Sem pretensão e intenção de ambas as partes, nossa amizade (colega de trabalho a principio), acabou se transformando num amor, numa paixão. E lá se vão 8 meses, de muita conexão e de momentos bons, porém agora decidi que não quero mais continuar com essa relação mesmo ele sendo maravilhoso comigo, haja vista que tenho consciência que ele nunca vai deixar a esposa, mesmo parecendo sentir o mesmo por mim. Como consigo me afastar desse amor? Somos antes de tudo amigos e sei que será difícil esse processo (já tentei outra vez após uma conversa com ele que queria me afastar e não obtive êxito), tanto que dessa vez eu não quero nem ter uma conversa, quero apenas parar de falar e conseguir me afastar.
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4 JUN 2024
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Ana
O problema não é esse "amor proibido"
O problema é voce ser verdadeira com seu marido e ele ser verdadeiro com sua esposa.
ambos, não está sendo sinceros com seus parceiros, estão fingindo, estão escondendo a verdade e não há nada superior à verdade.
Como você lida com esta situação dentro de si mesma?
Até quando vais conseguir fingir, viver isso sem ser descoberta?
A verdade sempre virá, no seu momento oportuno. Como vai enfrentar?
Amar é bom, amar não tem limites, a vida não põe limites, mas o sistema impede, proibe, gera culpa, medo...
Precisa viver a sua vida e aprender lidar com as leis do sistema em seu favor, com muita flexibilidade e diplomacia, sem nunca trair a si mesma(o).
É uma liberdade e uma escolha.
Abraços
4 JUN 2024
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Bom dia, Ana! Obrigado por escrever. Teu texto indica três fatores dificultadores da vinculação: o homem é casado; vocês são colegas de trabalho (o que mistura papéis ), algo muito difícil para separar. Você não vive a condição de casada. De outro lado, o amor mesmo, o amor para valer, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, tem que ser o amor próprio. Invista no amor próprio. Retome tuas metas, planos históricos, foque neles. Não precisas, exatamente se afastar das pessoas, precisas vivenciar a prioridade de se aproximar de si mesma, tendo dinâmica de vida, com consciente aproveitamento do tempo e direcionamento das ocupações mentais e físicas.
Será enriquecedora, no início, a contribuição científica de um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.