito próprio de expressar trocas. Pode ser que a família dele não tenha essa postura de aproximação, conforme tua expectativa;
- Outro dado importante: a cultura faz prevalecer, pelo machismo/feminismo, a ideia de que é preciso manter as mulheres e seus parceiros mais perto dos pais dela, para poder resguardá-la de perigos;
- Na cultura atual: famílias menores, o grupo de troca significativas e abrangentes, costuma vir predominantemente da turma de colegas e conhecidos e não da família;
- O seu jeito de ser afetiva, íntima, embora tenha que trocar com diversas culturas, precisa ser direcionado por você.
Com o tempo, com o amadurecimento, desde que vocês tenham profissões sólidas, saberes sólidos, turma de colegas e conhecidos enriquecida, você e eles encontrarão um formato que tempere tua afetividade e proximidade com as características deles, caso vocês mantenham o namoro.
Uma observação importante: o grande namorado de cada pessoa precisa ser ela mesma! Namoro com o outro, é experiência de aproximação e conhecimento, que na maior parte das vezes, não dá certo.
Sendo possível, aprofunde reflexões com a assessoria científica de um psicólogo.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento), até de alguns falsos cientistas, sigamos instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Continue com a máscara! Mantenha proximidade afetiva com distanciamento físico.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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29 MAR 2022

Olá
Acho que temos dois pontos principais a serem abordados:
Quais são as expectativas e idealizações que eu faço? Porque elas são minhas responsabilidades, não do outro.
As pessoas tem formas diferentes de expressarem afetos. Pode acontecer de a família dele não sentir a mesma necessidade que você. Aí desencontros acontecem e precisamos rearanjar nossas expectativas.

Eloisa Goronci Psicólogo em Vila Velha

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