Alguém poderia me orientar?

Feita por >Júnior Monteiro · 23 fev 2023 Abordagem psicológica

Boa tarde.
Sou homem, 54 anos. Fui casado por 10 anos. Separei-me há 12 anos.

O motivo da minha separação, foi devido um sério problema de disfunção erétil que eu apresentei na época, com 40 anos.
Nos últimos dois anos do meu casamento, o sexo quase não existia.

E quando acontecia, era frustrante tanto para mim, que não conseguia uma ereção satisfatória, quanto para minha mulher, que também não se satisfazia.

Ela se cansou dessa situação, e nos separamos.
Assim que nos separamos, eu ainda não havia buscado tratamento médico para meu problema.

Passei a sair com várias mulheres que tinha no meu Facebook (sempre fui um cara de boa aparência, bom papo e nunca aparentava idade real).
O problema se repetiu com todas, e então saia uma ou duas vezes apenas.

Por fim, meu problema de disfunção já havia se agravado, eu havia buscado ajuda profissional, e fazia uso de injeções intracavernosas, que também pouco funcionaram.

Conheci uma última mulher, em 2012, casada, do interior de São Paulo, chamarei de Silvia.
Encontrei com ela algumas vezes, e nos apaixonamos.
Falei pra ela sobre meu problema, e ela entendeu.
Viajava algumas vezes por mês, passava um ou dois e voltava pra São Paulo.

Passados 04 meses do nosso relacionamento, eu tomei uma decisão radical: não iria mais encontrá-la e não sairia com mais nenhuma mulher, pois estava frustrante não ter ereção, mesmo com injeções, sendo recomendado o uso de prótese peniana, da qual abri mão, principalmente pelo custo elevado.

Passei 10 anos sem nenhum contato físico com nenhuma mulher, de 2012, quando me encontrei a última vez com a Sílvia, até final de 2022.

Isolei-me e me dediquei apenas a minha família e ao meu trabalho. No começo foi difícil enfrentar a solidão. Mas depois de um tempo, passei a apreciar apenas a minha companhia.

Durante esse período, 10 anos, de 2012 até o final de 2022, a Sílvia, que era casada, se separou, mas nunca deixou de me ligar ou mandar mensagens, tentando reatar, mesmo com o meu problema grave de disfunção erétil.

Eu evitava atender ou responder suas mensagens. Passava meses e eu respondia. Queria que ela me esquecesse. Mas ela nunca esqueceu, mesmo estando em outros relacionamentos.

Até que, em setembro de 2022, depois de centenas de ligações e mensagens dela, eu resolvi conversar com ela.
Devido ao longo tempo sem beijar ou abraçar uma mulher, 10 anos, acabei “cedendo”, e fui me encontrar com ela, em outubro de 2022, já morando sozinha e com seus três filhos.

Meu problema de saúde era visível, mas ela não se importou, e tentei de todas as formas proporcionar algum prazer a ela.

Imediatamente, me apaixonei novamente, e passei a frequentar a casa dela com regularidade, e ela vir até a minha em São Paulo.

Analisei sua personalidade nesse período, e desconfio que ela sofre de Transtorno de Personalidade Narcisista e/ou Histriônica. Ela é dramática, se eu falo por acaso que vou desistir, ela chora, faz drama. Usa roupas curtas e coladas ao corpo, destacando seus atributos físicos.

Flerta com outros homens na rua ou em qualquer lugar e não disfarça. Tem mais de 4.000 seguidores homens no seu Facebook e mais de 3.000 no Instagram. Fora outras redes sociais que eu não sei, e fora contatos do Whatsapp.

Sou homem dependente emocionalmente, carente, solitário, com baixa autoestima, depressivo, por conta do meu problema de saúde.

E ela percebeu isso, e passou a me usar e me manipular para que eu faça todos seus caprichos, e hoje me sinto pior do que quando voltei a me encontrar com ela. Eu estava até bem, minha vida seguia sem nenhum problema, exceto a disfunção. Mas isso não me atrapalhava, já não sentia falta de sexo.

Para agradá-la, me endividei com vários empréstimos para pagar em até 07 anos, em torno de 30.000/35.000 reais, pago seu aluguel e todas as suas despesas, pois o meu medo de rejeição é muito forte.

Afastei-me da minha família, raramente falo com irmão ou pais.
Ela percebeu a minha carência e dependência emocional, e que faço tudo por ela, e se vale disso para me manipular.
Não sei o que fazer. Não consigo terminar, dar um basta nisso.

Ela passou 10 anos correndo atrás de mim, e eu ignorando, não porque eu queria, mas por causa do meu problema de saúde, e agora sou eu que corro atrás dela, implorando migalhas de atenção e de um suposto “amor” que ela diz que existe, mas que não acredito que exista.

É uma relação tóxica, onde ela se vale da minha situação de carência e baixa autoestima, e eu, com medo de rejeição e carente de afeto, me sujeito a fazer tudo que ela quer.

Preciso de uma ajuda ou conselho urgente, pois isso já está começando a afetar minha vida com familiares e no trabalho. Não sei o que fazer e como fazer, para sair disso e me reerguer emocional e financeiramente.

Agradeço qualquer palavra de ajuda e orientação.

Obrigado e me desculpem o texto grande, mas foi necessário para que compreendessem um pouco meus problemas.

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