Olá, sou filho mais velho de um ex namorado da minha mãe, ela conheceu outro homem e se casou e teve meu irmão, fomos tratados de forma diferente na infância, tudo de ruim era culpa minha, sofria agressão psicológica e física da minha mãe, teve vezes que ela fazia algo propositalmente pra que eu apanhasse do meu padrasto, mais o que mais me incomoda disso tudo, e que tenho duas filhas e o meu irmão teve dois filhos, aos quais ela trata como se fossem seu próprios filhos, querendo desbancar meu irmão e cunhada como pais, e as minhas filhas ela trata com indiferença, principalmente a mais velha que tem 8 anos, ela chama a menina idiota, retardada, já chamou de monstro, etc. Para os amigos ela demonstra ser uma excelente avó, e na minha frente tenta bajulada as meninas, mas quando não estou perto, ela age dessa forma. Como lido com isso,a minha filha e bem fechada, não consegue fazer amiguinhos, e te um laço muito forte comigo, sempre que tem algum problema ela me procura, por favor me indiquem um caminho, ressaltando que das duas filhas, essa que a avó se implica, faz lembra muito eu quando criança, o jeito de ser, de agir, de se isolar. Obrigado
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23 MAI 2023
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Olá João, grato por compartilhar um pouco da sua vivência conosco. Na verdade, sua mãe é a pessoa que está, através dos comportamentos e atitudes, trazendo sofrimento para você e suas filhas. Para mim uma hipótese é que ela deveria ter alguma questão mal resolvida com seu pai, João, e acabou projetando em você e suas filhas esses sentimentos negativos. De fato algumas relações familiares podem ser bem complicadas e dolorosas. Ao invés de acolhimento você encontra crítica, punição, agressão, violência psicológica. Nesse caso, é importante se questionar a relevância da sua mãe na sua vida hoje. Você sabe o quanto sofreu na infância e está vendo a mesma coisa se repetir com suas filhas. Você talvez não tivesse alguém por você, para interceder por você naqueles tempos, mas agora você pode interceder pelas suas filhas. Algumas relações familiares infelizmente causam danos quando o contato é muito próximo e frequente. E não é você que vai mudar as atitudes da sua mãe em relação a você e suas filhas, então reflita sobre o quanto você quer permitir isso. Uma coisa é quando você era criança e não tinha voz, não tinha como agir, hoje você é um homem feito e poder tomar posicionamentos diferentes, por mais que isso possa ser doloroso, talvez seja o mais responsável a se fazer. Reflita sobre isso e lembre-se que você pode buscar ajuda profissional de um psicólogo para lidar melhor com essas questões. Boa sorte.
Olá João Vitor, que bom que escreveu. Primeiramente, você precisa entender o que te leva a permanecer o vínculo com a sua mãe tão próximo a ponto dela ter acesso a suas filhas e ter a oportunidade de agir da forma que age com elas. Pra te ajudar é preciso entender mais a sua história, as suas questões. Não pare por aqui, busque ajuda na psicoterapia pra você e assim ser capaz de ajudar as suas filhas. Fico a disposição, abraços
Olá João Victor, espero que esteja tudo bem com você!
É interessante você explorar um pouco mais esse tema que traz em seu relato, com mais calma e profundidade, em um acompanhamento junto a um profissional de Psicologia, através de um processo de psicoterapia. Isso será importante para você, porque vai te dar a oportunidade de elaborar sua vivência com sua mãe, de maneira a não deixar que sua história passada possa vir a prejudicar sua vida presente e futura. Isso vai te proporcionar também ampliar sua própria compreensão sobre si próprio, e sobre como você mesmo pode contribuir para ter uma melhor relação com ela, considerando esse quadro. Mesmo sendo pais, mães, avôs e avós, podem haver excessos que causam certo tipo de sofrimento e dor para a criança, dificultando o desenvolvimento dela, de alguma maneira. Isso deve ser evitado, pois o bom desenvolvimento das crianças deve ser colocado sempre em primeiro lugar. Não há como romper o laço de parentesco com sua mãe, pois ela é avó da criança, mas você pode construir estratégias para melhor lidar com essa relação, sem que sua filha se sinta prejudicada ou diminuída. Busque ao máximo contribuir positivamente para o crescimento de suas filhas, evitando os confrontos que podem ser evitados, e que possam prejudicar o desenvolvimento delas. Por isso, é importante trabalhar esses temas junto ao um profissional de Psicologia, para que sua postura pessoal e seu direcionamento, te permitam melhorar esse contexto que relata, tendo como ponto de partidaa a mudança de seu próprio comportamento e de suas próprias escolhas. Será muito proveitoso você ter sessões com um profissional de Psicologia para abordar essa questão.
Espero ter te ajudado, e desejo que tudo fique bem.
Olá João Vitor, tudo bem? Sinto muito por essa situação mas acredito que o melhor para você e suas filhas seja diminuir o contato com sua mãe, entendemos que esses comportamentos é sobre ela e não sobre vocês, talvez seja interessante vocês buscarem até mesmo ajuda profissional para trabalhar esse entendimento e os traumas vividos por essa relação, outro coisa que pode ajudar você é conversar com suas filhas e explicar a situação de forma breve. Um abraço
Olá João Vitor! Obrigado por escrever. Teu texto sugere que você está avaliando as coisas sem o distanciamento e neutralidade necessários, para que possa agir com a melhor ponderação. Você está identificando, em certa igualdade a história que relatou de si com a história que supõe ocorrer com sua filha. Cada pessoa é única, cada tempo é único, cada configuração familiar e diferente, cada pessoa interpreta as vivências de um jeito.
Será enriquecedor e gerador de direções consistentes, você passar por avaliação detalhada da situação.
Estaremos a disposição para tanto.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
