Como ajudar minha filha a se enturmar? Ela tem 10 anos.

Feita por >Verônica Espinosa · 1 set 2014 Timidez

Sou separada do pai da minha filha há 4 anos, e há 8 meses nos mudamos para uma cidade diferente da do pai dela e uma nova escola. No início ia tudo bem, fez amigas e estava feliz. Agora tem reclamado e chora que uma das amigas a exclui do grupo, alega que sempre fica sem dupla nos trabalhos e sozinha no recreio. Diz que essa menina, que no inicio a recebeu bem na escola, é a "chefe' do grupo e às vezes a insere em outras a isola. Não consigo entender principalmente a mudança de comportamento, ela estava feliz e ia bastante na casa dessa amiga. Ela diz que não houve briga, que a amiga muda de "melhor" amiga toda semana e que nessas mudanças ela é sempre a terceira opção. Em conversas, sugeri que ela conhecesse outras pessoas, mas ela se coloca em uma posição de esperar pela menina e "aceitar as sobras". Estou preocupada.

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A melhor resposta 2 SET 2014

Entendo sua preocupação. Mas nessa idade é normal fazerem muitas amizades e trocarem de "melhor amiga". Sua filha preferiu agir dessa forma em esperar da amiga um possível "reatar" da amizade, pois além de ter criado um laço e vínculo afetivo com essa amiga, demonstra ser sensível a isso. O fato dessa amiga ser a "chefe" do grupo, não deve excluir apenas a sua filha, e se isto for recorrente pode ser algo pessoal sim, podendo ser observado pela professora do colégio por exemplo, se isto estiver trazendo mudanças acentuadas no comportamento da sua filha. Você fez correto em sugerir procurar novas amizades, mas acredito que em algumas conversas e com a experiência que esta vivendo, apesar da pouca idade, é capaz de perceber até que ponto essa "primeira" melhor amizade de infância não está a ajudando e que conhecerá muitas amizades ainda.

Suellen Viana Psicólogo em Aracaju

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20 ABR 2015

Bom dia Verônica,

Melhor forma de ajudar sua filha é possibilitar um espaço de segurança para ela, uma vez que ao mudar de cidade, de escola e a distância do pai, de algum modo abalou essa segurança. É importante ficar atenta a essa mudanças no comportamento de sua filha e no sofrimento que ela tem vivenciado.
Oriento que busque ajuda na psicoterapia infantil, isso ajudará sua filha a desenvolver estratégias para lidar com essas questões.

Att
Samara Oliveira
CRP: 02/17040

Humaniza Psicologia e Serviços Integrados Psicólogo em Petrolina

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27 NOV 2014

Oi Veronica boa tarde, é comum a criança apresentar esses sentimentos frente a uma situação inusitada. É necessário apresentar a sua filha um repertório de habilidades sociais além de uma escuta empática onde ela venha sentir segurança e fortalecer sua autoestima.

Erika Ricci

Erika Ricci Psicólogo em São Caetano do Sul

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9 SET 2014

Verônica, boa noite, é de fato importante estar presente e observar com cuidado o comportamento da sua filha, procurando não invadir seu espaço, porém, cuidando. Você diz que no início da separação tudo corria bem e depois houve uma mudança; certamente essa mudança ocorreu muito em virtude da sua filha estar iniciando a puberdade e os hormônios estarem "em ebulição", essas mudanças são frequentes nessa fase, dê tempo a ela, acompanhando-a com muito afeto e se possível leve-a a um ou uma psicóloga infantil. Certamente isso ajudará a sua filha elaborar os conflitos que povoam sua cabecinha, no mais, estimule-a a buscar outros relacionamentos como você tem feito, mas sem forçar nada, deixando-a à vontade.

Psicóloga Martha Veloso Psicólogo em Salvador

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9 SET 2014

Olá Verônica,
Sem dúvida alguma todas as mudanças vividas pela sua filha de uma forma ou outra influenciam na conduta dela hoje.
Acontece que realmente pode estar sofrendo de exclusão e tal vez bullying na escola.
Converse com as autoridades da escola, tente encontrar alguém que possa ajudar quando ela estiver em sala de aula. Fale com algum professor ou professora sobre como esta se sentindo sua filha, pode ser a coordenadora.
Por outra parte, sua filha precisa de aumentar a autoconfiança e autoestima para lidar com este tipo de situações, pode ajudar consultar um psicólogo, também ajuda fazer esporte e atividades que impliquem desafios e que ela goste.
Não sei se ela continua se comunicando com o pai e continua tendo apoio dele, seria importante que o pai consiga dar esse suporte.
Não deixe passar muito tempo, converse muito com ela, tente entender pelo que esta passando, escute muito e fale só quando tenha certeza de que o falado só vai fazer sentir ela mais segura.
Abraço,
Susana

Susana Rodriguez Iglesias Psicólogo em Balneário Camboriú

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4 SET 2014

Bom dia, Verônica!

Penso que, nesse momento, sua filha está passando por uma transição, onde os grupos são importantes. Porém, como alguns colegas já pontuaram, nesse momento o passo a ser tomado é verificar assuntos/atividades de interesse dela e juntas, sem imposição, tentar compartilhar.
Não estou com isso, sugerindo que ocupe o lugar da amiga, mas sim suscitar nela a abertura para novas amizades. Dessa forma ver que estar em grupo é importante, porém fazer o que gosta independente da companhia é ainda mais importante. A ajuda de um profissional também seria bom, porém seria interessante que as duas fossem juntas.

Isabel Lucas Psicólogo em São Paulo

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4 SET 2014

Oi Verônica, boa noite.
Crianças sentem medo, raiva, tristeza como todos nós. Sua filha está longe da área de conforto dela, com outra escola, amigos e longe do pai. Atendo muitas crianças e as queixas dos pais quase sempre se diferem das queixas das crianças. Isso porque elas têm dificuldade de assimilar e muitas vezes verbalizar o que realmente sentem.
Um bom psicólogo infantil ajuda a criança a entender suas emoções e a se fortalecer enquanto pessoa. Dessa forma, ela se sente apta a lidar com as situações do mundo.
Verônica, essa mudança de cidade com certeza acarreta muitas mudanças significativas na vida da sua filha. O fato dela a principio parecer se adaptar a nova escola não quer dizer que de fato ela se sinta segura. Um psicólogo pode a ajudar muito.

Isabella Ruiz

Isabella Ruiz Psicólogo em Belo Horizonte

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2 SET 2014

Olá Verônica,

Entendo o problema e é preciso ficar atenta pela mudança de comportamento da sua filha.
Em primeiro lugar, é importante entender o que acontece.
- Crie oportunidades para que sua filha participe de atividades que goste. Esta é uma boa forma de estimular seu convívio social.
- Não force sua filha a participar de alguma atividade. Pelo contrário: chame a atenção dos pontos interessantes e divertidos que esta atividade poderá proporcionar. Caso ele se recuse a participar, não critique o seu comportamento e nem o compare com as outras crianças: essa atitude só contribuirá para a sua baixa autoestima.
- Seja modelo para a sua filha, pode ser que o está faltando seja apenas mais treino para as situações sociais.
-Se o isolamento estiver interferindo muito na vida de sua filha, a ponto de não querer ir mais para a escola e nem sair de casa, é prudente buscar a ajuda de um profissional. Nessa fase é natural ela querer a companhia de seus amigos e se ela não está conseguindo se relacionar, com certeza está sofrendo e precisando de ajuda para vencer suas dificuldades.

Daniela Depolli

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2 SET 2014

Olá Verônica! Problemas de relacionamento são muito comuns na infância e adolescência, principalmente porque eles ainda estão aprendendo a como lidar com as dificuldades. Seria importante entender como ela se sente e porque ela age assim e, se for o caso, treinar habilidades necessárias para a interação social; caso a situação se prolongue, é importante que vocês procurem um profissional para ajudá-la.

Anônimo-212709 Psicólogo em Salvador

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2 SET 2014

E necessário realizar um psicodiagnóstico para saber o que ocorre, realizado avaliação neuropsicológica, aplico algumas provas cognitivas e de personalidade para obter um parecer sobre o funcionamento das pessoas. Caso haja interesse podemos marcar uma entrevista inicial. Att.

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2 SET 2014

Bom dia Verônica, acredito ser importante verificar se não se trata de um caso de bulling . Sua filha pode estar atravessando um período difícil , pois a vinda para outra cidade pode ter sido absorvido por ela como um rompimento com o pai. Enfim, só conversando com ela para poder ajudá-la.

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