Tenho Asco do meu Pai, Sou filha unica, Cresci longe dele eu sempre ia atrás dele, mas ele nunca me procurava.
Meus pais sao separados desde que nasci, creci longe dele. Sou a única filha dele. Porem ele perdeu o movimento dos braços e eu que estou dando assistencia, devo? Sou obrigada???
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6 JUL 2022
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Oi Caroline,
Teu pai veio antes de você... ele tem os seus problemas para resolver, ele deve resolver os seus problemas; te deixou a ver navios e agora perdeu os braços... de uma forma ou de outra ele precisa resolver o seu problema.
Voce veio através do seu pai e da sua mãe, mas não é deles... veio para se realizar e não para cuidar do pai.
Pode até cuidar, se isto for da tua escolha, porém, antes, precisa realizar a ti mesma. Não deixe os teus sonhos e a tua realização para cuidar do pai. Obrigado, não é. Pela vida não. Não sei o que diz a lei dos homens, a lei social...
Prioritária é a tua realização e quando tiveres condições, podes cuidar também do pai... se for do teu agrado.
Olá Caroline, espero que esteja tudo bem com você.
Você não deve se sentir obrigada a fazer nada ao longo de sua vida. No entanto, ter responsabilidade sobre determinada situação, ou sobre determinada pessoa, é sinal de maturidade, e de escolha consciente, que pressupõe um certo grau de compreensão que extrapola o sentido de obrigação, e passa pelo sentido de necessidade, responsabilidade, escolha consciente. É interessante você buscar um Psicólogo com quem possa conversar profissionalmente sobre essa questão e sobre sua dúvida, e buscar compreender como pode inseri-la dentro de sua vida sem que haja um prejuízo para seu lado emocional e mental ao longo de seu processo de escolha. A escuta profissional vai te ajudar e te dar suporte para que você possa tomar as melhores decisões, tanto para você quanto para seu pai. Se possível, leve essa questão para um Psicólogo, para que ele possa trabalhá-la junto a você.
Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem!
Um abraço!
Olá Caroline.
Você pode escolher ressignificar a ausência do seu pai na infância, aproveitar este momento para entender os motivos dele, fazer a diferença na sua e na vida dele. O perdão liberta, a caridade te trás paz interior.
Jane Assunção.
Olá Caroline, entendo perfeitamente o sentimento que você trás com relação ao seu pai. Seria interessante colocar para fora todo esse sentimento que a está adoecendo com um profissional da psicologia para que você possa lidar sem adoecimento, até porque não tem outro jeito, só tem você para cuidar dele. Logo na terapia você pode trabalhar a redução de danos a sua saúde mental.
Espero ter ajudado da melhor forma. Att à psicóloga Ussénade Maria de Oliveira.
Olá Caroline.
A escolha de dar assistência ao seu pai é sua e somente sua. Eu sempre digo que o momento em que somos mais solitários é o momento em que fazemos nossas escolhas. Até mesmo quando não escolhemos o que fazer, estamos fazendo uma escolha - a de não escolher! Então, a questão é como fazer essa escolha? O que é importante para ajudar você a fazer suas escolha com o menor dano possível? Para si e para os outros? Pense como você se sentirá ao escolher o caminho tomar. Como você se sente em dar a ssistência ao seu pai? e como você se sentirá ao não dar essa assistência? Pensando em como se sentirá depois da escolha. Não será fácil, muitas emoções acontecerão nesse caminho. Vejo aí questões a serem tratadas e aconcelho que procure um psicoterapeuta para ajudar você a se compreender melhor em relação a esses sentimentos.
Bom dia, Caroline,
Lidar com a ausência do seu pai deve ter sido difícil ao longo da sua vida, e de repente agora ter esta convivência forçada pode ser desgastante.
Nunca houve de sua parte um interesse por conhecer mais sobre ele? Entender um pouco mais sobre a sua história e o que os distanciou?
E por que agora ele volta à sua vida?
Obrigada, você não é. Mas pense nisso como uma oportunidade de encerrar velhos sentimentos ruins na sua vida, uma forma de conduzir a sua vida com mais leveza. Você não deve nada a ele, apenas a você mesma.
A psicoterapia ode ajudá-la a lidar com estas questões. Se for uma necessidade cuidar dele, entender o que, em você, está sendo mobilizado por esta reaproixmação.
Se quiser conversar, fico à disposição.
Olá Caroline.
Me parece que legalmente o parente mais próximo tem o dever de se responsabilizar pelo idoso que necessita de cuidados básicos. Isso não quer dizer que você precisa ser necessariamente "a cuidadora" dele, deixar o seu emprego ou afazeres e sim que deve se responsabilizar pela supervisão dos cuidados de alimentação, higiene e tratamentos médicos. O afeto que sente por ele relacionado a mágoas do passado e dificuldades da situação atual você precisa tratar em terapia familiar. Acredite que para cada problema pode haver várias soluções. No início pode parecer que está num turbilhão de problemas que se avolumam e não vê nada a sua frente a não ser a névoa que gera insegurança e medo. Mas a medida que deixa a poeira abaixar e começa a ver as várias soluções que pode escolher ou testar para ver se funcionam você poderá inclusive se surpreender com você mesma e com a sua capacidade de solucionar problemas. Você poderá obter ainda ajuda com profissionais da área jurídica, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, planos de saúde se ele tiver. Ou seja, certifique-se de todos os seus direitos co as redes de contato que tiver, seja da rede pública, da comunidade ou particular para que tenha a ajuda que necessita neste momento e no futuro. Fico à disposição.
Maria Nair de Castilho Ramlow
Psicóloga
Olá Caroline! Obrigado por perguntar. Há muitos dados da história e da configuração familiar que você não citou. Qual será a idade dele? Haverá outras pessoas próximas que poderão cuidar dele. Sendo algo inevitável, é preciso dar um significado que lhe seja adequado. Muitas vezes, acontece de as pessoas cuidarem de quem nunca viram, cuidarem de quem não lhes é agradável. Qual será o fundamento de seu asco por seu pai? Será bom que você consiga conversar tecnicamente com um psicólogo para que possa dar outro sentido a esses cuidados ou encontrar alternativas para a questão.
Obrigação implica energia desfavorável.
Estaremos a disposição para aprofundamentos.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue são verdadeiras. A maior parte dos políticos são falsos, a grande maioria dos ditos, "líderes religiosos" querem é dinheiro - são falsos, atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção. Há até alguns falsos cientistas. Diante disso sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Resgate a máscara, evite aglomerações e elimine os criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Ei, Carol
Eu sinto muito que você tenha passado por isso. Imagino o tanto de vivências desagradáveis devam estar relacionadas ao seu pai e como elas devam estar aflorando diante desse cuidado desagradável.
Se você me pergunta de é obrigada, suponho que haja aí uma obrigação moral imputada pela sociedade. Espera-se que você cuide. O que não tira de ti a liberdade de escolha. Entretanto, ao fazermos escolhas, é interessante ter em mente que ela acarreta consequências que teremos de lidar também.
Sugiro que aborde a tua relação com teu pai (nesse momento presente, no passado e no futuro ou não desse cuidado) num processo de terapia, caso você já esteja em um, assim será possível tomar essa decisão de forma consciente e segura de teus posicionamentos.
Se ainda não está num processo de terapia, fico a disposição caso queira iniciar um, mas de qualquer forma, boa sorte no teu caminho
Você se sente obrigada? Se há uma recusa da sua parte, consegue distinguir se é originado do rancor por não ser procurada por seu pai ou simplesmente não faz sentido estar como cuidadora? São esses alguns caminhos a serem desbravador em uma psicanálise, não facilitados por experiência, mas sustentados, ao menos, por uma escuta genuína. Agora, legalmente, não sou capar de afirmar se és obrigada ou não.
