Sou de um estado e meu ainda marido de outro estado, eu o conheci virtualmente e fui direto morar com ele, larguei toda a minha vida e tudo que eu conhecia pra ir viver com ele. Estamos juntos há 3 anos, no começo era bom, mas vieram muitas discussões e desentendimentos, estresse de rotina, vida muito desgastante, eu me sentia presa lá, era diferente da vida que eu estava acostumada.
Tivemos um filho que agora vai fazer 1 ano, viajamos juntos para o meu estado pra eles conhecerem e conhecerem meus pais e falamos de aqui decidir de voltaremos juntos ou se a gente separa, achei que aqui as coisas iriam melhorar, mas nada mudou só o lugar, meu marido reclama de mim, fala que não penso nele, eu tento agrada-lo e não sinto suficiente, tenho medo de voltar pra lá com ele e passar por tudo de novo. Estou pensando em ficar aqui com o meu filho, pois aqui tenho apoio dos meus pais e consigo cuidar melhor do meu filho. Tenho medo do meu filho sentir falta dele e isso vai me fazer sentir culpada pelo fim da nossa família. Falta uma semana pro nosso vôo de volta e não sei o que fazer.
Ele fala de ir sem mim, parece tranquilo quanto a isso, eu estou triste porque não queria que fosse assim.
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9 JUL 2024
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Boa tarde Lis.
Parece que a separação deste casal já aconteceu. E tudo bem! É preciso se reorganizar interiormente para entender melhor todo este processo de separação. Seu filho será para sempre seu filho e filho do seu ex marido independente de vocês estarem juntos ou não.
Inicie seu processo terapêutico para se entender e conseguir tomar decisões acertavas para você e para seu filho
Ok
Entre em contato quando quiser.
Seus sentimentos são importantes, e devem ser respeitados, e traduzem muito bem o que está sentindo. Talvez seja importante você explanar tudo isso que escreveu aqui, dessa mesma forma, para seu marido, enfatizando a importância da presença dele na vida de seu filho. É importante que ele compreenda também a importância de sua rede de apoio, de sua família, para esse momento em que está vivendo. Isso é um ponto que deve ser colocado, pois trata-se de um cuidado maior com seu filho, e que também beneficiará a ele. Ter filho nos convida a crescer, para irmos a um novo lugar dentro de nós mesmos. Talvez para que possamos encontrar a liberdade no ato de se doar para uma outra pessoa, que precisa mais de nossa atenção agora, que precisa de nosso auxílio para seu desenvolvimento saudável. O convite da família também diz respeito a isso, e oportunidade de vencer as dificuldades de uma relação, para um maior estreitamento de laços.. A presença do pai e da mãe são importantes para o crescimento de uma criança, e se essa presença for for próxima, talvez seja mais fácil de acompanhar a criação. É um momento em que vocês precisam ter muito diálogo, e planejamento também, para qualquer uma das decisões a serem tomadas. Uma terapia de casal pode ajudá-los no momento, e se tiverem uma oportunidade, vocês devem buscar esse profissional. Tenho certeza que isso pode auxiliá-la com suas questões, para que possa tomar a melhor decisão no momento. Se não houver a possibilidade de uma psicoterapia de casal, busque então você esse profissional, isso também pode ajudar.
Bom dia, Lis! Pelo seu relato aqui, me faz pensar que os problemas foram se acumulando e agora está em uma situação que parece não ter volta, e agora não se trata apenas do casal mas existe a presença do que é melhor para o filho de vocês, é necessário pensar o quanto conviver com pais em uma relação desgastada pode vir a ser prejudicial a essa criança, e que sem dúvida poder contar com uma rede de apoio em família é fundamental ainda mais em momentos de crise como esses, sugiro que busque acompanhamento Psicológico para que tenha uma espaço para refletir sobre suas questões com um apoio profissional, fico a disposição para auxilia-la nesse sentido.
Lis
É claro que ambos tem coisas para resolver na esfera individual... cada um precisa corrigir, sanear, curar...
Voce agiu impulsionada pela emoções e agora se dá conta de coisas que antes não via. Afinal, tudo é aprendizagem
Para seu filho não há perdas, mesmo porque teu marido pode e deve se comunicar com seu filho... a familia do teu filho é ele, voce e seu pai... isso é para sempre, não importa de você está junto com o pai dele ou não.
Teu filho vai se guiar pela tua felicidade, pela tua realização, ele compreenderá que você buscou outro relacionamento para ser mais feliz e ele vai copiar você, ele também se guiará para ser feliz.
Abraços
Bom dia Lis. Vamos do inicio. Seu filho precisa de você independente e bem para cuidar dele, dar o exemplo. Sugiro você aproveitar ficar onde você esta para construir ou fortalecer sua independência, fazer terapia, conseguir morar sozinha com seu filho filho. Parece que a separação já aconteceu, não entendi porque você voltar e correr riscos junto com seu filho. Organize seu divorcio e a sua vida, crianças precisam de rotina, regras e família saudável. Sua vida parece girar em torno do relacionamento começado de forma ansiosa e você precisa estar bem em primeiro lugar. Busque fazer terapia para seu autoconhecimento e escolhas assertivas. Abraço fraterno
Bom dia, Lis! Grato por se colocar. Vocês viveram, faz três anos, escolha não recomendável. Agora vocês contam com uma criança para cuidar. Precisam ponderar com sabedoria, discernimento, equilíbrio, bom senso o melhor para essa criança. Ao mesmo tempo, também você não pode violentar tua essência. Precisa aprofundar reflexão. ]
Não é a melhor escolha os pais se separarem nessa idade, mais também não é correto viverem se desentendendo com repetição, ao cuidar da criança.
Aprofundemos reflexão.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
