Olá, Tenho 32 anos e tenho uma filha de 10 anos que crio com a ajuda dos meus pais, sempre morei com eles, eu, minha filha, meu pai e minha mãe. Namoro tem 6 anos e ele estava construindo para a gente se casar e eu ir morar com ele, acontece que eu perdi minha mãe nessa pandemia, e estou muito confusa, pois o meu namorado quer casar e quer eu moro com ele, mas eu não tenho coragem de sair de casa, levar minha filha e deixar meu pai sozinho, chamei meu namorado para morar conosco mas ele não quer, pois quer ter liberdade. Estou muito confusa, pois me sinto agora responsável pela minha casa e por cuidar do meu pai e jamais abandonar ele. Em meio a esse luto todo, meu namorado reclamando que passa o tempo todo sozinho, eu acabei colocando um fim no meu relacionamento, pois eu não vejo uma outra saída. Gostaria de saber se eu agir certo, pois ele fala que eu to errada.
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19 MAR 2022
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Boa noite Amanda
Meus sentimentos pela tua perda. Precisa viver teu luto e organizar a vida de vcs pois agora se apresenta uma nova realidade. Quando pensou em terminar teu namoro pensou na questão do teu pai e a falta de empatia do teu namorado fez com que tivesse a certeza desse rompimento. Nessas horas difíceis é que tem que haver a união e a compreensão e no teu caso não houve. Pensa que em outras ocasiões em que precisa de união poderá não ter por parte do teu namorado.
Psicologa Andreia Maria Duarte de Oliveira
26 MAR 2022
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Amanda vc está fazendo o q vc acha melhor p vc. Fez sua opção, e sua opção foi baseada no q vc acha correto nesse momento. Na vida fazemos escolhas e vc fez as suas. Seu namorado que deveria entender seu momento e n fazer exigências. Faça terapia.
Sou Monica psicóloga
20 MAR 2022
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Amanda, espero que esteja tudo bem com você!
Pelo seu relato é possível perceber que você teve uma postura cuidadora e amadurecida diante da situação em que está vivendo. O seu namorado precisaria de uma dose maior de compreensão a amadurecimento para alcançar os motivos de sua decisão, sem pensar exclusivamente nos desejos e vontades dele. Nem sempre as coisas saem como planejamos, e é preciso ter flexibilidade diante dos fatos da vida. É muito positivo você ter colocado as coisas claramente para seu namorado, sem que houvesse nada a ser dito nas entrelinhas. Desta forma você foi justa e teve responsabilidade afetiva para com a pessoa e os sentimentos dele. Como você já tomou essa decisão, é o momento de você vivenciar ela, e se houver uma possibilidade de mudança dessa atual configuração no futuro, você poderá ponderar com mais clareza se já está pronta para realizar esse novo passo, ou não. Se sentir necessidade, busque um Psicólogo para te auxiliar no que precisar.
20 MAR 2022
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Amanda...
Por que voce quer mais conflitos?
Qualquer ideia que colocarmos, vais ficar mais confusa... voce já tomou a decisão! Já fez a tua escolha. Agora, terá que colher os frutos dessa escolha.
Nada é certo e nada é errado... tudo é aprendizagem. Voce é dona da sua vida, tem o poder de escolha e cada escolha gera resultados pelos quais é responsável.
Abraços
19 MAR 2022
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Olá Amanda! Grato por escrever. É difícil opinar sem ter os detalhes muito ricos, específicos e adequadamente ponderados. Seu relato, naquilo que as palavras conseguem comunicar, envolve vínculo qualitativo com seu pai, envolve cuidado familiar (que também contém a sua filha). Assim sendo, consideradas as limitações desse momento de comunicação, há indícios de que um namorado amadurecido, comprometido e sábio, entenderá a transição que você precisa viver antes de ponderar o afastamento do seu pai. Sinta isso. Havendo radicalidade por parte do seu namorado, parece que, a princípio, por precaução, será melhor você valorizar seu vínculo genético e histórico ( o pai). Pai com qualidade de vinculação é para sempre, namorado, na maior parte das vezes, não.
Estarei a disposição para fundamentações.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos - atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento -, até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Mascare-se! Mantenha proximidade afetiva com distanciamento físico.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.