Namorei por 4 anos(iniciei o namoro quando tinha 15 anos) e nos primeiros dois anos tudo foi ótimo, porém algumas atitudes dele que é três anos mais velho que eu, começaram a me deixar meio aflita, parecia que só eu estava querendo fazer as coisas no quesito financeiro (para sairmos com o nosso próprio dinheiro) e ele só queria ficar jogando basquete com os amigos. Por um lado, sempre fui compreensiva e pensava "ah ele faz isso, pois na casa dele é um monte de coisa e isso serve de escape" e então eu mantinha a rotina, de faculdade onde eu ajudava ele também (fazemos o mesmo curso e ele sempre pedia pra ajudar ele nos trabalhos e acabava que eu fazia, então dava conta dos meus e dos deles), de estágio e quando chegava a noite descobria que ele passava o dia fora e não se mexia para procurar um emprego. Até que na virada de 2024, falei para ele tomar uma atitude e fui com ele até a entrevista e hoje ele está empregado mas eu desgastei demais. Ele é um menino de bom coração, alto astral, divertido e carinhoso. Mas eu venho me questionando sobre toda essa situação que relatei mais a "crise" dos meus 20 anos, onde perguntas do tipo: "Será que eu estou vivendo certo?" "Será que eu não estou aproveitando da melhor forma?" "Será que eu não deveria estar me arrumando melhor e saindo com as minhas amigas?". Resolvi terminar, mas não foi do dia pra noite, pensei nisso por 2 meses, tentava sempre ver o lado positivo, mas não deu. :( E agora não sei se eu fiz certo, pra ser sincera nem tanto pensando em mim, é mais nele, apesar de tudo quero ver ele bem e feliz, independentemente se será comigo (no futuro visto que somos muitos novos, eu 20 e ele 23 anos) ou com outra pessoa.
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16 MAI 2024
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Olá Mari,
Parece que você passou por um período de muitas reflexões e tomou uma decisão difícil, mas que você sentiu ser a melhor para ambos. É normal se questionar se tomou a decisão certa após um término, especialmente quando você se preocupa com o bem-estar da outra pessoa.
É admirável que você tenha sido compreensiva e tenha apoiado seu ex-namorado, mas é importante reconhecer quando uma situação está causando desgaste emocional e não está mais saudável para ambas as partes. Você merece um relacionamento onde haja equilíbrio, respeito e reciprocidade.
Lembre-se de que é normal ter dúvidas e sentimentos conflitantes após um término. Dê a si mesma tempo para processar suas emoções e não se pressione para ter todas as respostas imediatamente. Ficar bem consigo mesma e cuidar de seu próprio bem-estar é fundamental neste momento.
Se você sentir necessidade, considerar falar com um terapeuta ou conselheiro pode ser útil para ajudá-la a entender suas emoções e navegar por este período de transição. Você fez o que achou melhor no momento, e isso é o mais importante.
Boa tarde, Mari! Obrigado pela pergunta, obrigado pelo contexto apresentado. Você fez certo. Parabéns! Em nossa cultura complexa as pessoas precisa contar com turmas de colegas e conhecidos éticos e saudáveis, precisam estudar com consistência, precisam se preparar e consolidar vinculação com trabalho, praticar esportes coletivos de contato, vivenciar arte e cultura, com preponderância desses aspectos sobre namoro, entender melhor a natureza humana, até aproximadamente os vinte e sete anos de idade. Antes disso namoros, devem ser mais para amadurecer, se conhecer, do que para implicar continuidade. Assim sendo namoros para pessoas de vinte anos, deve ser secundário, na maior parte das vezes, terminar.
Estou a disposição para maiores aprofundamentos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá, como você relata, você é jovem e tem muitas coisas pra viver. Aproveite esse momento para buscar reponder as questões que te incomodam, a buscar o que realmente te completa. Saber se tomou a decisão certa ou não, só o tempo dirá, mas você não precisa deixar o tempo ditar o seu futuro, você pode focar no seu autoconhecimento e descobrir o que realmente a faz bem. Fico a disposição para falar como a psicoterapia pode ajudá-la neste processo, abraços
Mari
Voce já conheceu ele, sabe como ele se escora em voce... ele como homem deveria ter este cuidado, pois ele seria o provedor e protetor da família, mas ele se mostrou fraco e isso não te serve, não é isso que você procura.
Decisão tomada, novas escolhas virão. Siga em frente e não olhe para trás. A vida te deu a liberdade para fazer experiências e por teu livre arbítrio poder escolher... cada escolha gera seus resultados. Se não estiver satisfeita com os resultados da última escolha, mude, faça novas escolhas. Isso é viver. Dificuldades virão, inevitável, mas saberá encontrar soluções pois aprendeu a decidir e confiará em si mesma. Ninguém é mais poderosa do que voce mesma. Confie em si mesma.
Pode também fazer Terapia para ser auxiliada nesse processo de tornar-se si mesma, ser dona de si mesma, das suas escolhas e decisões, resolver dependências e ter a permissão de si mesma para ser a mulher que você quer para si mesma.
Abraços.
