Desde quando ela era bebe meu marido usa ela de escudo pras brigas de casal, qualquer tipo de discussão ele pega ela e se tranca no quarto e fala pra ela que eu nao vou entrar no quarto, ele chama ela e fala "bora filha, bora se esconder", qualquer tipo de chamada de atenção para educar ela, ele se mete e tira totalmente minha autoridade, se eu boto de castigo ele tira, se eu falo pra ela nao fazer algo, ele vai la e faz com ela, agora com 5 anos minha filha fala que me odeia que é pra eu deixar ela em paz, me chuta e me da tapa quando chego perto dela. Quando ela acorda e esta comigo sem a presença dele fica tudo bem. E ele aparece ela me bate, me chuta, fala que não gosta da mamãe. Eu não sei mais como agir, porque nem educar ela eu estou podendo, me sinto apenas a babá dela onde eu lavo as roupas, dou banho e comida. Fora isso não tenho mais papel nenhum na vida dela.
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5 NOV 2024
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Olá, Rebecca!
Esta é uma situação realmente preocupante, já que os impactos disso tende a se agravar. O sofrimento é tanto para você quanto para a sua filha. Pode não parecer, mas o impacto disso pode lá na frente resultar na culpa e tristeza pela relação que se estabeleceu. É fundamental considerar todas as consequências.
Como diz respeito ao casal, aconselho fortemente que iniciem um processo terapêutico para o casal. Tudo tem solução e o que não se pode mais solucionar pode sempre ser revertido em aprendizado e sabedoria, fortalecendo o casal e os indivíduos. Caso ele se mostre contrário a isso, aconselho então que inicie um processo individual. Neste momento, o mais importante é que existe movimento em oposição a este sofrimento.
Conte comigo para isso.
11 NOV 2024
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Boa tarde Renecca. Obrigada pelo contato e pelo seu relato.
Sim você vive uma situação muito delicada e perigosa para a sua filha.
É importante que em uma relação conjugal as partes não usem dos filhos como escuto ou como ataque. O que pode configurar alienação parental. O que é muito perigoso e sofrido tanto para a criança quanto para os pais. Você está no caminho certo em procurar ajuda. Seria adequado que o casal conseguisse o acompanhamento terapêutico conjugal(terapia de casal), porém se não for possível inicie você o processo terapêutico. Vai ter ajudar muito na sua relação com seu esposo.
Espero poder ajudar.
Entre em contato quando quiser.
Até breve
30 OUT 2024
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Ola Rebecca,
Espero que esta mensagem a encontre bem.
Sinto muito pelo momento que está passando. Imagino o quanto tem sido difícil para você lidar com esse momento e o desejo que tem de mudar. Percebo que existe uma possibilidade de estar ocorrendo um conflito de interesse entre você e seu conjuge. É importante tentar conversar com ele qual o sentimento que ele tem diante disso tudo e você também expor os seus. Considere suas questões e desconfortos diante da situação e tente demonstrar o incômodo que está sentindo nesse lugar que está.
Um acompanhamento psicoterêutico pode ajudar e ser fundamental nesse processo.
30 OUT 2024
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Rebeca
Por mais desajustes que tenha com o casal, deve ser discutido longe das crianças, elas não tem que se envolver com as desavenças do casal. Resolvam suas questões longe do alcance das crianças.
Erradamente, as crianças são usadas para atingir um outro, o que é prejudicial a todos.
Você precisa mudar de estratégia, sem descontar na filha, ela apenas está sendo usada.
Isso está causando um enorme dano na mente dela, que um dia ela terá que resolver.
Para entender todo esse processo e se qualificar na comunicação com seu marido, pode fazer uso da Psicoterapia.
Nada pode fazer para mudar seu marido, mas tudo pode fazer para mudar a si mesma.
Abraços
30 OUT 2024
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Bom dia, Rebeca! Obrigado por se colocar. A união da idade com o contexto histórico que você relatou, reforça ainda mais a aproximação mais intensa da criança, nessa idade, com a figura do pai. Isso poderá ser temporário. Não retira o fato de que vocês precisam dialogar, agir como parceiros na condução e educação da criança. A rigor, não se trata da criança não gostar de você, nem mesmo ter aprendido isso com o pai. Trata-se de uma etapa de desenvolvimento, que tem um contexto de condução da educação dela, que precisa ser melhorada.
Será preciso sabedoria, diálogo, esforço, discernimento, para retomar a adequação condução dela para a autonomia, boa educação, tempero para convivência social e especialmente, para a formação da identidade e da adequada autoestima.
Estarei a disposição para aprofundamentos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.