Na verdade eu não tenho esse fetiche, nunca passou pela minha cabeça até essa quarentena, no que fez eu viajar por muitos videos porno até chegar em um que me chamou atenção e vem me atormentando a cabeça a criar crise de ansiedade.
O fetiche de ser corno, aquele que aceita ser, isso está me dando medo, fobia e paranoia, e gostaria de saber se tem como acabar com isso com tratamento Psiquiátrico ou Psicológico.
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7 MAI 2020
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Olá Santos e Santos! Grato por participar. Como definir como fetiche algo com início recente e peculiar, alimentado pelo seu repetido comportamento de ver "muitos vídeos porno'? Se plantarmos melancia, colheremos melancia, se vermos vídeos pornôs, teremos a mente estimulada por vídeos pornôs. Seu relato sugere algo de agora, causado pela peculiaridade da quarentena, que você ainda não conseguiu temperar com atividades saudáveis e enriquecedoras, segundo sua queixa. Sendo somente isso, você não precisa de psicólogo ou psiquiatra, precisa organizar plano de atividades que façam sua consciência, em harmonia com a sociedade, suas necessidades físicas e valores que se harmonizem. Havendo algo mais, será necessário você relatar. Coloco-me à disposição para aprofundamentos. Abraços virtuais (em tempos de pandemia, saia de casa, somente para o que for necessário, com máscara, higiene e distanciamento físico: uma morte a mais evitada, vale toda a vida preservada!). Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.
Bom dia Santos e Santos, seu relato trás muito do que o isolamento social pode desencadear, durante a busca por distrações podem despertar emoções, pensamentos do que já estava em seu inconsciente, ao expor o seu lado desconhecido, você pode procurar a ajuda de um terapeuta comportamental para ajudá-lo com o medo, fobia e a paranóia, todas essas questões que te afligem nesse momento.
Santos e Santos,
Não há nenhum problema em ter fetiches, nem em querer realizá-los, desde que devidamente conversado e aceito pela outra parte. Também pode ocorrer que problemas surjam depois do fetiche realizado: devem estar aberto a conversar sobre.
Tratamento psiquiátrico não é indicado para isso. O psicológico, sim.
