Sempre que entro em um relacionamento me sinto muito ansioso. Muitos pensamentos vem a minha cabeça, como se a pessoa pudesse estar mentindo, me enganado, mesmo na maioria das vezes o cara está super sendo atencioso e sinto muita verdade. Esses pensamentos só vem quando estou longe do meu namorado. Quando estou com ele me sinto bem, mas se passamos algum tempo longe, fico ansioso esperando uma mensagem um contato e entro praticamente em parafuso e fica insuportável de lidar comigo mesmo. Na maioria das vezes por ficar muito em cima com essas inseguranças as pessoas acabam desistindo de mim porque acho que acabo sufocando, perguntando se está tudo bem toda hora. Se algum comportamento foge do normal que estou acostumado já penso que ele vai me deixar. Viver assim é muito ruim por favor me ajudem. Como posso melhorar isso.
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18 JUN 2024
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá Mauro!
Pelo seu relato, o problema surge quando há um distanciamento físico e você começa a remoer e pensar possibilidades do que poderia ocorrer, mesmo que seja improvável. Pode ser útil para ti poder identificar quais são suas crenças por trás, o que vem gerando essa preocupação excessiva de que algo ruim aconteceria quando seu companheiro está longe.
Compreendendo as crenças por trás da sua ansiedade, é possível trabalhar para flexibilizá-las e desenvolver crenças mais saudáveis que te ajudem a ter maior qualidade nas suas relações. O processo terapêutico pode ajudá-lo bastante nesse processo, ajudando a compreender mais seus pensamentos e emoções e a desenvolver estratégias para lidar com esses desafios.
Olá, Mauro, primeiramente gostaria de te agradecer pela oportunidade de te ajudar.
A pergunta que precisamos fazer, Mauro, é: o que te incomoda ao estar em um relacionamento, dividindo a vida com alguém?
Você relata uma insegurança, desconfiança inerente do outro, independente de quem for, mesmo praticamente não havendo sinais ou histórico de problemas desse tipo na vida da outra pessoa; e esse mal-estar se intensifica ao se distanciar fisicamente da pessoa: seria uma questão afetiva sua ainda a ser melhor elaborada sobre não ser o centro das atenções? Um complexo de abandono?
Pelo seu relato, Mauro, é possível levantarmos alguns questionamentos, agora é você dar continuidade nesse exame no processo de psicoterapia, onde terá o espaço e tempo necessários para se debruçar sobre esses temores e desejos, afetos e sua história de vida — é desse processo de conscientização que a mudança advém.
Mauro, fico à disposição para aprofundar esclarecimentos, realizo o atendimento on-line.
Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques - CRP 05/62038
Repetição de traumas da infância. Você tem dependência emocional bem alta. E de fato, se não se tratar, ninguém aguenta mesmo, não dura em relação alguma. Entre em contato comigo, vem trabalhar isso e ter um relacionamento incrível! Primeiro, a coisa começa na gente, e depois, reflete pra fora. Você deve ter sido ou ter tido a percepção na sua infância de ter sido deixado, abandonado, excluido de alguma forma, e aí hoje você tem esse medo e quer grudar na pessoa. Só que isso não é saudável, é doentio.
Steffany Alves
CRP22/01308
O que pode levar você a ser assim pode ser diversos fatores, para descobrir seria importante um acompanhamento terapêutico, claro. Mas talvez você tenha vivido abandonos e de alguma forma se sente inseguro nos seus relacionamentos, desejando sempre sentir que a pessoa estar realmente com você. Espero que tudo fique bem.
Olá, pra melhor é preciso trabalhar a sua insegurança. Busque acompanhamento terapeuta para refletir sobre os pensamentos que o faz ficar tão ansioso e inseguro. Fico a disposição para a ajudá-lo, abraços
Bom dia, Mauro! Grato por escrever. Teu conteúdo sugere que você ainda não construiu suficiente confiança básica. Em outras palavras, você ainda não está sendo prioritariamente namorado de si mesmo. Não temos a tua idade, mais nesse aspectos, você se encontra imaturo e inadequado. Você já citou e sabe que sufocar as pessoas não aproxima, gera o resultado contrário do desejado. Nossa sociedade é complexa, precisamos nos preparar para autonomia, para a harmonia interior independente das pessoas, embora com elas. Isso demanda tempo. Em termos gerais, com qualidade de vida cultural e biológica, as pessoas, aproximadamente até os vinte e sete anos de idade devem vivenciar mais turmas de colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis, devem praticar esportes coletivos de conato, devem vivenciar grupos de estudos, estudos sérios, trabalho em aprofundamento, viagens, excursões, teatro, arte, dança, cultura, como prioridade. Imagine se faltar a qualidade de vida e troca cultural.
Ao mesmo tempo as pessoas devem priorizar as convivências reais, minimizando internet, celular, televisão demais passividades das telas. A vida se constrói, não se assiste.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá Mauro, eu diria que precisaríamos conversar e repassar o histórico de sua vida na busca de entender de onde vem esse medo. A partir disso vamos começar um trabalho de mudança de pensamento para que possa sentir segurança em se relacionar.
