Sou uma pessoa que não gosta de sair para lugares onde tenham pessoas conhecidas, (pessoas desconhecidas eu não me importo) isso inclui até mesmo ir na padaria, porque não gosto de me sentir observada e ter que falar com as pessoas, mas quando preciso falar eu faço um esforço para tentar não ser mal educada. Nada parece estar bom o suficiente e no meu relacionamento Sou muito possessiva, quero que a pessoa dê atenção apenas para mim, é uma carência as vezes parece que nada seria capaz de suprir. Meu pai é extremamente narcisista e minha mãe age como criança, inclusive chora e grita como uma. Sinto que estou virando cada vez mais uma versão deles. Não me sinto feliz e evito sair com as pessoas porque na maioria das vezes não me sinto parte e tenho medo de agir de forma vergonhosa, porque eu não consigo controlar meus sentimentos de raiva e tristeza, então mesmo que eu tente disfarçar, é claramente perceptível. Tenho dificuldade em aceitar as coisas como elas são, inclusive eu mesma. Sempre gostei de ficar sozinha e sempre senti como se não fosse igual as outras pessoas. Não sei lidar com frustrações. Sou muito ambiciosa. Frequentemente sinto que não gosto de ninguém e dizem que eu não tenho empatia, mesmo que as vezes eu acho que eu tenha. Odeio ser assim, mas não consigo mudar porque queria ser uma pessoa melhor.
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A melhor resposta
16 OUT 2021
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Oi Gisele,
Voce tem medo de ser voce mesma, tem medo de críticas de julgamentos... é porque também se julga.
Tem que baixar o senso de julgamento... não julgar mais, nem a si mesma e nem aos outros.
Cada um é como é. Pouco importa se agrada ou não aos outros.
Voce não veio aqui para agradar ninguém, veio aqui para se realizar-se, realizar o seu objetivo de vida.
Cada um de nós é um ser diferente e ser esse diferente é essencial.
Para a Vida, não tem nada certo e nada errado, tudo é aprendizagem. Cada um tem o seu ponto de vista e é apenas um ponto de vista.
Precisa recuperar a si mesma, autenticar-se segundo as diretrizes da vida e anular as imposições e ditames do sistema.
Nenhuma carência é satisfeita pelas outras pessoas. Carência é falta de si mesma.
Procire ser e fazer o que voce gosta, sem julgar nada e ninguém. Aceite as pessoas como elas são e não como voce quer.
Precisa ter dominio de si mesma, precisa expandir a tua consciência, não só da tua racionalidade, mas também do teu físico, tua vitalidade, tua emocionalidade e da tua espiritualidade.
Todo este conjunto interage como um todo e tudo o que não conscientizar, vai vive-lo como destino.
Faça Psicoterapia - é o caminho para o conhecimento de si mesma, da sua identidade, do seu objetivo de vida, de como voce se enxerga e de como lidar com o sistema, com as crenças e valores sociais sem se anular.
Abraços
29 SET 2021
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Gisele.
Grata por sua participação aqui.
Se preocupar demais com o que as outras pessoas pensam a seu respeito denota insegurança, medo, ansiedade. As sensações que sente de falta, tristeza, raiva, oposições, isolamento, tristeza e dificuldade para lidar com frustrações podem estar relacionadas às vivências traumáticas às quais citou e outras que se acumulam. Procure não se culpar e não se envergonhar pois isso só piora a situação. Aja no sentido de aumentar a sua auto estima, assertividade e o seu autoconhecimento. Procure um psicólogo para auxiliar-la nesse processo que é sigiloso e científico. Seja persistente e esteja aberta ao diálogo com o terapeuta.
Fico à disposição.
Maria Nair
Especialista em Psicologia Clínica
Terapia Cognitiva Comportamental
29 SET 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Gisele! Grato por escrever. Você faz as coisas, age exatamente o contrário do que precisa. A rigor, ninguém de nós sabe em plenitude, quem é. O que nos dá parâmetro para sabermos quem somos, envolve saber quem são os outros, o que nos diferencia deles. Isso só é possível verificar na convivência, na convivência mais regular, com conhecidos, colegas e amigos.
É urgente! Você precisa interagir. É normal tentarmos fugir do desconforto, evitar situações de insegurança. De outro lado, o único jeito de desenvolver segurança, de desenvolver conforto mais elaborado, é o treino, o exercício, a persistência, a insistência na convivência, no aprendizado do diferente.
Certamente você não gosta de ficar sozinha, apenas é mais cômodo. Somente pode saber a delícia de estar junto aquele que treina estar junto até poder conviver de forma a respeitar a própria essência, respeitar a essência do outro, fazer empatia de troca.
Veja nossos perfis, escolha um de nós e venha para uma caminhada científica. Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (comerciantes da fé), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)