Bipolar: o que eu posso fazer?

Feita por >Annie · 14 jul 2020 Transtorno bipolar

Tenho uma vizinha 17 anos, conheci seus pais. Recentemente ela me contou sobre sua vida. Diagnosticada pela psicóloga da escola como bipolar a mesma já passou por várias situações traumáticas, tanto com os familiares quanto com uma experiência em abrigo após ação do conselho tutelar, a mesma teme por sua vida porém não sei como ajudá-la.
Várias coisas me levam a acreditar no que ela fala, pois a mãe da referida também conversa comigo porém sempre levando aparentemente a acreditar que oculta alguns fatos.

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A melhor resposta 23 JUL 2020

Olá Annie! seja bem vinda! Primeiramente te parabenizo pela preocupação que esta tendo com sua vizinha, independente de qualquer encaminhamento do caso, sua atenção pode estar fazendo diferença para a menina. Sobre o diagnostico de bipolaridade informado pela escola não te preocupes tanto, como psicologa humanista considero que comportamentos "diferentes" podem ser tentativas do organismo de ajustar-se a si e ao ambiente que vive, é esperado que pense o pior pois vem passando por experiencias muito traumáticas nos últimos tempos.
Se conseguir escutar os dois lados sem julgamento, sem juízo critico possa sentir melhor a situação e sugerir algo que possa contribuir com melhora da família.
Espero ter contribuído !
Sigo a disposição
Eliani/CRP07/28876

Eliani Cristovam Psicólogo em Porto Alegre

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14 AGO 2020

Boa noite Annie, é muito boa a sua atitude em se preocupar com o próximo, parabéns, mas, tem que ter cuidado, é uma situação delicada, pois é complicado tentar ajudar em situações em que você não tem outras informações, sugiro que, pare e pense, se a filha de 17 anos falou da doença dela e que passou por várias situações traumáticas, ficou em abrigo por determinação do conselho tutelar, o que pode ter acontecido, ela não te disse, logo, qual o motivo da mãe não ter te contato sobre a filha ser bipolar, outra sugestão é você observar o comportamento de ambas mãe-filha, e veja o que é verdade ou se é alguma situação referente ao transtorno bipolar. Sugiro que, pesquise sobre transtorno bipolar.

Eliane Weber Psicólogo em Salvador

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22 JUL 2020

Olá Annie. Ela faz acompanhamento com psiquiatra? Se não, sugiro que ela procure ajuda, pois, bipolaridade precisa de medicamento e terapia com profissional de psicologia. Acolha sua amiga, mas converse com ela para que procure ajuda profissional. Boa sorte!

Maria Eni de Mattos Psicólogo em Guarapuava

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21 JUL 2020

Olá Annie!
Você não pode e não deve tentar ajudar, pois é um caso delicado e exige se a necessidade de um profissional competente para fazer um tratamento multidisciplinar com psiquiatra, psicólogo e assistente social.

Waldir de Oliveira Psicólogo em Santo André

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15 JUL 2020

Olá Annie! Grato por participar. Diagnósticos da área psicológica exigem muito cuidado, são passíveis de revisão. Um mesmo diagnóstico em pessoas diferentes, pode sofrer variações em diversos graus e formas de manifestação. Assim sendo, sempre é importante ver a pessoa inteira, maior do que o diagnóstico, ver a pessoa para além do "problema". As pessoas com bipolaridade precisam de muita astúcia, persistência, sensibilidade, pois elas, ao mesmo tempo em que sofrem, costumam experimentar alto poder de manipular seus próximos. Como ela tem dezessete anos, você é vizinha e a quer ajudar, será importante você sensibilizar alguém que seja próximo dela, maior de dezoito anos, para ajudar na busca por ajuda e melhor avaliação das condições dela. Há necessidade de os responsáveis por ela, serem sensibilizados e concordar com possível conduta psicológica, talvez com a necessidade de intervenção psiquiátrica. Por enquanto, é importante que ela não fique sozinha, que haja alguém, apoiando e cuidado para ajudá-la a direcionar a vida. Não é possível, por enquanto, pensar maiores detalhes, pois essa hipótese diagnóstica exige uma investigação profunda e detalhada, para que se tome as melhores providências possíveis.
Espero ter ajudado. Estou à disposição para aprofundamentos que se fizerem necessários.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, cuide-se!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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