Boa noite, morava na capital de São Paulo, e me mudei para o litoral para ficar perto de minha mãe ( a mesma tinha se mudado a 02 meses antes de mim) mudou eu e minhas irmãs, tinha uma vida estabilizada, deixei tudo e fui, meu marido topou...só que 3 anos após minha mãe não se adaptou e voltará para capital, porém eu e minhas filhas meus esposo nos adaptamos, conseguimos empregos, e estamos feliz no interior, porém não sei se vou conseguir ficar longe da minha mãe e minha irmã, choro todos os dias imaginando como será longe delas, minha mãe quer que eu volte também, não sei o que fazer.
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11 JUN 2024
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Olá, Vilma
Imagino como esse momento possa estar sendo difícil para ti. Pelo que você relatou, fiquei com a sensação de que, assumir a própria vida (morar com sua família no litoral e manter o emprego) quase significaria abrir mão da relação com sua mãe e suas irmãs, o que não seria necessariamente uma verdade. A partida delas não significa o fim da relação.
Mas entendo que essa situação provavelmente possui significados diferentes para ti porque não sei como a relação de vocês se construiu ao longo de sua história. Assim acredito que você se beneficiaria da consulta com um psicólogo, que poderia te ajudar a compreender melhor o que sente, abrindo caminhos para uma vida mais autônoma e livre dessa sensação de dependência emocional.
Caso seja do seu desejo, entre em contato comigo, assim podemos conversar mais sobre e será um prazer te escutar melhor.
Um abraço!
Vilma
Voce não nasceu para ficar dependente da tua mãe ou de outros...
Você APENAS nasceu através dela, mas não é dela e nasceu para se realizar e ser feliz.
Você, teu marido e tuas filhas são uma família e precisam estar unidos.
Mãe é família de origem da qual você precisa se independizar.
Precisa sim resolver a tua dependência emocional para poder ser autônoma, dona de ti mesma.
Faça Psicoterapia para ser auxiliada nesse processo.
Abraços
Bom dia, Vilma! Grato por escrever. Seu título implica uma impossibilidade. Emoções são componentes nossos, que cada um luta com as que vivência, muitas vezes fora de controle. Como podemos depender de alguém, se todas as pessoas estão lutando com as próprias emoções? É uma questão de amadurecimento, de senso autonomia, de adaptação.
Cada pessoa é única, rica, rara, em construção. Se você ficar pensando muito em sua mãe, não cuidará plenamente de teus enriquecimentos por metas, planos, possibilidades e potencialidades. Não é possível escolher alguma coisas, sem renunciar a outra. Se vocês se adaptaram aí e isso é prioritário, será precisa se adaptar a formas de interagir com mães e irmãs, estando vocês no litoral e elas em São Paulo
Estarei a disposição para te ajudar a amadurecer essa necessária reflexão.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá Vilma!
Sinto muito que você esteja passando por isso! Acredito que você deveria buscar ajuda profissional para te auxiliar a resolver essas questões. Buscar compreender essa relação entre a sua família de origem e a família que você formou. Tentar entender essa relação. Conversar com o seu esposo e sua filha, perceber a necessidade deles também. Para então você decidir. Faça Terapia! Dessa forma você poderá ter uma jornada mais leve e equilibrada no decorrer de sua vida.
