Não sei qual é a diferença de estar apaixonado ou amando uma pessoa. Não sei se o que eu digo que sinto é amor, tenho medo de dizer que estou namorando, isso é um rótulo, dizem que tem que ser assim ou assado, pra ser um namoro de verdade. Tenho receio de me envolver, fora dificuldade de me expressar sentimentalmente. Mas gosto dele, falei que amo, porque me preocupo demais, se ele está bem, eu também tô bem.
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31 AGO 2021
· Esta resposta foi útil a 7 pessoas
Oi, Laryssa
Você está na dúvida sobre estar amando, apaixonada ou dependente emocional de outra pessoa. A diferença entre o amor e a paixão, é que a paixão é muito intensa, você sente vontade constante de estar e de falar com a outra pessoa, só consegue ter olhos para ela, tudo que ela diz e faz te parece ser incrível, é como se durante a paixão a gente só conseguisse ver as coisas boas e tudo de forma intensa.
O amor é mais calmo e mais maduro, é comum as pessoas se sentirem muito bem na presença do outro, mas também valorizam passam um tempo sozinhas, costuma ser um sentimento muito prazeroso mas não tão intenso.
A dependência emocional está muito associada a um medo constante de perder o outro, de ser trocada, abandonada. Cogitar uma separação causa um mal estar significativo, costuma ser um sentimento menos prazeroso, apensar de ter momentos bons, eles estão sempre carregados de angústia.
Vale lembrar que essas são definições bem genéricas, cada pessoa pode sentir de uma forma diferente, apensar de esse ser visto como o padrão.
Laryssa, acho interessante pensar sobre esses três sentimentos, mas considerar também que talvez essa seja apenas uma pessoa que te faz bem, te proporciona afetos e alegrias, mas não precisa necessariamente se encaixar nessa definições, tal como uma amizade.
Você apresenta uma certa dificuldade de inteligência emocional, seria importante olhar mais para essa questão e cuidar mais disso. Se precisar de algo mais me coloco à disposição.
Grande abraço,
Vivian Curvelo - Psicóloga e Terapeuta Sexual
Olá Laryssa
A paixão é uma sentimento mais intenso, é uma vontade de querer estar com o outro o tempo todo, já o amor é uma construção, vai acontecendo, é mais passivo, tem mais cuidado e conhecimento do outro.
Quanto a ter medo de dizer se está ou não namorando é importante investigar o que causa este medo, por exemplo: a responsabilidade, o medo de sofrer, de se sentir ridícula porque o outro não assume a relação.
Perceba que enquanto você não assume nada o outro também não assume e fica este jogo de faz de conta. Saber o que quer te ajuda a ser fiel a suas vontade.
Cuidado com estou bem quando o outro está bem, é importante que você tenha a sua própria identidade e saiba quais são seus sentimentos, você pode não ficar bem junto com o outro, mas ter a certeza do que te deixou mal.
Espero ter ajudado.
Jane Assunção.
Oi Laryssa,
Voce está muito presa a rótulos, a receitas... destrua e descria tudo isso.
Escolha a tua forma de se expressar, exprese o teu sentimento da tua maneira... não tem nada de errado, a vida não considera nada de errado, pois tudo são aprendizagens e a cada minuto podes ter novas escolhas, tens esta liberdade.
Voce se comporta dessa forma e tem medo porque te ensinaram assim... destrua isso. Vocè é criadora da sua realidade. Seja dona da tua própria escolha e decisão.
Sobre amor e dependência... dependência é interesse, é submissão, é controle, é restrição;
Amor é algo que sai de ti, vai para ele para ele ser mais. Se não o faz ser mais, não é amor...
Percebendo que tem dependência, precisar resolver esta dependência, não com ele, mas contigo mesma. Significa que estás carente e a carência é a falta de ti mesma.
Olá Laryssse! Grato por perguntar. Falta contextualizar. Na verdade, pelo pouco que você escreveu, parece ser mais imaturidade, insegurança. O processo de amadurecer cobra seu preço. Deve ter suas prioridades, antes dos vinte e cinco anos (para os que querem benefícios amplos das possibilidades culturas) em estudos consistentes, formação de turma de colegas e amigos, preparação para o mercado de trabalho, exercícios em artes, viagens, participação em grupos, por exemplo de futebol, basquete, teatro, escola de circo, dança, etc.
Quem investe toda a sua troca em uma pessoa, antes de forma o alicerce social, tem enorme chance de sobrecarregar essa única convivência e perder os parâmetros da razoabilidade social, inviabilizando convivência harmônica.
Será bom você poder amadurecer com a assessoria científica de um psicólogo.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos, até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Organização Mundial da Saúde!
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
