Minha filha é obrigada a visitar o pai biológico ausente ?

Feita por >Tais Prado · 10 jan 2023 Abordagem psicológica

O pai da minha filha se afastou quando me casei novamente, minha filha tinha apenas 2 anos e ele passou anos ausente aparecendo quando queria e minha filha sofria por isso. Meu marido entao tomou pra ele essa responsabilidade afetiva e financeira, hoje ela tem 9 anos e tem meu marido como pai, o pai biológico decidiu que queria ser pai a 1 ano e vivo nesse inferno desde então. Minha filha se recusa a ir com ele e muitas vezes eu quase a obriguei a ir, tentei muito a reconciliação deles mas é impossível. Quando ta na casa dele ela me manda mensagens dizendo que quer vir embora e ele nao deixa, dizendo que o pai saiu, que ta com os amigos e que nao da atenção a ela, isso causa brigas entre eu e ele, ela fica com raiva dele e ja chegou a me mandar dizer a ele que ela morreu. Ele nao muda, nao se importa em agradar ela, eu ja disse mil vezes pra levar ela pra sair pra divertir ela, mas ele pega ela e larga em algum lugar, tira fotos e diz que tao se divertindo e logo eu recebo mensagem dela dizendo que o pai nao quer trazer ela pra casa e toda vez isso. Nao sei mais o que fazer, ele vem chora faz chantagem emocional com ela, faz ela chorar e nunca muda. Ela diz que ja tem um pai (padrasto) e que nao ama o pai biológico, que nao sente saudade e que é pra eu inventar desculpas pra ela nao ir. Ja ouvi falar em autoalienação e acredito que esse é o caso, nao creio que eu tenha causado isso nela, até porque eu sempre tento convencer ela a ir com o pai porque ele chora e até eu fico com pena. Desculpe o texto enorme, tive uma discussão com ele porque minha filha estava " largada " na casa dos outros e com um homem ( amigo do pai) brincando com ela em um cômodo sozinhos, o pai veio a minha casa falando alto e eu o impedi e voltar aqui, disse que ele só iria pegar ela com ordens da justiça, guardei todos os prints dela dizendo que ele a impedia de vir embora e que estava largada sem o pai presente e sem atenção dele.

Resposta enviada

Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente

Algo falhou

Por favor, tente outra vez mais tarde.

A melhor resposta 11 JAN 2023

Olá Tais!
Tudo bem?
Em meio ao que você relatou, eu acredito que é interessante você buscar atendimento psicológico para sua filha, para ela compreender essas emoções que estão confusas na mente dela. Pois são muitos conflitos que podem gerar uma ansiedade ou depressão futuramente e é legal já intervir. Com relação ao pai dela que é algo que está além do que você pode fazer. Já é interessante também a questão da justiça, já que você já tentou outras formas e não deu certo.
Espero ter ajudado de alguma forma.
Tenha um bom dia!

Evana Araújo Psicólogo em Macapá

3 respostas

4 pontuações positivas

Fazer terapia online

Contatar

A resposta foi útil a você?

Obrigado pela sua avaliação!

19 JAN 2023

Olá Taís.
Situação muito delicada...
Pelo seu relato, sua filha está em sofrimento afetivo. Pode ter desenvolvido uma imagem interna a respeito do pai (talvez como aquele que a abandonou, que não a ama, não confiável...) que se tornou uma ferida hoje revisitada por conta da reaproximação. Ainda, algumas atitudes paternas podem não estar facilitando esta retomada de contato.
Entendo que poderia ser de grande suporte para sua filha, neste momento, o atendimento psicológico. E, com relação à parte prática, das visitas em si, recomendo que você acione a Justiça, onde contará com profissionais da área de Psicologia e de Serviço Social para ajudarem a analisar caminhos possíveis. Enquanto isto, não a force.
Procure um psicólogo.
Forte abraço!

Alessandra Luiza Junta Psicóloga Psicólogo em Americana

32 respostas

22 pontuações positivas

Contatar

A resposta foi útil a você?

Obrigado pela sua avaliação!

12 JAN 2023

Olá Tais, espero que esteja tudo bem com você.

Percebo que, nesse contexto que relata, existem muitas intenções e sentimentos envolvidos, e que a comunicação para que se chegue a um ponto em comum está sendo comprometida, o que dificulta o entendimento e o relacionamento entre todos. Primeiramente é importante pontuar que, embora o pai de sua filha tenha se afastado durante 7 anos, sem um motivo claro, da convivência com sua filha, e isso foi uma escolha dele, o que trouxe muitos prejuízos para a relação dele com ela, e também para sua filha, ele sinaliza que deseja retomar o contato, e por ser pai biológico, tanto ele quanto sua filha, tem esse direito de convivência. O que ocorre é que não tem como o pai de sua filha decidir e aprender a ser pai da noite para o dia, de uma hora para outra, sem nenhuma experiência e vivência prévia anterior de qualidade com sua filha. Ora, se pais que são presentes a anos na educação e criação de seus filhos, ainda apresentam muitas dificuldades e dúvidas na hora de conviver com eles, imagina então a grande dificuldade adicional para se estabelecer um bom vínculo afetivo entre sua filha e o pai dela, considerando o contexto de ausência que descreve. Neste sentindo, é preciso compreender que vai demandar tempo para que esse vínculo esteja fortalecido e seja saudável para todos os envolvidos. O bom diálogo entre você e o pai de sua filha serão fundamentais neste sentido, pois é o elo de vocês, mesmo separados, que vai dar a segurança afetiva necessária para que sua filha possa experimentar um mínimo de qualidade na convivência em conjunto de ambos os genitores, convivência essa tão importante para o desenvolvimento saudável de uma personalidade. Veja que você está tendo acesso a essas observações, porém o mais importante seria que o pai de sua filha também pudesse ter essa compreensão, pois se ele não mudar a conduta dele, que você descreve em seu relato, de nada vai adiantar, e esse vínculo pode ser prejudicado permanentemente, o que pode não ser positivo para o desenvolvimento de sua filha. A apreciação judicial pode ser um caminho a seguir, e talvez seja importante para definir alguns pontos entre vocês, mas veja que, além de ser morosa e dispendiosa, não vai efetivamente trabalhar os vínculos, e sua filha pode ter a obrigação de ficar indo para casa do pais, sem querer ir, e ele sem o preparo emocional e afetivo para recebê-la. Embora tenhamos que tomar medidas drásticas muitas vezes, como a que você tomou quando impediu que ele voltasse lá, é preciso respirar um pouco, e tentar colocar para o pai de sua filha um panorama mais detalhado, para que ele possa começar a ver a situação como um todo, e não apenas sob a ótica dele, de um pai que se ausentou durante 7 anos e acha que, da noite para o dia, pode recuperar isso, o que não vai ocorrer desta maneira, ainda mais ele tendo a conduta comportamental que você descreve. O mais importante, e o interesse maior nisso tudo, é a criança, sua filha, que tem direito a crescer de maneira saudável e adequada, vivenciando o equilíbrio entre ambos os genitores, e todo o arranjo nesses casos deve ser proposto pensando no melhor para ela, para saúde mental e emocional dela, em seu pleno desenvolvimento. Por fim, enfatizo a importância de um acompanhamento psicológico sistemático nesse caso, que possa ter como foco central de trabalho terapêutico, o estreitamento de vínculos entre vocês, principalmente entre o sua filha e o pai dela. Esse trabalho dará um suporte importantíssimo para que se chegue no melhor lugar para o desenvolvimento de sua filha, e na relação entre vocês, sem que haja prejuízo para seu desenvolvimento futuro. Um bom diálogo, com calma, clareza, respeito e consciência, pode favorecer muito o entendimento nesses casos.

Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem.

Um abraço!

Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

912 respostas

1980 pontuações positivas

Fazer terapia online

Contatar

A resposta foi útil a você?

Obrigado pela sua avaliação!

11 JAN 2023

Olá! Se você precisar de ajuda é só marcar comigo que irei lhe responder o mais rapido possível

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

2409 respostas

522 pontuações positivas

Fazer terapia online

Contatar

A resposta foi útil a você?

Obrigado pela sua avaliação!

11 JAN 2023

Olá! Se você precisar de ajuda é só marcar comigo que irei lhe responder o mais rapido possível

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

2409 respostas

522 pontuações positivas

Fazer terapia online

Contatar

A resposta foi útil a você?

Obrigado pela sua avaliação!

11 JAN 2023

Tais Prado
Não, sua filha não é obrigada a estar com quem ela não quer. Ela já tem 9 anos e deveria ser ouvida.
Mas... depende da questão jurídica, o que voces combinaram sobre a guarda, etc.
Se ele é um pai irresponsável, obriga a filha a estar com ele, mas ele sai com os amigos dele, é abandono.
Pode acioná-lo juridicamente.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

5817 respostas

11209 pontuações positivas

Fazer terapia online

Contatar

A resposta foi útil a você?

Obrigado pela sua avaliação!

11 JAN 2023

Olá boa noite!
Obrigada por escrever!
Uma criança com 9 anos já pode ser "ouvida" pelo juiz, junto podem ter avaliações psicológicas que podem evidenciar o motivo pelos quais a criança não quer ficar com o pai biológico. É importante procurar ajuda profissional, pois essa aparentemente está em sofrimento.
Algumas perguntas cabem a se fazer
Por qual motivo o pai ficou ausente tanto tempo? (Não criou vínculo afetivo)
Quem tem a guarda da criança após a separação?
Qual é o combinado entre todos? Inclusive com a criança.
Sugiro que procure ajuda profissional, psicológica, até mesmo porque a família está em angústia, e sempre há um jeito possível, para que, principalmente a criança esteja protegida, cuidada e usufruindo de seus direitos.

Tatiana Maria Silva Gomez Psicólogo em Sorocaba

113 respostas

124 pontuações positivas

A resposta foi útil a você?

Obrigado pela sua avaliação!

Psicólogos especializados em Abordagem psicológica

Ver mais psicólogos especializados em Abordagem psicológica

Outras perguntas sobre Abordagem psicológica

Explique seu caso aos nossos psicólogos

Publique a sua pergunta de forma anônima e receba orientação psicológica em 48h.

50 Você precisa escrever mais 19200 caracteres

Sua pergunta e as respectivas respostas serão publicadas no site. Este serviço é gratuito e não substitui uma sessão de terapia.

Enviaremos a sua pergunta a especialistas no tema, que se oferecerão para acompanhar o seu caso pessoalmente.

A sessão de terapia não é grátis e o preço estará sujeito às tarifas do profissional.

A sessão de terapia não é grátis e o preço estará sujeito às tarifas do profissional.

Coloque um apelido para manter o seu anonimato

Sua pergunta está sendo revisada

Te avisaremos por e-mail quando for publicada

Esta pergunta já existe

Por favor, use o buscador para conferir as respostas

Psicólogos 20050

Psicólogos

perguntas 19200

perguntas

respostas 67400

respostas