Me separei e me sinto culpada pois a minha filha sente falta do meu ex.

Feita por >Lela · 11 mai 2024 Psicologia infantil

Eu me separei de um relacionamento de 7 anos, iniciei esse relacionamento quando a minha filha tinha 4 anos e ela se apegou muito aí meu ex marido, ele a tratava feito uma filha, era mais pai que o próprio pai dela, ele era uma pessoa de um caráter maravilhoso, de boa índole, mas como um casal não estávamos mais funcionando, desencontro de ideias e fomos nos afastando ao longo do tempo, já fazer quase 4 anos que me separei e a minha filha aí sente muito a falta dele, eu me sinto muito culpada e não sei o que fazer pra melhorar o sentimento dela, ela não aceita que tenha acabado e fala que era mais feliz quando tinha ele em casa, o meu coração fica em pedaços e eu fico angustiada, será que eu destruí a adolescência da minha filha? Será que ela vai carregar esse trauma pra sempre e não vai ser feliz? Será que eu devia ter mantido o relacionamento? Não sei o que pensar.

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A melhor resposta 13 MAI 2024

Olá, Lela! Sempre gosto de pontuar que apenas em um processo de psicoterapia podemos elaborar de fato as questões que angustiam. Mas diante do seu relato, pergunto: existe alguma possibilidade de sua filha e seu ex-companheiro continuarem construindo algum tipo de relação? Você diz que eles eram próximos e sua filha ainda sente falta dele, mas há desejo da parte dele de seguir com esse contato?
Outro ponto que você fala é sobre sua angústia em ter "destruído" a adolescência dela e o medo da sua filha "não ser feliz". Importante falar algumas coisas sobre isso. A felicidade da sua filha não depende unicamente de você e de suas escolhas, sua filha é outra pessoa, logo, as escolhas dela durante a vida vão influenciar muito mais nos momentos de felicidade que ela possa vir a ter do que apenas esse fato isolado. Digo isso com muito carinho para que você tente amenizar um pouco desse peso que parece carregar. Ainda assim, se achar necessário, você pode direcionar sua filha para um processo de psicoterapia, se assim ela também desejar. Também quero enfatizar que na vida não garantias, então, ainda que você tivesse continuado com ele não haveria certeza sobre o futuro da sua filha, assim como a sua relação com seu ex-companheiro.
Acredito que você tenha feito a escolha possível para você naquele momento de acordo com os seus sentimentos.
Enfatizo que é importante levar essas questões para uma psicoterapia.
Espero ter ajudado!

Ana Beatriz Linhares Rodrigues Psicólogo em Maceió

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14 MAI 2024

Lela
O problema não foi o final da relação. a separação.
O problema é que voce se separou de dois maridos e não aprendeu a lição: por que não deu certo? O que levou aos desentendimentos? O que cada um não fez o que deveria ter feito? Geralmente as separações são realizadas dentro de um clima de muita imaturidade, principalmente emocional. As pessoas se apavoram quando surgem conflitos. Conflitos nunca foram problemas, são desafios e oportunidade de crescimento pessoal e conjugal. Os filhos são muito sensíveis e eles questinam sim, principalmente as coisas que não foram feitas. Antes de perguntar se isso causa trauma na filha, deveriam se questionar o que estão escondendo um do outro e principalmente de si mesmos? Se a aprendizagem não acontecer, o problema continuará e os fatos vão se repetindo até aprender.
Por que não faz Terapia para ver, eslarecer, conscientizar do que está no obscuro?

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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12 MAI 2024

Bom dia, Lela! Obrigado por se colocar. Somente podemos ajudar as pessoas, se antes estivermos harmônicos conosco mesmo. Não dá para a tua filha ser feliz, se você não estiver bem. A felicidade de ninguém pode ser resumida a contato com pessoas da história. O centro do bem estar, vai aos poucos, sendo construído, no contato da pessoa com ela mesma. Não sei se há algum impedimento para que tua filha possa viver vínculo de qualidade com esse homem, que se tornou importante para, através de um vínculo que você experimentou, mas não é mais teu vínculo. Ele, sendo homem respeitoso, sensato, ético, poderá interagir com uma adolescente que nutre vínculo importante com ele, se viver proximidade com a mãe dela. Isso depende da configuração de vida dele, depende das possibilidades e motivações dele. Tua filha, e todos nós, precisamos aprender entender que nossos interesses e necessidades não coincidem com os dos outros, assim sendo, fazemos juntos, somente as vontades recíprocas, mesmo assim com graus diferentes de motivações.
Uma reflexão para você. Você gerou sua filha em situação anterior, que não temos o contexto, mas que quando sua filha tinha quatro anos, você já estava entrando em outra relação. Aos onze anos dela, você terminou outra relação. Quais os efetivos, válidos e profundos motivadores para você não dar continuidade nas tuas relações?
Você relata que fica com o coração em pedaços, angustiada. Será bom você escolher um de nós, psicólogos, e passar por uma avaliação científica mais profunda. Não será bom repetir situações de sofrimento dessa natureza para tua filha, nem para você.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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