Como se aceitar?

Feita por >Sabrina Imati · 13 mai 2024 Abordagem psicológica

Sou uma mulher de 30 anos, hétero e me vejo como uma mulher masculina um pouco fora do padrão feminino, sou mais ousada, com trejeitos masculinos as vezes e até na voz, atitudes... Sempre sou tachada como lésbica ou bi, isso de certa forma me incomoda em algumas situações. Não consigo ao passar dos anos, "me aceitar" e ao mesmo tempo me respeito e tenho um amor próprio singelo. Não sei como proceder no trabalho e em alguns encontros sociais com colegas e amigos, quando alguma situação relativa a isso me acontece.

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A melhor resposta 14 MAI 2024

Olá, Sabrina, primeiramente gostaria de te agradecer pela oportunidade de poder te ajudar.

Talvez a questão aqui, Sabrina, não seja você se aceitar, pois como você diz sua sexualidade e seu comportamento já estão bem colocados para si mesma, todavia o que pode estar causando desencontros e ruídos não estejam na sua relação consigo mas sim sua relação com a imagem que os outros, as outras pessoas tem de ti.

Nossa atual sociedade é alicerçada em uma cultura heteronormativa, com padrões fixos de comportamento de sexo (homens x mulheres); por mais que os indiscutíveis avanços dos questionamentos sobre identidade de gênero venham ganhando espaço na mentalidade coletiva, lamentavelmente a ordem ainda é a heteronormatividade binária.

Sabrina, fico à disposição para aprofundarmos tais esclarecimentos.
Um cordial abraço,
Bruno Souza Marques - CRP 05/62038

Bruno Souza Marques Psicólogo em Rio de Janeiro

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15 MAI 2024

Olá Sabrina!

Sua dúvida é sobre como se aceitar, mas pelo seu relato parece que o grande problema é quando os outros fazem suposições sobre sua sexualidade com base em características que fogem do padrão feminino tradicional, certo? Você comentou que se respeita e tem amor próprio, talvez seja esses julgamentos externos, dos outros, que tornem mais difícil essa aceitação.

Considere trabalhar em ti essa autoaceitação independente dos julgamentos alheios, para se fortalecer, desenvolver resiliência e impor limites diante de atitudes inaceitáveis dos outros. A terapia pode te ajudar muito nesse processo de autoconhecimento e autoaceitação.

Não há uma forma correta ou única de como lidar com situações como essa que você relatou, o importante é você se sentir bem consigo mesma e poder ser você mesma onde estiver.

Fico à disposição para contribuir nesse processo.

Abraço Sabrina!

Luiza Teixeira Natale Psicólogo em Pelotas

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14 MAI 2024

Olá! Parece que você está lidando com algumas questões relacionadas à sua identidade de gênero e à forma como os outros a percebem. Comece a observar seus pensamentos quando se sente incomodada com as percepções dos outros sobre sua identidade.
Esses pensamentos podem ser distorcidos ou exagerados. Tente identificá-los e desafiá-los.
Reflita sobre quais crenças podem estar contribuindo para sua dificuldade em se aceitar completamente. Pergunte a si mesma se essas crenças são realistas ou se estão distorcidas de alguma forma.

Trabalhe para desenvolver uma maior compreensão e aceitação de si mesma, independentemente das percepções dos outros. Isso pode envolver reconhecer e valorizar suas qualidades únicas e abraçar sua identidade de gênero como parte integrante de quem você é.

Dedique tempo para cuidar de si mesma e fazer atividades que lhe tragam conforto e felicidade. Isso pode fortalecer sua autoestima e ajudá-la a se sentir mais confiante em sua identidade.

Se essas questões estiverem impactando significativamente sua vida e bem-estar, considere a busca de apoio psicoterapêutico.

Karoline Moraes Psicólogo em Mairiporã

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14 MAI 2024

Olá, compreendo a sua dor, de ser aceita na sociedade da qual estabelece para nós que existe padrões ideais para ser seguidos e que pessoas que são diferentes da maioria não pode assumir uma identidade que não se assemelha aos demais, pense que a sociedade em partes pré-julgam, por terem valores, crenças, percepções e imagens diferentes da nossa.
Aceite a sua identidade como você é, com a sua essência,que todas as atitudes que as pessoas tem para com você passarão a ser irrelevantes. Pense, nossas ações geram comportamentos e estes são desencadeados por nós.

Yasmim Dias Afonso Psicólogo em Vitória

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14 MAI 2024

Parece que você está vivenciando uma luta interna entre sua autenticidade e a pressão social para se encaixar em padrões predefinidos de gênero. Segundo minha abordagem, cada indivíduo é responsável por criar seu próprio significado e identidade, independentemente das expectativas externas.

É importante reconhecer e valorizar sua singularidade, mesmo que isso signifique desafiar as normas de gênero estabelecidas. A autoaceitação é um processo complexo, e é natural que haja momentos de desconforto e conflito enquanto você navega por isso.

Lembre-se de que não há uma resposta única ou correta para lidar com essa situação. O importante é encontrar maneiras de viver de acordo com seus valores e se sentir realizado consigo mesmo, independentemente das expectativas externas.

Ludimila Ribeiro Psicólogo em Patos de Minas

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14 MAI 2024

Oi Sabrina,
Primeiro, precisa conhecer a si mesma, quem é e como a vida te fez.
Depois, precisa saber como você foi educada, como a sua mente funciona, a forma como age e reage, o que aprendeu e hoje são referências para suas escolhas e decisões.
Terceiro, precisa simplesmente viver e não se deixar influenciar pelos julgamentos das coutras pessoas.
Você precisa viver a sua vida e saber usar o sistema em teu benefício sem nunca trair a ti mesma.
Faça Psicoterapia que isso se resolve.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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14 MAI 2024

Bom dia, Sabrina! Obrigado por escrever. Cada pessoa, uma identidade única. Cada expressão sexual, um jeito próprio. As verdade interiores, construídas com mente aberta, com diálogo aberto, é o que importa. Todas as pessoas de todas as nuances sexuais, desde que em harmonia consigo mesmas, respeitando as outras, sendo naturais, originais, se fazem altamente interessantes. Em cada um de nós, seres humanos, em harmonia, originalidade e espontaneidade, somos altamente interessantes. Há muitas possibilidades e potencialidades a serem desenvolvidas em cada um de nós.
Você se desenvolvendo nessas direções, lidará com outra condição: descobrir-se, descobrir teus potenciais e captar as pessoas e suas energias, sem que emoções internas distorçam.
Será recomendável que trabalhe essas questões com a ajuda científica de um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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14 MAI 2024

Parece que você está enfrentando um conflito interno entre sua identidade pessoal e as expectativas sociais em relação ao que é considerado "feminino". É natural que, ao se sentir confortável com uma expressão mais masculina, você se depare com a incompreensão ou o julgamento dos outros. É importante lembrar que a identidade de gênero e a expressão de gênero são aspectos individuais e multifacetados, e não devem ser limitados por estereótipos ou normas sociais.

Explorar sua identidade e encontrar um equilíbrio entre ser autêntica consigo mesma e lidar com as expectativas externas pode ser um processo desafiador, mas também enriquecedor. Você mencionou que tem um amor próprio singelo, o que é um ótimo ponto de partida. Cultivar essa autoaceitação e autoestima pode ajudá-la a enfrentar os momentos em que se sentir julgada ou incompreendida.

No ambiente de trabalho e nos encontros sociais, você pode optar por abordar essas situações de diferentes maneiras, dependendo do contexto e de sua própria disposição. Isso pode incluir educar as pessoas sobre diversidade de gênero, estabelecer limites claros em relação a comentários inadequados ou simplesmente escolher não se envolver em discussões que não acrescentem positivamente à sua vida.

Se sentir que esses sentimentos estão causando um impacto significativo em sua qualidade de vida, considerar conversar com um terapeuta pode ser uma opção valiosa. Um profissional de saúde mental pode oferecer suporte e orientação para explorar essas questões de uma maneira mais profunda e ajudá-la a encontrar estratégias eficazes para lidar com elas.

Érica Tavares Psicólogo em Sete Lagoas

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