Minha filha tem 10 anos e atualmente eu tenho percebido alguns sinais estranhos. Ela odeia quando falam pra ela fazer algo dizendo que é coisa de menina, ela faz exatamente o contrario (por exemplo cruzar as pernas, usar um vestido entre outros). Ela faz coisas só por que viu algum menino fazendo e odeia ser comparada a uma menina.
Enquanto pensava nisso eu lembrei de coisas antigas. Em todas brincadeiras ela gosta de ser um menino, o pai ou irmão e se alguem fala que ela tem que ser uma menina ela deixa de brincar. Quando tinha 7 anos ela inventou que não era ela e sim um menino chamado Jonas (personagem preferido dela de um filme) e assim foi por 1 ano, sempre que falavamos algo com o nome dela ela fingia nao ouvir até eu chamar "o jonas", ela só parou quando eu briguei com ela. As vezes sinto que ela só nao diz querer ser um menino por medo de algo mas muitas das coisas que ela faz ela diz que se fosse um menino seria mais facil. Ela sempre foi bem moleka, nunca foi de usar vestidos e quando usava reclamava, sempre brincou com os meninos de futebol e lutinha, gosta de brincar na rua e nao liga se machucar. Não sei o que fazer... isso é normal em crianças??
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6 SET 2021
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A palavra normal não é correta... caia fora da normalidade. Normal foi inventada pela sociedade para manipular comportamentos e condutas. Somos seres, somos humanos, somos todos diferentes, nem mesmo identidades de genero (masculino e feminino) são iguais, portanto, o normal não existe.
Tua filha não quer ser comparada, não dá para comparar, ela quer ser ela, está se descobrindo e quer se indetificar com pessoas que ela vê serem melhores... sua filha precisa ser compreendida na sua individualidade. Deixe ela se expressar como melhor lhe parece.
Pode e deve estabelecer um bom diálogo com ela, como amiga dela. Não tente convencê-la ou forçã-la porque ela rejeita isso.
A sua insegurança, o seu medo, o seu julgamento é que pode ser ruim para ela. Jaja neutra, seja amiga.
O que tiver que ser, será.
30 AGO 2021
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Olá Imane! Grato por escrever. Estamos em uma sociedade de muitas confusões, de muitos preconceitos, muitas contradições. Isso não retiira o fato de que a possível vida homossexual é perfeita e fácil. Ao contrário, ela é muito difícil, costuma, na maior parte dos casos, gerar grandes privações e perigos.
De mameira leve e natural, antes de aprofundar reflexão, a melhor contribuição é viver e fazer conviver com mulheres que estejam vivendo em harmonia com sua plenitude de mulher. Lembre-se: para que a mulher esteja plena é preciso que o homem esteja pleno; para que o homem esteja plena, é necessário que a mulher esteja plena. A plenitude em convivência, em integração construtiva.
Será importante você ver nossos perfis, escolhar um de nós, e passar por um estudo de dados mais detalhado, mais aprofundado.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos, até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Organização Mundial da Saúde!) Gostaria de dizer SUS, Ministério da Saúde, mas no momento, não é possível.
30 AGO 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá boa noite! Diante do seu relato, te oriento a buscar ajuda de um profissional Psicólogo, que possa te auxiliar da forma correta. Um profissional que atenda crianças, inicialmente, provavelmente irá atender os pais ou responsáveis, para depois atender a criança. Será importa, pois ajudará você e a sua filha, na terapia ela irá falar dos sentimentos dela, quanto a percepção de gênero. Com experiência com pessoas transgênero, te informo que ela tem percebido alguma diferença, e não é normal, procura ajuda de um terapeuta para evitar sofrimento futuros da sua filha.
A disposição!
Lúcia,Psicóloga
30 AGO 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Boa noite! Diante do seu relato, você deveria procurar um acompanhamento Psicológico para sua filha. Para ela poder expor os sentimentos, falar do seu comportamento, expressar o que pensa em relação o seu gênero, como menina, menino. Oriento a procurar um profissional que atenda crianças, inicialmente o atendimento será com os pais ou responsáveis, geralmente o segundo atendimento será com a criança. Mãe, entendo sua preocupação, e este comportamento não e normal, com experiência com pessoas transgênero,