Sou mãe de duas filhas, me mudei para Europa, precisoAjudar elas e aprender a língua, mas não tenho força de vontade o suficiente, me sinto uma péssima mãe, não consigo mudar me sinto como se não fosse ninguém, me sinto morta já, as vezes acho que seria melhor para todos.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
16 JUL 2020
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Keli. Grata por sua pergunta.
As idéias que tem sobre você mesma foram formadas à partir de experiências da infância e juventude. Na vida adulta, se não têm o hábito de refletir sobre os atos, pensa e age de forma automática baseada nos esquemas formados na infância.
Diante do stress os pensamentos automáticos e idéias irracionais "enrraizadas" surgem e podem influenciar o sistema do seu corpo pode acreditar que está diante de um enorme perigo e que precisa lutar ou fugir. Como não pode fugir e sente-se acuada. Sente-se impotente. O corpo entra em stress físico e mental e produz um hormônio chamado cortisol. Neste momento que estamos passando pela pandemia isso têm acontecido com muitas pessoas. Os sintomas de ansiedade, irritabilidade, baixa autoestima com sentimentos de menos valia, insegurança, desmotivação podem tomar conta e a pessoa sente-se impotente e fica prostada sem vontade para enfrentar os desafios e começa a pensar na morte. Se isso acontece por longos períodos pode levar à depressão profunda e a outros transtornos.
Procure ajuda para falar das suas dificuldades e obter ajuda de forma intensiva enquanto estiver sentindo essas dificuldades. Um profissional vai analisá-las detalhadamente e fará as orientações que você necessita neste momento. Lembre-se que você está assim agora, você não é assim.
Procure terapia para atendimento online neste site.
Fico à disposição,
Psicóloga Maria Nair
17 JUL 2020
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Oi, Keli.
Obrigada pela sua participação, muito bom que você pôde descrever um pouco sobre algumas sensações que tem vivenciado, mostra muito da sua coragem.
Primeiro de tudo, é de extrema importância você considerar que a troca de país trata de uma grande mudança, que demanda um processo de adaptação e cada pessoa pode reagir a sua própria maneira, seja generosa consigo própria.
Outro ponto relevante é compreender que o desenvolvimento e aprendizado das suas filhas, seja no novo idioma ou qualquer outro desafio, serão compostos por diversas váriaveis, a responsabilidade não é integralmente sua.
Garantir que você tenha espaços e ações de cuidado, como psicoterapia, atividade física, contato com pessoas importantes (mesmo virtualmente) pode ser um grande aliado num momento de eventual "vulnerabilidade".
Se perceber que está muito difícil, busque auxílio profissional.
Espero ter contribuído.
Abraço.
Beatriz Mazzoco
16 JUL 2020
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Keli, tudo bem?
Olha, vamos debater alguns fatos que você disse, e reflita com você mesma sobre eles:
Porque você se sente uma péssima mãe? Porque quer ajudar suas filhas a aprenderem outra língua e não está conseguindo?
É porque você quer que elas aprendam outra língua? Elas realmente querem isso, ou é um desejo seu?
Porque você se sente morta? O que lhe falta para de preencher? O que você gosta realmente de fazer?
Porque você sente a necessidade de ser melhor para todos? Você acha que não é?
Pense em todas essas reflexões com você mesma. Se achar melhor escreva tudo em um papel
16 JUL 2020
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Ola Keli, seja bem vinda.
Será que você não está se cobrando demais? Quando nos cobramos além da conta, tentando melhorar mais do que o possível, podemos está envolvidos em um perfeccionismo sem limites.
Não se cobre. Estabeleça seus limites e não vá além, pode ser muito prejudicial para você. Abraço