Eu (M, 23) e meu marido (H, 24) estamos casados há quase 2 anos e ultimamente temos passado por problemas financeiros,
então decidimos que eu tocaria um delivery de doces em casa, que não estava indo tão bem e ele trabalharia fora (12 horas, 6x1)
Minha mãe recentemente arrumou trabalho que paga bem e desde sempre gosta de dar presentes, desde roupas até insumos para impulsionar minha loja (que ainda não se mantém sozinha).
Recentemente, meu marido disse que não queria que minha mãe me desse insumos para a loja, pois queria que eu fizesse o negócio crescer sozinho e pediu que eu negasse os presentes (e eu fiz isso, mas ela insistiu). O problema está em que a minha mãe não aceita que tenha que se limitar a isso, porque ela diz que não tem que para dar satisfação dos gastos que teve comigo e ele diz que não sei me impor contra aceitar presentes da minha mãe. Só que sempre que sobra um dinheiro na conta do meu delivery ele quer gastar com lanches, cerveja ou Uber, sendo que a loja nem se paga.
Ontem conversamos e ele disse que se sentiu desrespeitado pela minha mãe ignorar o pedido dele e que não se importa mais porque sabe que vai acontecer novamente. Mas eu não vejo problema em aceitar esses presentes, porque não vejo sentido em querer ensinar uma coisa que nem ele sabe (boa administração financeira). Eu não sei bem se a forma como me sinto está certa, como comunicar isso a ele ou como lidar com o que ele sente sem piorar a situação ou causar briga entre os dois ou entre nós dois. Eu só consegui chorar durante a conversa que eu e ele tivemos.
Gostaria de um caminho ou uma luz sobre como posso lidar com isso da melhor forma porque já temos um histórico de muitas brigas por coisas como atenção ou má administração financeira.
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14 JUN 2024
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Oi Sílvia
Voce precisa curar, através da Psicoterapia, a tua dependência emocional de outros.
Precisa compreender que você é você e teu marido é teu marido.
Voce precisa se realizar e ele também, portanto você tem teus compromissos e ele també,
Voce administra teu negócio e ele administra os seus.
Teu dinheiro é teu dinheiro, nada dele se apossar do teu dinheiro, além do mais, é vergonhoso ele usar o dinheiro teu para comprar capricos dele...
Se ele não quer que tua mãe te ajude, que ele supra o que precisa.
Não tenha medo dos conflitos que vão surgir, você é companheira dele e não escrava que tenha que aceitar o que ele determina.
Governe a tua vida, inclusive as finanças do teu negócio. Não permita que outros comandem a tua vida.
Quando puder, faça Psicoterapia.
13 JUN 2024
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Bom dia, Sílvia! Grato por se colocar. Na verdade pessoas de vinte e três e vinte e quatro anos, em nossa sociedade complexa da atualidade, encontram-se bem imaturas, na imensa maior parte das vezes. É o caso de vocês. Amadurecer casados, envolve aprender a lidar com questões que envolvem o casamento assim como as culturas, contribuições e demandas originárias das famílias de cada um, que naturalmente são diferentes.
Vocês precisam amadurecer. Será preciso formar amadurecimento das escolhas, seus desdobramentos e implicações. Precisam aprender a administrar com mais sabedoria, as finanças. Há a questão do orgulho dele, há a questão do teu choro que implica ausência de comunicação esclarecedora, dentre outros aspectos a aperfeiçoar.
A ajuda de tua mãe poderá ser bem vinda se implicar facilitação do amadurecimento da autonomia e independência de vocês.
De outro lado, gastos com lanches, cervejas, são dispensáveis e insalubres. Uber deve ser usado com a devida sabedoria.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.