Somos casados há quase 6 anos e felizes em todas as áreas, mas no 2 ano de relacionamento meu marido começou a dizer que gostaria de me ver com outros homens. A princípio estranhei muito mas com os anos de relacionamento e confiança fui me soltando e achando divertido. A questão é que agora ele não tem interesse por mim a não ser que estejamos conversando sobre isso, e fica esperando que eu fale e aja exatamente como ele quer, sendo depravada e tendo o mesmo interesse que ele tem nisso o tempo todo. Já conversamos várias vezes mas ele parece não querer entender que não somos iguais nisso, e isso tem abalado nossa relação por parte dele. Faço terapia para ajudar com as minhas questões pessoais mas pra ele não é suficiente.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
3 MAI 2023
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá, Carla!
A situação que você descreve é complexa e requer um olhar cuidadoso e sensível. A prática de fetiches ou fantasias sexuais pode ser saudável e enriquecedora para um casal, desde que ambos se sintam confortáveis e respeitados em seus limites e desejos. No entanto, parece que seu marido está pressionando você a agir de uma maneira que não é autêntica para você, o que pode estar afetando negativamente sua vida sexual e seu relacionamento em geral.
Nesse sentido, é importante lembrar que cada pessoa tem sua própria identidade sexual, seus desejos e limites, e é preciso respeitar essas diferenças e limites. Se você sente que sua individualidade está sendo desconsiderada e que seu marido está tentando te forçar a fazer algo que não se sente confortável, isso pode gerar ressentimentos e afetar sua autoestima e seu bem-estar emocional.
Diante disso, eu recomendaria que vocês buscassem ajuda profissional de um psicólogo para trabalharem essas questões em conjunto. A terapia pode ajudá-los a entender melhor suas emoções, desejos e limites, bem como a desenvolver habilidades para se comunicarem de maneira mais saudável e respeitosa em sua vida sexual e em seu relacionamento como um todo. Além disso, pode ser um espaço seguro para explorar seus próprios sentimentos e desejos, bem como para discutir sobre como equilibrar os interesses sexuais de ambos em sua relação.
Estou à disposição, envie uma mensagem.
Um abraço!
Boa tarde Carla, acredito que tem algo que é fundamental em todas as relações: o respeito próprio e o respeito pelo outro.Acredito que o teu marido não está te respeitando, está focando somente no seu prazer, de modo egoísta.Caso ele não consiga perceber isso penso que este conflito vai persistir no casamento.Abraço, Luciana Berton.
Cada um é cada um.
Cada um precisa se realizar, cada um está com um nível de consciência.
Voce terá que fazer escolhas e voce será segundo as escolhas que fizer; cada escolha gera suas consequências/resultados pelas quais é responsável diretamente.
A proposta que ele te faz te faz ser um objeto de uso ao seu devaneio.
O que voce escolhe? Superar-se cada dia mais ou regredir?
Voce não tem poder de fazê-lo mudar, mas pode mudar teus rumos.
Confie em ti.
Abraços
Olá Carla! Obrigado por escrever. O fato de seu marido dizer que quer ver tua vivência sexual com outro (presenciar o ato de ser "corno"), não implica que você quer complementar esse desejo dele, nem implica que ele não será transformado, mobilizado pela experiência que ele imagina boa, que podem mostrar, após efetivada, outros desdobramentos que ele não previa e que poderá não conseguir administrar com razoabilidade. Muito mais ainda, desejos dessa característica para outra pessoa, implica em profunda inadequação de consciência. O que ele quer - teoricamente - você não quer nem teoricamente nem praticamente. É algo extremamente perigoso e inadequado, quando não há tempo de profunda e inquestionável maturação de tal comportamento. A posição da sociedade, é implacavelmente contra, a posição da maior parte das consciências, desdobra em grande culpa e desorganização.
Amadureçam!
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
