Tenho 20 anos e minha mãe não aceita meu namorado.

Feita por >Gabi · 15 jul 2022 Terapia familiar

Eu tenho 20 anos, e meu namorado 24, ele é muito bom pra mim, me ajuda com minha ansiedade e tudo mais. Me faz sempre bem. Mas minha mãe não aceita. Sempre morei com minha mãe sozinha, meu pai faleceu. E me sinto culpada de ir pra casa dele e deixar ela sozinha, tenho irmãos mas não ligam. E ele não pode vir na minha casa pq ela não deixa, e ele mora longe. Eu me sinto mt mal, sinto obrigação de terminar com o amor da minha vida. Pra ficar de bem com todos

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A melhor resposta 18 JUL 2022

Olá Gabi ;).
Obrigada por sua interação aqui.

Costumo dizer que dentro de nossa família estão nossos maiores desafios. Esse é o espaço social onde as pessoas são como são (sem máscaras, pura e honestamente). O desafio é que além disso, também são relações em que nos inserimos "sem ter muito como correr": é enfrentar, aprender, superar. Dado isso, precisamos ter um olhar para um processo natural da vida humana: início da vida adulta, construção pessoal/profissional, constituição de família. É um momento bem desafiador na vida das pessoas: fazer escolhas, tomar decisões, construir algo novo deixando de estar ou fazer o que até então a dependência dos pais permitia. Os filhos crescem e seguem seu próprio caminho. Parece que esse agora é seu momento.

Isso não se significa que, para além da teoria, a prática não irá nos exigir superações, enfrentamentos, mudanças. E todo processo de mudança gera um certo desconforto e insegurança, tanto para si quanto para os pais.

Você já tentou conversar com sua mãe? Entender o que ela sente ou porque se preocupa? Já tentou apenas ouvi-la? E, a partir daí, ser ouvida e entendida também? Parte dos conflitos podem ser enfrentados com uma comunicação empática, objetiva, clara, sincera. Mas claro, talvez possa não ser tarefa tão fácil. Pode ser trabalhoso, gerar conflitos de início.

Somos seres sociais e de relação. Ao mesmo tempo que confirmamos a essência do outro, esperamos sentir-nos confirmados, amados, pertencentes a um grupo, reconhecidos como e por quem somos. Mas é um tanto quanto trabalhoso expressar o que sentimos, desenvolver uma comunicação clara, solicitar honestamente o que precisamos e o que podemos oferecer. Família diz sobre limites, diz sobre o modo como vamos aprendendo a nos relacionar conosco mesmos e com a vida, o mundo, as pessoas.

Sugiro que você busque um acompanhamento profissional de psicologia, em Psicoterapia, para te ajudar a desenvolver e amadurecer habilidades de autoconhecimento, enfrentamento, socialização. Desenvolver-se pessoal, emocional e mentalmente pode te ajudar muito nesse processo de convivência em família sem precisar abrir mão de si e de suas necessidades pelo caminho.

Então, acredito que seja um bom momento para investir em seu autoconhecimento, elevar sua autoestima, desenvolver mais segurança e assertividade. um ponto de partida importantíssimo para elevar sua qualidade de vida e a satisfação com essa relação é refletir sobre o que você quer para você? Como essa relação te alimenta? Está bom para si como está? Até quando quer/pretende/consegue estar aí se continuar como está? E, ainda, o que é possível que você faça para alcançar toda essa plenitude?

Sugiro que você invista em você, em seu desenvolvimento pessoal. O que fatalmente irá fortalecer e amadurecer suas relações, consigo mesmo e com as outras pessoas. Faça terapia para desenvolver a sua autoestima.
Espero tê-la ajudado.
Caso precise de ajuda com isso, conte comigo! ;)
Christiane Teixeira
Psicóloga

Christiane Teixeira dos Santos Psicólogo em São Carlos

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7 AGO 2022

Gabi,
Primeiro, precisa romper, cortar o cordão umbilical psicológico com a sua mãe.
De agora em diante, voce deve ser pai e mãe de ti mesma; voce deve assumir a responsabilidade por voce mesma pelo que produz, pelo que causa. Tua mãe te colonizou e agora quer que voce fique com ela.
Voce não nasceu ara ser companheira da tua mãe; nasceu para se realizar; voce veio através dela mas não é dela.
Voce precisa recuperar a tua intelig~encia natural; voce foi forçada a substitui-la pelos ensinamentos que recebeu da família, pela escola, pelas crenças, pela religião, pela cultura.
Por isso se sente culpada e sempre ligada ao que a mãe determina.
De deixar o namorado em favor do que os outros querem, voce sofre, teu namorado sofre e a família sofre.... ninguém ganha.
Não espere que ela te libere, é uma conquista tua, tua liberdade, a responsabilidade dpor ti mesma.
O que decide? O que escolhe? o teu futuro depende da tua decisão e escolha.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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16 JUL 2022

Olá Gabi! Obrigado por escrever. Primeiro: o amor da tua vida, precisa ser você mesma. Certamente tua mãe, com erros e acertos, com coerências e incoerências quer o seu bem. É importante tentar compreender os fundamentos para ela não gostar do seu namorado. Certamente ela quer te proteger de algo que ela acha adequado. Ninguém é dono da verdade, mas mães, mais vividas, amando seus filhos, lutam para eles não vivam situações desagradáveis no futuro.
Namoro é experiência para se conhecer melhor: na maior parte das vezes termina. Vínculo com mãe é permanente, na imensa maioria das vezes, confiável, predominantemente positivo. Lá pelos vinte e cinco, começa a se consolidar buscas mais autônomas e mais vividas. Agora, o namoro consigo mesma, esse persiste por toda a vida.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue são reais. A maior parte dos políticos são falsos, a grande maioria dos ditos "lideres religiosos" querem é dinheiro, são atores, falsos, comerciantes da fé, opositores do conhecimento. Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Retome as máscaras, evite aglomerações e elimine criadouros de mosquitos.

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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