Namorei durante 5 anos, morávamos na mesma cidade no início do relacionamento. E ele precisou ir embora, namoramos a distância, e aí as coisas desandaram. Brigávamos bastante, sempre por coisas pequenas, que foram desgastando a relação, ele terminou comigo, não quer mais reatar, disse que está melhor sozinho, mas ele está cm depressão já faz um bom tempo, e não quer buscar ajuda. Não consigo aceitar o término, isso já faz quase 1 mês.
Ele me bloqueou e disse que não Quer conversar.
Eu queria a chance de reatarmos, pois nossa relação teve mais coisas boas a ruins.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
19 JAN 2021
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Olá Eduarda.
Forçar um retorno neste momento não parece saudável, mas entender o que fazia com que o casal entrasse em atritos, com frequência, pode ser um caminho para uma reaproximação.
O fato dele ter mudado de cidade talvez possa ter contribuído para mudanças internas na forma como ele percebe o mundo.
Uma pessoa que precisa de tratamento e não quer, precisa entender primeiro as dificuldades que causa em sua vida e daqueles que está próximo dela, para depois, talvez, se disponibilizar a fazer um tratamento.
Espero ter ajudado.
Jane Assunção.
Olá Eduarda! Grato por escrever. Diagnósticos precisam ser feitos com muito cuidado, especialmente o de "depressão". Namoros são experiências de maior aproximação, portanto, propiciam olhares mais de perto; olhando mais de perto as pessoas veem coisas que não viam antes. Por essa razão, namoro, na maior parte das vezes, é experiência que não dá certo. Namoro à distância então...
Conhecer, conviver, pesquisar, paquerar, namorar, separar, experimentar outro namoro, noivar, às vezes separar, diminui a possibilidade de casar-se com uma pessoa muito desconhecida. É uma sábia sequência de pesquisa amadora que acompanha a humanidade, faz algum tempo.
Será recomendável amadurecer, tendo sempre o centro do namoro, em si mesma, independente de existir outra pessoa ou não.
Estude, trabalhe, faça esportes, contribua com os afazeres domésticos, vá (conforme a pandemia permitir) organizando vínculos com conhecidos e colegas.
Será interessante, para amadurecer, passar por caminhada científica com psicólogo. Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de aumento gravíssimo da pandemia, evitemos mortes: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, empatia, Ciência!)
Olá minha querida!
Términos são muito doloridos, não é mesmo?
Percebo que você está preocupada com ele, mas porque não tenta dar algum espaço a ele? E à você mesma! Temos que nos ajudar primeiro para ajudar o próximo. Você pode tentar ter uma conversa com ele, de forma não-violenta (já ouviu falar?) e ver o que pode ser feito. Mas talvez você também esteja precisando de um tempo para reavaliar e situar a relação . O luto é complicado e exige muito dos nossos afetos. Entrar em terapia te ajudaria muito!
Espero ter ajudado! Estou a disposição.
Se cuide.
