Minha mãe faz drama e tenta me proteger de tudo.

Feita por >Brenowis · 13 fev 2024 Terapia familiar

Tenho 26 anos e trabalho como empresário, minha mãe trabalha comigo e estamos muito bem financeiramente, mas ela acha que manda em mim em tudo, já estou cansado. Não posso sair com o meu carro! Acabei de comprar um apartamento e tudo tem que ser do gosto dela, sendo que o apartamento é meu! Toda vez que discutimos ela faz drama, se faz de vítima: “pq eu te criei, te dei tudo! Pq se não fosse eu você não estaria onde está! Pq você não me escuta! Pq você não liga para minha opinião!”

Já estou farto! Já falei com ela mas sempre surge discussão com gritos e histeria. Ela nunca está errada e eu quem sempre tenho que ceder! Parece que não tenho opinião própria! Qualquer coisa que eu queira ela faz piadas, fala que é horrível, que nunca viu fazerem deste jeito, que eu só estou fazendo dessa forma para afrontar ela…

Cansa muito isso! Sou engenheiro e já ouvi que não sei sobre construção. Já discutimos muito e sempre termina do mesmo jeito, ela se vitimizando e eu tendo que ceder! Parece até que ela não conhece as palavrinhas mágicas: por favor, obrigado, desculpa, com licença.

Acho incrível isso, pois fui educado corretamente mas parece que ela esqueceu deste detalhe! Nunca pede nada, sempre manda! Nunca se desculpa. Nunca agradece. Nunca pede licença! Sempre manda, sempre tem razão, sempre é obrigação minha fazer! Não sei mais o que fazer pois não entra na cabeça dela que ela está errada! Que tenho uma vida independente dela! Que sou uma pessoa diferente dela! Que tenho uma opinião e gostos pessoais!
Amo muito ela e trabalhamos junto (no trabalho não temos tantas discussões é mais no ambiente particular).

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A melhor resposta 21 FEV 2024

Olá!

Sabemos que as relações familiares são complexas e suas dinâmicas têm influência em nosso bem-estar emocional e autonomia. Quando não temos nossa autonomia respeitada, apesar de nossa independência e esforços, a frustração e a insatisfação podem vir com grande sofrimento.

Portanto, para que possamos lidar com isso é importante fortalecer nossa autonomia e promover limites saudáveis na relação que estabelecemos com o outro. Especialmente quando esse outro é nossa mãe, alguém que tem uma conexão e influência profunda desde nosso nascimento, é importante considerar as implicações e expressar sentimentos e necessidades de modo assertivo.

Ao identificar e estabelecer nossos limites, descobrimos um novo caminho para essa relação, com estratégias para comunicar e agir com base nesses limites e ao mesmo tempo de forma assertiva para reduzir ou evitar desgastes na relação.

A terapia pode auxiliar nesse processo e a encontrar esse caminho de equilíbrio para que você possa manter uma relação com sua mãe e também promover sua autonomia e independência.

Espero ter ajudado de alguma forma.
Fico à disposição para conversar.
Abraço!

Luiza Teixeira Natale Psicólogo em Pelotas

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22 MAR 2024

Olá, Breno !


Em toda relação existe o amo e o ódio, a sua preocupação em tentar se resolver com a sua mãe demonstra o amor mas em seu relato vejo que também você anda sentindo bastante ódio em relação a ela. E ao que me parece é um ódio legítimo, essa coisa de ela ser uma pessoa no público e outra no privado provoca um certo ódio em você. Bem, há muitas questões que envolvem essa relação e não podemos mudar o outro, apenas a nós mesmos e não a um baixo preço. Me parece que existem muitas coisas na sua mãe que ela nem se dá conta que existem e que motivam ela a ser quem é com você. Acredito que se faz necessário você tentar cuidar melhor de você mesmo pra poder lidar melhor com a sua mãe. Espero que tudo se resolva.

Att,


Psicólogo Evandro Goyanna

Evandro Goyanna Psicólogo em Rio de Janeiro

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13 MAR 2024

Olá.
Por muitas vezes as relações familiares conflituosas dizem respeito às experiências vivenciadas anteriormente, desconectando de maneira abrupta a pessoa da realidade em que ela está vivendo atualmente, no momento presente.
A sua vida hoje compreende fatores que não são condizentes com o passado, seja na questão financeira, particular ou familiar.
Ao que me parece, sua mãe continua cumprindo o papel de "mãe de adolescente", te submetendo às vontades e opiniões dela. Aí me parece estar localizado o problema: você não é mais um adolescente, e não aceita ser colocado como tal ao ter que ceder sempre, pedir desculpas, ouvir comentários desnecessários e etc.
Esse afeto que te perpassa por inteiro é também parte do que te faz "ceder" e pedir desculpas, te levando contra a sua vontade a vestir o personagem do filho que ela projeta em você, um filho que você não quer mais ser.
Nesse caso o recomendado é iniciarmos o seu processo de atendimento para compreendermos com maior precisão qual seria o indicativo de tratamento.
Me coloco à disposição para acompanhá-lo nesta empreitada, entre em contato comigo.

Adilson Ferreira Psicólogo em Rio de Janeiro

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9 MAR 2024

Olá, Brenowis!
Geralmente, as relações familiares são as mais complexas e as que mais influenciam em nossa vida individual. É bastante interessante refletir sobre dois pontos:
- Quanto te incomoda o vitimistmo que sua mãe manifesta em detrimento da tua necessidade de viver tua vida e tuas escolhas?
- E o que você tem feito e pode fazer em relação ao desenvolvimento da tua autonomia?

Por que é importante compreender esses pontos? Em um relacionamento não saudável há uma dualidade de sentimentos que são a dependência e a autonomia. Faz-se necessário compreender o quanto que os comportamentos da tua mãe te incomodam e interferem nas tuas escolhas de vida, e o quanto você tem autonomia para impor os limites e ter um afastamento saudável.

Estas questões são interessantes pensar porque depende de você querer e impor estes limites e desenvolver sua autonomia e liberdade de escolha.

Espero que tenha ajudado!
Me coloco à disposição.

Carol Freitas Psicólogo em João Pessoa

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27 FEV 2024

Olá, Brenowis. Pelo seu relato, acredito que perceba que a dificuldade em responder ao vitimismo de sua mãe é muito maior do que a sua necessidade de viver e de ser responsável por suas próprias decisões e escolhas. E que não será ela quem irá mudar, entende?

Esse entendimento é o primeiro grande passo para sentir que as rédeas da vida podem estar em suas mãos, mesmo com esse desafio. E lembre-se: o amor e o afeto poderão permanecer presentes ao longo de um processo terapêutico. Acredito que ele (processo terapêutico), dará a você as condições necessárias para discriminar de forma clara o que pertence a você e o que pertence a ela.

Espero ter ajudado!
À disposição,
Patrícia Menezes

Anônimo-427854 Psicólogo em Rio de Janeiro

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24 FEV 2024

Olá Brenowis! Essa situação que você vivencia aos vinte e seis anos é muito comum. Há proximidade muito intensa entre você e sua mãe. Certamente a pessoa que mais quer o teu bem é tua mãe, da mesma forma que você também quer o bem dela. Aos vinte e seis anos, a maior parte das pessoas, em nossa sociedade complexa, com ambições diversas e complexas, a maior parte das pessoas encontram-se imaturas. Os mais velhos, mais vividos, visualizam possíveis riscos que os mais jovens não captam ainda. De outro lado, não há amadurecimento sem experiência, não há experiência sem risco. Poderá ser muito enriquecedor você refletir em trabalho científico de psicoterapia, as questões envolvendo a natureza humana, as etapas evolutivos, emoções envolvidas nas relações mães e filhos, dentre outros aspectos.
Retomem o diálogo, afinal ela quer seu bem, você quer bem dela. Altere e diversifique formas de comunicação e esclarecimento de seus pontos de vista.
Abraços! Jamais abra mão das verdades coletivos, da tua essência, da busca pelo saber fundamentado.

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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22 FEV 2024

Relação nada saudável. Ela já fez e te deu o que precisava , você é grato e ponto. Você ter que ceder e concordar com tudo com ela diz, isso não é uma relação sadia , pois você já é adulto e quem tem que aceitar tudo que a mãe dá é bebezinho. Enquanto você não cortar isso e buscar se impor você nunca vai casar, ter vida própria , pois está em simbiose com sua mãe. Ela pelo visto está no comodismo e com certeza tem questões que ela carrega da infância e que não foram superadas , faltas, vitimizações...tudo dinâmicas que ela já está familiarizada e usa pra te domar, e você cai, assim, nunca se liberta. A gente se torna adulto quando frustra nossos pais e não quando concorda e aceita tudo que jogam pra gente. Agende um horário, vem sair dessas dinâmicas doentias , você vai ver que será libertador. Coloca um limite aí senão vai te engolir sempre! Você nunca será você mesmo! Investe na tua saúde mental!!!
Steffany E. Alves
CRP22/01308

Steffany Emanuelle Alves Psicólogo em São Luís

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21 FEV 2024

Olá,
a relação de mãe e filho costuma ser complexa. Mas como você colocou, já é um adulto e independente financeiramente, agora precisa trabalhar a sua independência emocional. É um caminha que exigirá muito da sua entrega a psicoterapia. Não deixe de buscar acompanhamento para ajudá-lo neste processo com sua mãe. Fico a disposição para orientá-lo como a psicoterapia pode ajudá-lo neste processo. Abraços

Adriana Gonçalves Psicólogo em Belo Horizonte

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21 FEV 2024

Olá! Imagino que deve ser difícil pra você viver sem poder fazer suas próprias escolhas sendo que já é adulto e independente.
Se começar a colocar limites nessa relação? É importante estabelecer limites claros e assertivos para garantir o seu espaço e autonomia. Entendo que ela é sua mãe e deve ter uma preocupação contigo, mas se você só seguir o que ela te diz você não aprende a fazer suas próprias escolhas e não tem autonomia na sua própria vida.
Tente conversar com ela de forma respeitosa, explicando como a forma que ela age com você está te afetando, fale sobre seus sentimentos na tentativa dela entender a situação. Além de estabelecer os limites vai precisar reforçá-los constantemente.
No início dessa mudança pode ser difícil pra você e sugiro que inicie a terapia para aprender a lidar a situação de uma forma mais construtiva e assertiva.
Coloque a sua saúde eocional em primeiro lugar e busque soluções que respeitem sua individualidade.
Cléa Andrade

Cléa Andrade Psicólogo em Rio de Janeiro

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21 FEV 2024

Oie! Que bom que teve coragem de compartilhar a sua história, sinto muito sobre como você se sente, imagino que não deve ser fácil estar nessa situação, e espero que eu possa te ajudar.

Primeiro, é importante nós pensarmos na composição da família de vocês e no limite entre a relação, pois mesmo com nossos pais, nós precisamos ter alguns limites de convivência, por mais que seja difícil, e isso não significa que vocês não se amam.

É muito importante que durante a sua terapia você trabalhe com o objetivo de promover a autonomia, utilizando de alguns aspectos como:

Estabelecimento de Limites e Fronteiras:
A terapia pode auxiliar os filhos a estabelecerem limites e fronteiras saudáveis, tanto emocionais quanto físicos. Isso envolve a capacidade de expressar necessidades e desejos de maneira assertiva.

Exploração de Medos e Inseguranças:
Muitas vezes, a superproteção é motivada por medos e inseguranças. A terapia pode oferecer um espaço para explorar esses sentimentos, ajudando os filhos a compreenderem e lidarem com suas próprias ansiedades.

Promoção da Independência Emocional:
Trabalhar no desenvolvimento da independência emocional é fundamental. Isso inclui aprender a lidar com emoções, tomar decisões emocionalmente maduras e desenvolver relacionamentos saudáveis.

Estímulo à Exploração e Descoberta:
A terapia pode encorajar os filhos a explorarem o mundo ao seu redor, experimentando novas experiências e desafios. Isso contribui para o crescimento pessoal e o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento.

Foco no Desenvolvimento Pessoal:
A terapia pode orientar os filhos superprotegidos a focarem em seus próprios objetivos e desenvolvimento pessoal, promovendo uma perspectiva mais centrada em si mesmos.

O tratamento visa equilibrar o apoio parental com a promoção da autonomia e independência dos filhos. O objetivo é capacitá-los a enfrentar a vida de forma mais independente, construindo uma base sólida para seu próprio desenvolvimento emocional e pessoal. Dessa forma, vai ser possível desenvolver a sua autonomia, sem abalar a relação de vocês, que é muito importante também. É preciso pensar que algumas atitudes da sua mãe estão relacionadas uma possível dependência emocional dela por você também, e que pra ela é muito difícil se distanciar do controle sobre você.

Porém, essa distância é necessária para que a relação de vocês continue firme e saldável.
Espero que eu tenha te ajudado, te desejo o melhor, um abraço!

Samanta Xavier | Psicóloga - CRP-04/7467

Samanta Xavier Psicólogo em Uberaba

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20 FEV 2024

Olá, Breno, espero encontrá-lo bem.
A relação com pais possui características únicas. No caso, com a mãe, devemos considerar que esta é uma relação que se iniciou antes mesmo de nosso entendimento de nós mesmo, do mundo e dos outros. Sendo assim, existe uma mãe que se constrói dentro e fora de nós mesmos. Bom, este é um assunto para ser aprofundado em terapia, mas trouxe isso para dizer que os conflitos com a mãe são também conflitos com a representação que temos da mãe dentro de nós. Daí o "peso" que a palavra da mãe tem e a tendência que temos em acatar o que é dito - ou mandado - mesmo quando discordamos.
Este processo terapêutico buscará desenvolver a tua autonomia. Assim, abre-se caminho para uma nova relação com a tua mãe, melhor dizendo, com a pessoa que ela é, sem que seja com a representação interna que tens dela, pois essa sim tem uma influência anterior a tua concepção de si mesmo.
Estou à disposição para conversarmos sem compromisso via videoconferência (online) para te escutar mais e para te apresentar como se dá o caminho terapêutico.

Abraço,

Lourenço Torresini
CRP-08/31556

Lourenço Torresini Psicólogo em Curitiba

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