Namoro a cerca de 2 anos , e vejo que meu relacionamento não evolui , meu namorado não pode dormi na minha casa não podemos viajar sozinhos , parece começo de namoro adolescente , e ambos já somos de maior , tenho 23 e essa realidade é muit longe da minha , a mãe dele trata ele como menino , ele tem tudo na mão, toda vez que brigamos ela fala comigo que ele é um menino que não tem cabeça de homem , eu não guento mais essa situação onde a gente não tem essa liberdade depois de tanto tempo namorando , e ele não fala porque sabe que ela vai fica com raiva e não vai deixar como se isso fosse algo tão banal , Temos um relacionamento tão bom mas sinto que essa situação está desgastando. Relação tenho medo de isso acaba com meu relacionamento
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26 ABR 2023
· Esta resposta foi útil a 7 pessoas
Olá, obrigado por enviar o seu relato. Está claro que a relação que ele tem com a mãe está afetando o relacionamento de vocês, mas não é apenas isso. Deu para perceber um pouco que ele não amadureceu como você, que ele próprio ainda se vê como um adolescente. Dependendo dos estímulos, do ambiente e das relações algumas pessoas acabam por amadurecer mais devagar, ou simplesmente não querem amadurecer. Vem um desejo de permanecer naquela fase do desenvolvimento, algo por exemplo que acontece com crianças que querem continuar sendo o bebê da mamãe e não querem ser adolescentes. Logo essa é uma questão interpessoal dele, a forma como ele vê e lida com o mundo é diferente da sua. Ele pode sim mudar, mas será que é isso que ele quer nesse momento? Creio que vocês precisam sentar e dialogar abertamente sobre isso, sobre as expectativas e desejos de cada um. Se você perceber que é incompatível você tem duas escolhas: permanecer ou buscar um relacionamento que seja mais compatível com seus anseios. Não é de fato uma decisão simples, porque não é algo que depende de você, ao mesmo tempo você pode dialogar e esperar o quanto quiser para ver alguma mudança, mas não perca de vista seu bem estar emocional. Espero ter ajudado. Boa sorte.
Vai acabar mesmo se ele não se posicionar como homem, porque tudo isso que ela faz (inconscientemente) é para que ele não tenha vida adulta. Ser adulto, ter sexualidade, é cortar o vínculo doentio com os pais, é ir além, é dizer não, é separar a pessoa dele da pessoa da mãe dele, mas como ele foi criado tendo "tudo", ele deve ser o filhinho da mãe, e nessa competição, nenhuma mulher ganha, a não ser que ele entre num processo de entendimento dessa dinâmica doentia. Entre em contato comigo, vamos fazer uma terapia de casal...vai ser excelente para ele entender como tem que agir para que vocês possam ter a vida de vocês, do contrário, esse relacionamento estará com dias contados...
Steffany Alves
CRP22/01308
Olá N20! Obrigado por escrever. Aos vinte e três anos, é idade de namorar, se conhecer melhor, muito mais do que contar com a certeza de que será o namoro definitivo que evoluirá para as demais hierarquias dos relacionamentos afetivos. Aos vinte e três anos, a prioridade deve ser muito mais grupo de colegas e conhecidos, estudos sérios e consistentes, trabalho ou preparação séria para o trabalho, esportes coletivos de contato, grupos de teatro, serviços comunitários, estudos, dentre outros grupos.
É muito provável que você, aos vinte e três anos, não esteja tão amadurecida com supõe. Casamento deve pressupor estabilidade para o casal e para o desenvolvimento dos filhos. Geralmente deve alcançar estabilidade e harmonia pressuposta para duas décadas.
Vamos amadurecer?
Abraços!
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá, talvez quem esteja precisando de ajuda no momento seja ele. Esse tipo de relacionamento mãe/filhos é algo que afeta diretamente as novas relações interpessoais desse filho, incluindo amigos, colegas e no namoro. Essa codependência é algo difícil de lidar e é necessário uma das partes se reconhecerem e buscar ajuda de um profissional. A maturidade dele talvez esteja comprometida, e concorrer com a mãe será algo desafiador para você. Se você deseja continuar a relação, você terá que se adaptar a algumas ações que virão possivelmente. Caso esteja sendo difícil lidar com esse conflito, esteja lhe abalando na sua rotina diária, é importante buscar ajuda profissional.
